Entrosado no campo, trio brinca e troca provocações durante coletiva

Vitinho, Cidinho e Sassá concederam entrevista coletiva juntos, fizeram várias brincadeiras, mostraram alegria, mas garantiram que querem mais


O clima era de alegria. Cidinho, Sassá e Vitinho se destacaram na vitória de virada por 4 a 2 do Botafogo sobre o Resende. Os dois primeiros marcaram enquanto o último criou boas jogadas na partida. Nesta sexta, a felicidade foi completa quando os três concederam pela primeira vez uma entrevista coletiva juntos. As provocações e brincadeiras mostraram que o entrosamento não fica restrito apenas nas quatro linhas.

Na hora de responder quem era o mais feio dos três, Vitinho e Sassá não perdoaram e apontaram para Cidinho. Os apelidos não foram revelados, mas provocações não faltaram. Cidinho disse que Sassá é o mais chato e ganhou aplausos de Jadson e Fabiano, outros da base que ficaram no fundo da sala acompanhando a entrevista dos amigos.


Cidinho, Vitinho e Sassá: bom humor durante entrevista (Foto: Rafael Cavalieri)

Apesar de ter provocado Sassá, Cidinho voltou a ser o alvo quando o assunto foi carro. Segundo o atacante, que costuma pegar carona com o amigo para ir e vir dos treinamentos no Engenhão, Cidinho é um verdadeiro caça buraco.

- Isso não dirige nada! Brinco com ele dizendo que ele caça os buracos - brincou arracando mais risadas de Jadson, que também aproveita as caronas e comprovou a fama.

Conformado, Cidinho apenas constatou.

- Estou acostumado já com essas malas (risos) - disse.

Além das brincadeiras, o trio falou sério e ressaltou o bom trabalho desenvolvido pela base e que vem gerando frutos entre os profissionais. Mais experiente do trio, Cidinho tomou a palavra e lembrou ao técnico Oswaldo de Oliveira que ele sempre poderá contar com a molecada.

- O trabalho é feito desde lá da base para que a gente chegue aqui. E tanto eu como meus companheiros queremos atuar o máximo possível, seja como titular ou no decorrer do jogo. Darei sempre o meu melhor - disse.

Com a vitória sobre o Resende por 4 a 2, o Botafogo chegou a 14 pontos e se manteve na liderança do Grupo A da Taça Guanabara. A equipe só voltará a campo no dia 17, quando enfrenta o Flamengo.

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro

Atuações: Seedorf comanda virada do Bota e leva a maior nota do jogo

Holandês ganha 8,0 nos 4 a 2 do Glorioso sobre o Resende, no Engenhão


O  globoesporte divulga, a cada jogo dos "grandes" no Campeonato Carioca, uma avaliação dos jogadores e técnicos segundo suas atuações nas partidas. Esse tipo de matéria sempre repercute nas redes sociais em razão da própria natureza do tema: avaliações!

No jogo de ontem, quando o Botafogo venceu o Resende por 4 a 2, o destaque foi novamente o meia Seedorf, pela segunda vez em dois jogos como titular da equipe em 2013, após uma preparação tardia em razão das férias prolongados que gozou.

O craque recebeu nota 8,0 pela atuação de ontem. Fez um gol importantíssimo - o primeiro da virada, no finalzinho do primeiro tempo, e comandou o time mesclado de garotos da base durante os noventa minutos da partida.

Veja as avaliações dos outros jogadores e comente se concorda ou não com as notas:

JEFFERSON - GOLEIRO
Demorou a pular no primeiro gol. Esteve abaixo de sua média.

Nota: 5,5

LUCAS - LATERAL-DIREITO
Pecou muito na hora de fazer os cruzamentos e acabou sendo o jogador mais vaiado pela torcida alvinegra. Cresceu de produção com o time na segunda etapa.
Nota: 5,0

BOLÍVAR - ZAGUEIRO
Teve dificuldade contra os atacantes do Resende e fez um pênalti. De positivo, salvou uma bola que já tinha passado por Jefferson.
Nota: 6,0

ANTÔNIO CARLOS - ZAGUEIRO
Atuação segura, tanto pelo alto quanto por baixo. Melhorou quando a zaga acertou o posicionamento.
Nota: 6,5

MÁRCIO AZEVEDO - LATERAL-ESQUERDO
Outro que não agradou aos torcedores no primeiro tempo. Se empenhou e correu muito, mas vacilou em cruzamentos e finalizações. O gol na segunda etapa limpou sua barra.
Nota: 6,5

MARCELO MATTOS - VOLANTE
Participação discreta. Teve problemas para segurar os homens de criação do Resende.
Nota: 5,5

FELLYPE GABRIEL - MEIA
Apesar de não ter aparecido muito, se desdobrou, especialmente no segundo tempo, onde foi o mais recuado do meio de campo em boa parte do jogo.
Nota: 6,0

SEEDORF - MEIA
Mais uma vez comandou com maestria o meio de campo. Fez um belo gol e participou do gol marcado por Cidinho. Perto do fim esteve perto de fazer seu segundo, mas o goleiro fez grande defesa.
Nota: 8,0

VITINHO - MEIA-ATACANTE
Um dos destaques do time. Deu bons passes, inclusive o do gol marcado por Seedorf, e finalizou com perigo. Perto do fim, perdeu ótima chance.
Nota: 7,0

CIDINHO - MEIA-ATACANTE
Jogou aberto pela direita e deixou o meio de campo menos versátil. Cresceu de produção durante a partida e fez um bonito gol.
Nota: 6,5

BRUNO MENDES - ATACANTE
Isolado entre os zagueiros, brigou bastante e conseguiu algumas boas finalizações, mas sem brilho.
Nota: 6,0

JULIO CESAR - LATERAL-ESQUERDO
Entrou no intervalo no lugar de Marcelo Mattos para jogar improvisado de volante. Apesar de não ter muito poder de marcação, distribuiu bem o jogo.
Nota: 6,0

SASSÁ - ATACANTE
Entrou aos 27 minutos do segundo tempo e deu velocidade. Na chance que teve, mostrou faro de colocou a bola na rede do Resende.
Nota: 6,5

JADSON - VOLANTE
Entrou já perto do fim da partida para ajudar na marcação no meio de campo.
Sem nota

OSWALDO DE OLIVEIRA
Sua equipe começou apática e levou dois gols de cara do Resende. Na segunda etapa, o panorama mudou completamente e o Bota conseguiu a virada. Ousou ao colocar Julio Cesar no lugar de Marcelo Mattos.
Nota: 6,5


O camisa 10 Marcel foi o principal destaque do time sul-fluminense. Além do gol, criou boas jogadas e deu muito trabalho para a defesa alvinegra. Elias também incomodou bastante. A zaga foi o setor que apresentou mais deficiência.

Fonte: GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Por Felipaodf/botafogodeprimeira.blogspot.com.br/

Chega de sufoco, Botafogo

Depois de passar sufoco no primeiro tempo, Botafogo respira no segundo sob a batuta do mestre Seedorf



O time do Botafogo, após seis rodadas, ainda mostra crises de identidade em campo quando parece, coletivamente, não saber o que fazer. O primeiro tempo das duas últimas partidas, contra Macaé e Resende, comprovam essa situação. No primeiro, saímos para o intervalo com um empate em 1 a 1 com sobressaltos e no segundo, com derrota por 2 a 1 depois de estar perdendo por 2 a 0.

A disposição tática da equipe com um único volante (é isso mesmo?) fragilizou sobremaneira nosso sistema defensivo tornando-o vulnerável como já fora na temporada passada, com prejuízos enormes para as pretensões do clube naquela oportunidade.Tais problemas pareciam contornados com a atual formação em que a dupla A. Carlos e Bolívar começavam a mostrar um entrosamento entre si, com a dupla de contenção, e com os laterais que sobem muito, processo que nessas partidas foi interrompido.

De novo passamos sufoco com o time mal distribuído em campo, o que proporcionou seguidos contra-ataques ao adversário. Por sorte, o desastre não se estabeleceu de vez. Até pênalti não marcado a favor deles, teve.

O esquema se mostrou confuso e alguns jogadores ainda não atingiram um nível técnico razoável que seja, para estabilizar os setores. Não acredito que essa formação, com um único jogador de contenção, prevaleça nos clássicos, até porque, com o resultado de ontem podemos jogar com mais tranquilidade e manter a liderança do grupo e as vantagens para a decisão.

Estamos numa fase de muitas mudanças de formação em razão de frequentes problemas físicos e experiências táticas. Ainda acho que Dória deve entrar em alguns jogos nessa fase em que a classificação parece certa. Gostaria de ver também os novos laterais em ação. Lima já teve oportunidade e foi muito mal e Gilberto que vinha muito bem, se contundiu. Pedimos chances para Júlio César - que entrou ontem como volante e foi muito bem, e para Edilson que parece estar pronto, já que figurou no banco de reservas. Lucas, o atual titular, fez um primeiro tempo deplorável, errando tudo que tentou. Melhorou no segundo com o reposicionamento das peças e passou a ser uma boa opção na transição para o ataque. Sua oscilação nas partidas ainda preocupa. O que acham?

Para fechar, acho que o ideal é que joguemos com dois volantes, que Vitinho seja mantido na frente com Bruno Mendes (por enquanto) e que a opção de revesamento seja feita entre os meias - Seedorf, Lodeiro, Andrezinho e F. Gabriel, Cidinho, e não improvisando um deles como volante ou sacando um dos atacantes. A formação do primeiro tempo de ontem, só no decorrer das partidas ou quando as circunstâncias pedirem ou permitirem. Chega (de ganhar tão pouco) de tanto sufoco já no início das partidas. Simples assim!

Veja os gols da virada de ontem sob a batuta do mestre Seedorf, numa produção especial do botafoguense Johnny Di Botafogo:



Que venha o "poderoso" Flamengo!

Por Felipaodf/BotafogoDePrmeira.blogspot.com