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domingo, 6 de maio de 2012

Vídeos da Decisão Carioca


Treinador falou após a derrota para o Fluminense na primeira partida da final do Campeonato Carioca



Fluminense x Botafogo - Campeonato Mineiro - Lucas expulso (Foto: Bruno de Lima)
Lucas foi expulso e desequilibrou o Botafogo na decisão 
(Foto: Bruno de Lima)

Oswaldo de Oliveira, técnico do Botafogo, após a derrota para o Fluminense na tarde deste domingo por 4 a 1, analisou a partida, afirmando a boa qualidade técnica do primeiro tempo.
- Nós tinhamos um jogo bom, no primeiro tempo. Jogando bem dos dois lados, fizemos logo um gol, Fluminense partiu para cima e estavamos contendo bem e empataram. Até dez, 12 minutos, era igual - afirmou o treinador, que ainda falou sobre o lance da expulsão.
- Uma situação que não tínhamos passado aconteceu. Nosso time não recebeu bem a expulsão e fiquei torcendo para o intervalo técnico. Logo eles fizeram o segundo gol e eu esperando o tempo técnico para mostrar o que eu queria para não levarmos mais gols porque dificultaria - afirmou.
Oswaldo comentou a fato de o àrbitro não dar a partida técnica logo aos 20 minutos, como normalmente acontece. 
- O árbitro nunca deixa passar dos 20 minutos, hoje ele deixou e tomamos o terceiro gol. Reagiram muito mal e não tiveram condições de executar o que eu pedi no tempo técnico e não conseguimos nos organizar para tentar diminuir o marcador - finalizou.


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Oswaldo diz que time reagiu mal à expulsão de Lucas e lança desafio



Após derrota por 4 a 1 para o Fluminense, neste domingo, técnico ressalta importância de levantar a cabeça para não refletir na Copa do Brasil, quarta



O baque da derrota por 4 a 1 para o Fluminense, neste domingo, no Engenhão - que deu larga vantagem ao rival na decisão do estadual - não afetou tanto Oswaldo de Oliveira. Ao menos publicamente, do alto de sua posição de comandante do Botafogo, o técnico não fugiu das explicações para cada pergunta feita após o fim da invencibilidade do time na temporada e lamentou a reação negativa à expulsão de Lucas e se impos nan hora de manter um fio de esperança no título.
- Nós tínhamos um jogo bom no primeiro tempo, com jogadas dos dois lados. O Fluminense partiu para cima depois do gol, mas contivemos os avanços. Empataram e, até 12 do segundo tempo, o panorama era o mesmo. Mas, quando ficamos com um a menos, não nos organizamos mais. Torci pelo intervalo técnico, mas na sequência eles fizeram o segundo, e o terceiro saiu logo antes da parada. O árbitro nunca deixa passar dos vinte minutos, mas desta vez deixou. A equipe reagiu muito mal, não teve condições de executar o que eu pedi no tempo técnico. E, com a categoria do Fluminense, não resistimos e fomos sofrendo contra-ataques - avaliou.

Oswaldo de Oliveira Btafogo x Fluminense (Foto: Wagner Meier / Ag. Estado)
Oswaldo: semblante abatido na derrota para o Fluminense (Foto: Wagner Meier / Ag. Estado)


A ênfase de Oswaldo, até no papo do vestiário, foi totalmente voltada para a recuperação psicológica dos jogadores para encarar o Vitória, nesta quarta-feira, pela decisão da vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. E lançou um desafio ao grupo, que precisa provar seu brio.
- Não temos tempo de nos preocupar com a derrota agora. Precisamos levantar a cabeça já. Nosso pensamento estará direcionado para quarta. Não é discurso, é a realidade. Essa foi minha conversa com eles agora. Não podemos lamentar. Tem de reagir rápido. Só é vitoriosa a equipe que consegue se reestruturar e reagir bem. Vou repetir isso até entrar na cabeça deles.
Apesar de estrategicamente evitar falar sobre a redução das chances de título, por conta do compromisso na outra competição, o técnico rebateu um questionamento da seguinte maneira:
- Você (jornalista que o dirigiu a palavra) acreditava que aconteceria o resultado de hoje? Não, certo? Então é possível também. Só não adianta fazer uma coisa quando outra está na frente. Primeiro, tomo café da manhã. Depois, vou almoçar - frisou, novamente sobre a Copa do Brasil.

Por André CasadoRio de Janeiro

QUARTETO DESEQUILIBRA, FLU GOLEIA O BOTAFOGO E FICA COM A MÃO NA TAÇA


Deco, Fred, Thiago Neves e Rafael Sobis são decisivos no primeiro jogo da decisão do Carioca. Tricolor vence de virada: 4 a 1




A CRÔNICA

Faz diferença numa decisão de campeonato quando o craque do time, o protagonista, aparece para definir. Faz uma diferença absurda quando todos os principais jogadores vivem um dia iluminado, praticamente perfeito. Fred, Deco, Thiago Neves e Rafael Sobis. O quarteto ofensivo do Fluminense deixou o time muito perto do título carioca neste domingo. No primeiro jogo da final contra o Botafogo, no Engenhão, todos se destacaram. Decidiram, desequilibraram. Resultado: vitória tricolor por 4 a 1, de virada. Fred fez um golaço de bicicleta, Deco e Thiago organizaram os ataques, e Sobis, sempre destaque em decisões, fez dois. O garoto Marcos Junior, de 18 anos, fechou a goleada. O volante Renato marcou o único gol alvinegro.

O Botafogo, que também tem um quarteto de qualidade, emperrou nos primeiros 90 minutos da decisão. Maicosuel, Fellype Gabriel, Elkeson e Loco Abreu pouco fizeram. O time de Oswaldo de Oliveira jogou sem criatividade e ficou com um jogador a menos desde os 11 minutos do segundo tempo, quando o lateral-direito Lucas foi expulso. Para ter chance de ficar com o título, o Alvinegro terá de vencer o segundo jogo por três gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis.

Fred comemora gol do Fluminense no Botafogo final carioca (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
Fred, autor do primeiro gol do Flu, é celebrado pelos companheiros (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)

A invencibilidade alvinegra na temporada, que durava 23 partidas, está derrubada. É a primeira vez no ano que o time sofre mais de dois gols. O Fluminense vence o Botafogo no Engenhão pela primeira vez. Até este domingo, eram três derrotas e seis empates. A exibição de gala do Flu foi vista por 28.182 pessoas (sendo 23 mil pagantes, com renda de R$ 732.015,00).
As equipes voltam a se enfrentar no domingo que vem, às 16h (de Brasília), no Engenhão. Antes, porém, terão compromissos no meio de semana. Na quarta-feira, o Botafogo disputa o jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Vitória, no Engenhão, às 19h30m. Na primeira partida, semana passada, empate por 1 a 1 no Barradão.

A decisão do Fluminense também será nas oitavas de final, só que da Libertadores. Na quinta, no Engenhão, o Tricolor recebe o Inter, às 22h. Na ida, em Porto Alegre, empate sem gols.

Botafogo sai na frente, e Fred pedala

Demorou. Foram 37 longos anos sem que Fluminense e Botafogo decidissem o Campeonato Carioca. Da última vez, em 1975, a conquista foi tricolor. Oito minutos. Foi o tempo que o Alvinegro precisou para abrir o placar neste domingo. Um primeiro tempo de superioridade da equipe de Abel Braga, apesar de o time de Oswaldo de Oliveira ter começado melhor.
Não chegou a ser uma blitz alvinegra, mas ao tomar a iniciativa logo cedo o Botafogo conseguiu o gol. Fellype Gabriel entrou na área pelo lado esquerdo e buscou Loco Abreu no cruzamento. A zaga afastou para a entrada da área, e Renato estava por ali. O chute de primeira do volante, de volta após lesão, passou no meio das pernas de Carlinhos e foi parar no cantinho direito de Diego Cavalieri: 1 a 0.
O Fluminense só despertou a partir dali. Com a marcação do Botafogo concentrada nas laterias, o Tricolor jogou pelo meio e tentou chutes de média distância. Carlinhos parou em Jefferson, e Jean errou o alvo. Até a parada técnica, houve equilíbrio na posse de bola, mas o Flu finalizava mais: quatro contra uma do Bota, a do gol.
A pausa fez bem aos tricolores. Thiago Neves, Deco e Rafael Sobis cresceram na final e pouco a pouco conseguiram fugir da marcação. Em jogada individual, Thiago partiu para cima de Fábio Ferreira, se livrou do zagueiro e bateu de esquerda. Jefferson pegou, aos 23. O Botafogo se defendia e esperava a chance de encaixar o contra-ataque, só que ela não apareceu. Maicosuel, Fellype Gabriel e Elkeson não criaram e as tentativas de buscar Loco Abreu na área fracassaram.
A persistência tricolor deu resultado. Depois que Elkeson perdeu a posse de bola, Carlinhos cruzou da esquerda, Thiago Neves escorou de cabeça quase para a pequena área, e Fred acertou uma linda bicicleta, aos 43: 1 a 1. Gol de artilheiro, de talento, de decisão. Foi a décima finalização do Fluminense no primeiro tempo. O Alvinegro teve apenas duas.
- Só acordamos depois que sofremos o gol. Aí melhoramos a posse de bola, conseguimos criar. Foi um dos meus gols mais bonitos e também pela importância de ser uma final.

Quarteto do Flu decide
. Goleada no Engenhão

As emoções também começaram cedo no segundo tempo. O Botafogo resolveu voltar a jogar após o intervalo e foi ao ataque. A primeira boa chance foi alvinegra, aos seis minutos. Maicosuel cobrou falta para a área, Loco Abreu desviou de cabeça, e Diego Cavalieri defendeu. O uruguaio reclamou muito de pênalti por ter sido agarrado por Leandro Euzébio. A arbitragem julgou o lance como normal. 

Pouco depois, aos 11, Oswaldo de Oliveira perdeu o lateral-direito Lucas. Ele fez falta em Thiago Neves para cortar um contra-ataque, recebeu o segundo amarelo e o vermelho do árbitro Luiz Antônio Silva dos Santos. No lance seguinte, o gol da virada. Deco, em tarde inspirada, tabelou com Sobis e deixou o atacante na cara do gol com um toque de muita categoria. Iluminado em decisões desde os tempos de Inter, o atacante bateu de esquerda para marcar o segundo do Tricolor.      

Maicosuel passou a tentar algumas jogadas de velocidade pela direita, mas sem sucesso. Elkeson e Fellype Gabriel erraram passes, não conseguram fugir da marcação e nada criaram. Bem diferente dos protagonistas do Fluminense. Depois de Deco, foi a vez de Thiago Neves aparecer. Aos, 20, o camisa 7 deu um passe preciso para Sobis. Livre na frente do gol, ele driblou Jefferson, por pouco não perdeu o ângulo, mas conseguiu se recuperar e fazer o terceiro: 3 a 1.

Oswaldo fez mudanças no ataque depois da parada técnica. Loco Abreu e Elkeson saíram para as entradas de Herrera e Caio. Nada mudou. Era um time limitado, sem qualquer inspiração. O técnico, aliás, foi vaiado e chamado de burro pelos torcedores quando sacou o uruguaio. Elkeson, muito mal no jogo, também ouviu vaias ao deixar o gramado. O zagueiro Antônio Carlos teve chance de diminuir, mas Diego Cavalieri defendeu a cabeçada perigosa.

Abel lançou Marcos Junior no lugar de Thiago Neves. Após mais uma linda jogada ofensiva do Fluminense, com participação de Deco, Sobis e Fred, o garoto ficou na frente de Jefferson para consolidar a vitória maiúscula e transformar a virada em goleada. Festa tricolor no Engenhão sob gritos de "olé" e título praticamente na mão.

por GLOBOESPORTE.COM

Cachorro-torcedor já faz a ronda do Engenhão para o Botafogo



Estádio tem pequena movimentação na manhã deste domingo


torcedor do Botafogo com cachorro no Engenhão (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
Max faz a ronda para proteger o Botafogo
(Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
Teoricamente, o Engenhão é um palco neutro nos clássicos cariocas. Mas o Botafogo, que administra o estádio, já tomou conta do espaço para si há muito tempo. Tanto, que um torcedor pegou seu cachorro na manhã deste domingo para fazer a ronda do espaço e deixar claro para os tricolores, adversários da final do Carioca, quem manda no palco da grande decisão, que começa às 16h.
- O Botafogo vai entrar mais feroz que esse cachorro. Vamos entrar mordendo. Tenho certeza que vamos nos sair bem – disse Noc Mesquita, dono do cachorro Max.
A movimentação no entorno do estádio durante esta manhã foi pequena e feita praticamente apenas por botafoguenses. Alguns aproveitavam o fato de ainda haver muitos ingressos disponíveis para garantir a entrada. Outros já queriam sentir o clima de decisão e também garantir um bom lugar nos bares próximos ao estádio.

Família de Vila Velha (ES) encara estrada

torcida do Botafogo no Engenhão (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
Família encara mais de cinco horas pelo Bota
(Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
Entre os torcedores que estavam à volta do Engenhão, uma família estava entre os mais ansiosos pelo duelo deste domingo. Afinal, os cinco encararam entre cinco e seis horas de estrada desde Vila Velha (ES) até ao Rio de Janeiro apenas para acompanhar o Botafogo.
- Lá em casa todo mundo é botafoguense doente. Encaramos a viagem porque a gente acredita no time. Estamos confiantes que vamos conseguir um bom resultado -  afirmou Péricles Lopes.
Pérciles veio ao Rio com a esposa Kelly, o cunhado Marlos e os filhos Julia e Ryan. E era o menino de nove anos o mais empolgado, já que há a possibilidade de entrar com os jogadores em campo.
- Eu gosto mais do Loco Abreu. Ele tem um cabeceio muito bom. E gosto da cavadinha também - disse o menino.
Botafogo e Fluminense começam a decidir o Campeonato Carioca a partir de 16h (de Brasília). No próximo domingo, as equipes fazem o duelo de volta. A Rede Globo transmite as duas partidas ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em tempo real. 

Por Thiago FernandesRio de Janeiro

De volta à final após 41 anos, Clássico Vovô tem novo capítulo da rivalidade


Flu e Botafogo iniciam disputa pelo Carioca neste domingo depois de longo hiato. Embalados, clubes vêm com peso de polêmicas extracampo recentes


Maicosuel Thiago Neves Botafogo x Fluminense (Foto: Montagem sobre foto da Agif)

O último foi em 1971. De lá para cá, são 41 anos sem saber o gosto de uma decisão de Campeonato Carioca entre Fluminense e Botafogo, clubes que disputam o clássico mais antigo do Rio de Janeiro, conhecido como "Vovô", e cuja rivalidade tem transcedido as quatro linhas. É tanto tempo que dos 22 jogadores que vão começar jogando no Engenhão, na tarde deste domingo, às 16h (de Brasília), nenhum estava vivo quando o Tricolor bateu o Alvinegro por 1a0em uma partida repleta de polêmica. Agora, escrevem novo capítulo ao iniciar os 180 minutos para saber quem ficará com o título. A partida decisiva acontece no próximo dia 13 de maio.
Até hoje, ocorreram nove finais entre tricolores e alvinegros - quatro de 1918 para trás. O placar aponta 7 a 2 para o Flu, que também tem vantagem no número de vitórias gerais: 124 a 110, além de 101 empates. Nenhuma delas, porém, teve a discussão do histórico troféu erguido no Maracanã, com o gol de Lula, após aparente falta pelo alto de Marco Antônio no goleiro Ubirajara. Revoltados, os botafoguenses lamentam o lance até hoje.
O encontro ainda apimenta a disputa entre torcida e dirigentes, que se tornou marca do século XXI. Tentativas de atravessar negociações de jogadores - a última delas envolvendo o meia Elkeson -, críticas e oposições políticas e até a interminável briga para descobrir quem ostento a terceiro maior público no Rio. Antes, o clube das Laranjeiras sobrava, agora foi igualado. O clássico precisava de uma final para ver o reflexo desta ebulição em campo.
De um lado, o Flu chega à final após conquistar a Taça Guanabara de maneira sofrida. O time se classificou apenas na última rodada, mas passou pelo próprio Botafogo nos pênaltis e venceu o Vasco com autoridade em seguida. Em paralelo, disputa a Libertadores e entre este domingo e o outro, decide uma vaga nas quartas da competição sul-americana, contra o Internacional.
Já o Botafogo vive um momento especial. O time conquistou no último domingo a Taça Rio -  curiosamente também vencendo o Vasco - e segue sem saber o que é perder na atual temporada, em 23 jogos. Sob o comando de Oswaldo de Oliveira, nomes como Fellype Gabriel ressurgiram e passaram a se destacar ao lado de Jefferson, Renato e Loco Abreu. O Glorioso quer aproveitar o maior embalo para voltar a conquistar um Carioca, seu 19º na história.
 Luis Antônio Silva Santos será o árbitro, auxiliado por Ediney Mascarenhas e Leonardo de Castro Moreira. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida no Tempo Real, com vídeos exclusivos. A TV Globo vai transmitir ao vivo.

header as escalações 2
Fluminense: o técnico Abel Braga terá alguns desfalques importantes na partida. Wellington Nem, Diguinho, Anderson e Valencia estão foram. Em compensação, Thiago Neves se recuperou e está pronto para a partida. De resto, o time segue sem surpresas. O Fluminense deve entrar em campo com: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco e Thiago Neves; Rafael Sobis e Fred.
Botafogo: com o retorno de quatro dos cinco titulares, que passaram a semana recuperando-se de pequenos problemas físicos e não enfrentaram o Vitória, o técnico Oswaldo de Oliveira já tem o time pronto para o primeiro jogo da final. O esquema não mudará, mas terá de deslocar um meia que não tem as características de armador para a função de Andrezinho, único titular fora de ação. Eis a formação: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato, Fellype Gabriel, Maicosuel e Elkeson; Loco Abreu.
quem esta fora (Foto: arte esporte)
Fluminense: Wellington Nem, Valencia, Diguinho e Anderson estão se recuperando de lesões e desfalcam o Tricolor na primeira partida da final.
Botafogo: o volante Lucas Zen, o meia Andrezinho e o atacante Jobson estão vetados de novo, com leves, mas persistentes lesões musculares, e só os dois primeiros devem poder ser aproveitados na finalíssima, semana que vem.
header fique de olho 2
Fluminense: Thiago Neves torceu o tornozelo na quarta-feira e deixou o campo carregado. No dia seguinte não treinou. Mas na sexta-feira mostrou que a torção foi um grande susto e apareceu em campo realizando todos os movimentos. Com isso, fica a expectativa de como será a atuação do camisa 7. Contratado como grande reforço, ele ainda não mostrou o seu melhor. A final pode ser uma grande oportunidade.
Botafogo: O retorno a mil por hora garantiu a Maicosuel o destaque esperado desde o início da temporada. Meia imprevisível, de dribles rápidos e já com dois gols nos dois últimos jogos, ele pode ser o fiel da balança. Deve atuar mais centralizado, revezando com Fellype Gabriel ou Elkeson, e comprovar sua motivação para retribuir o investimento do clube com títulos.

header o que eles disseram
Abel Braga, técnico do Fluminense: “Teremos pela frente um grande jogo diante de um grande adversário. Tudo pode acontecer, mas acredito que a decisão do campeonato vai ficar para o segundo jogo. A não ser que acontece algo de anormal, o que acho difícil tendo em vista a qualidade das duas equipes. É um jogo de detalhes”.
Elkeson, meia do Botafogo: "Sabemos que precisamos ir bem no primeiro jogo, a intenção é abrir vantagem, mas finais assim são sempre difíceis, o Fluminense empatou nos dois jogos anteriores, em que saímos na frente. Vai haver uma disputa muito grande por parte das equipes. Não é resolvido em 90 minutos, e sim nos 180. Precisamos estar atentos, marcar forte e sair nos contra-ataques, como fizemos contra o Vasco".
header números e curiosidades (Foto: arte esporte)
* O Fluminense não vence o Botafogo há dois anos (ou oito jogos). A última vitória do Flu aconteceu dia 7 de março de 2010 por 2 a 1 de virada no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. Herrera marcou para o Bota, com Fred e Mariano garantindo o triunfo do Flu.
* Curiosamente, as três últimas partidas entre Fluminense e Botafogo terminaram empatadas em 1 a 1. Este placar aconteceu na última rodada do Brasileiro do ano passado, em Volta
Redonda, nas semifinais da Taça Guanabara e na sexta rodada da Taça Rio deste ano.
* Conhecido como "Clássico Vovô", o primeiro confronto entre Fluminense e Botafogo aconteceu no dia 22 de outubro de 1905, em amistoso vencido pelo Flu por 6 a 0. Já a primeira partida oficial, válida pelo Campeonato Carioca, também foi vencida pelo Flu, por 8 a 0 no dia 13 de maio de 1906. Esta é a maior goleada da história do clássico.
header último confronto v2

No dia 1° de abril, Fluminense e Botafogo voltaram a se enfrentar após a semifinal da Taça Guanabara. O jogo foi movimentado, mas acabou empatado em 1 a 1. Elkeson abriu o placar no início do primeiro tempo, após tabela com Andrezinho, mas ainda na etapa inicial Fred deixou tudo igual. O resultado foi o mesmo da semifinal, mas, na ocasião, o Flu venceu a disputa de pênaltis.

Por André Casado e Rafael CavalieriRio de Janeiro