Páginas

sábado, 1 de setembro de 2012

Fellype Gabriel avalia que tática com um atacante não tem culpa na crise


Meia 'inocenta' sistema 4-2-3-1, mas admite que time do Botafogo tem apresentado pouco


Internacional x Botafogo - Campeonato Brasileiro - Fellype Gagriel e Dalton (Foto: Ricardo Rímoli)
Fellype Gabriel está relacionado para pegar o
Coritiba neste domingo (Foto: Ricardo Rímoli)

Fellype Gabriel não se abala com as críticas sofridas pelo time do Botafogo. O sistema tático 4-2-3-1, com apenas um atacante, adotado por Oswaldo de Oliveira, vem sendo muito questionado pela torcida, mas o meia avalia que esse não é o motivo para a má fase do time.

- Desde que começamos o campeonato jogamos assim. Até as últimas rodadas tínhamos um dos melhores ataques do campeonato. Fizemos bons jogos e vamos voltar a vencer - disse o apoiador.

Fellype deu a sua receita para a equipe chegar com mais frequência ao gol adversário.

- Falta mais movimentação, aparecermos mais, tocar mais a bola, pois nosso time é técnico e consegue fazer isso - destacou Fellype Gabriel, que falou sobre o desejo do elenco em conquistar uma vaga na Libertadores.

- Não é porque estamos longe da zona do rebaixamento que vamos achar que está tudo bem. Precisamos trabalhar e nos esforçarmos ainda mais. E buscarmos o G4 para entrarmos na Copa Libertadores do ano que vem - comentou

Leia mais no LANCENET!

Com Oswaldo na berlinda, presidente do Botafogo silencia no Engenhão


Maurício Assumpção não fala sobre situação do treinador e do time. Mau resultado contra o Coritiba, domingo, poderá provocar mudanças no futebol



Botafogo não vence há três jogos, está apenas na oitava colocação do Campeonato Brasileiro, com 28 pontos, não conseguiu chegar à final do Campeonato Carioca, caiu no primeiro confronto pela Copa Sul-Americana e nas oitavas de final. Em 48 partidas, venceu 21, com um aproveitamento de 52% dos pontos conquistados. Toda a temporada sob o comando do técnico Oswaldo de Oliveira, que, domingo, contra o Coritiba, no Engenhão, terá um jogo de risco.

Neste sábado, o presidente Maurício Assumpção, que acumula a vice-presidência de futebol, esteve no Engenhão, conversou com o treinador, assistiu a uma parte do treinamento apenas com os reservas em campo e deixou o estádio apenas às 13h (de Brasília). Ele deixou o local sem fazer comentários sobre a situação do time e de Oswaldo, sob orientação da assessoria de imprensa, que vetou a possibilidade de uma entrevista no momento.


Técnico Oswaldo de Oliveira vive situação delicada no Botafogo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)

Em momento algum a diretoria se manifestou sobre a situação do treinador, contratado no fim do ano passado, depois de cinco anos no comando do Kashima Antlers, do Japão, onde conquistou uma série de títulos. A torcida do Botafogo tem perseguido Oswaldo e, antes mesmo do início dos jogos no Engenhão, já começa a vaiá-lo. Pesa a favor do comandante a sua relação com o grupo e, principalmente, Seedorf, e a falta de opções no mercado.

Depois da goleada aplicada pelo São Paulo por 4 a 0, Oswaldo ficou em situação delicada, principalmente pelo histórico de decepções do Botafogo no Campeonato Brasileiro antes de sua chegada. O clube sempre faz planos para conquistar uma vaga na Taça Libertadores, se aproxima da zona de classificação, mas acaba pelo caminho. O treinador chegou a dizer: "Acho que vou continuar. Meu trabalho não pode ser medido pelo que aconteceu nesta quinta".

Uma derrota para o Coritiba pode deixar a situação de Oswaldo insustentável. Ele e Maurício foram acompanhados para o campo anexo do Engenhão assistir ao treinamento. A conversa no caminho parecia tranquila e cercada de sorrisos. Como no esporte o resultado vem em primeiro lugar na maioria dos casos, o domingo pode terminar em divórcio dependendo do que acontecer no Engenhão, apesar do casamento entre diretoria e treinador continuar com uma boa aparência.


Por Thales Soares Rio de Janeiro


Botafogo tem aproveitamento pior após a entrada de Seedorf no time


Apesar de o desempenho do holandês ser bom, equipe caiu de rendimento na segunda metade do primeiro turno


Seedorf conversa com Oswaldo no treino do Bota
(Foto: Jorge William / Ag. O Globo)
Seedorf estreou com a camisa do Botafogo na 11ª rodada do Brasileiro, na partida contra o Grêmio, com uma grande festa no Engenhão. Na ocasião, o Alvinegro acabou sendo derrotado por 1 a 0. De lá para cá, o holandês esteve em campo em todas as outras nove partidas, mas, apesar de ter tido um bom desempenho individual, o aproveitamento de pontos do time caiu.

Ao fim da décima rodada, o Bota era o quinto colocado com 17 pontos (cinco vitórias, dois empates e três derrotas - 56,6%). Agora, ao fim da vigésima, tem 28 pontos (três vitórias, dois empates e cinco derrotas - 46,7%). Apesar do reforço de Seedorf, outros aspectos podem servir para explicar a queda de rendimento do time.

Na segunda metade do primeiro turno, o Bota já não contava com peças importantes que foram negociadas, como Herrera, Loco Abreu e Maicosuel. O argentino foi o primeiro a deixar o clube, após a vitória sobre o Inter por 2 a 1, no Beira-Rio. Os outros dois saíram depois da sexta rodada, após a derrota para a Ponte Preta. As peças de reposição, além de Seedorf, foram Lodeiro e Rafael Marques.

Mas ultimamente talvez a maior dificuldade do técnico Oswaldo de Oliveira seja com lesões e a impossibilidade de escalar força máxima. Recentemente, Márcio Azevedo, Fellype Gabriel, Vítor Júnior, Antônio Carlos, Andrezinho, Marcelo Mattos, Lucas Zen e Rafael Marques ficaram fora de combate. Apenas os dois primeiros já estão à disposição novamente.

Neste domingo, o Bota tem a chance de tentar iniciar uma recuperação e aliviar a pressão em cima de Oswaldo de Oliveira. A equipe enfrenta o Coritiba no Engenhão, que pode se tornar um ambiente hostil caso o resultado não seja favorável para o Alvinegro.

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro

 

Bota enfrenta histórico para manter vivo o sonho de jogar a Libertadores




Clube não participa da competição desde 1996 e luta contra retrospecto de queda no segundo turno do Brasileiro para alcançar o seu objetivo principal


Fellype Gabriel aposta na recuperação do time
(Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
Desde 1996, o Botafogo não disputa a Taça Libertadores. Por isso, conseguir a vaga para a competição vem se tornando uma obsessão cada vez maior, principalmente com a particiação sucessiva de seus rivais estaduais. A partir de 2007, o clube começou a flertar com a vaga, passando boa parte das rodadas próximo da sonhada zona de classificação para voltar a fazer parte da elite sul-americana.

No momento, a distância é grande, de sete pontos, para o quarto colocado (Vasco), que hoje seria o último classificado para a Libertadores. A preocupação é com o histórico no Campeonato Brasileiro. Com exceção de 2009, quando brigou para não ser rebaixado, o time se colocou como candidato a uma vaga a partir de 2007, mas o segundo turno acabou se transformando no calcanhar de Aquiles e pôs fim ao sonho ano após ano.

- Precisamos pensar no G-4. Não vencemos nos últimos três jogos e precisamos encostar nesse grupo para pensarmos em alguma coisa. Em relação ao título, está muito longe, isso é visível, mas ainda podemos entrar no G-4 - comentou Fellype Gabriel, que deve voltar ao time contra o Coritiba, domingo, no Engenhão, depois de três jogos fora por lesão.

Em comparação com a edição deste ano, o Botafogo esteve em melhores condições desde 2007, com exceção de 2009, mas acabou sofrendo uma queda de rendimento na parte final, terminando longe da zona de classificação da Libertadores. Para se ter uma ideia, a segunda melhor campanha no segundo turno nos últimos cinco anos foi justamente em 2009, quando lutou contra o rebaixamento e somou 27 pontos, finalizando no 15º lugar. A melhor aconteceu em 2010, quando fez mais 28 e, no entanto, caiu do quinto para o sexto lugar entre o primeiro o segundo turno.

No momento, o Botafogo está longe de correr riscos de rebaixamento, ocupando a oitava colocação, com 28 pontos, a segunda menor desde 2007 ao fim do primeiro turno (que terminou no empate em 0 a 0 com o Flamengo). No entanto, a situação serve de alerta para evitar uma acomodação, já que o time, por enquanto, está no limbo, ainda distante das duas zonas mais quentes da competição.

- Precisamos buscar o que tem para cima. Não podemos deixar de acreditar. Estamos em uma zona intermediária. Vamos trabalhar e nos esforçar para o Botafogo vencer os jogos e chegar ao G-4 - avisou Fellype Gabriel.

Ano1º turno (pontos)Posição2º turno (pontos)Posição final
200733           55           
20083153
20092015º4715º
20103159
20113456











Por Thales Soares Rio de Janeiro