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domingo, 10 de março de 2013

A primeira taça de Seedorf: Botafogo vence Vasco e é campeão da Taça GB


Calcanhar do holandês inicia jogada do gol de Lucas, que dá o título ao Alvinegro e mantém seca do Vasco

lance capital

35 do 2º tempo
O Vasco estava sólido, e o Botafogo perdia as forças. E tudo mudou com a conclusão de Lucas, após jogada de Seedorf, Julio Cesar e Bolívar.


estatística

superioridade
O Botafogo teve 15 conclusões, contra cinco do Vasco, ficou com 57% da posse, deu quase o dobro de passes certos, levantou 17 bolas na área.


a decepção

C. Alberto
O meia perdeu um gol no primeiro tempo, se atrapalhou após boa jogada de Bernardo no segundo e ainda quase brigou com o colega.

É simbólico que o calcanhar de Seedorf tenha iniciado aquela jogada aos 35 minutos do segundo tempo. Justo ele, justo o holandês, tão representativo para o clube, abriu as portas do lance que tornou o Botafogo, neste domingo, campeão da Taça Guanabara. A vitória por 1 a 0 sobre o Vasco no Engenhão rende a primeira taça ao multicampeão camisa 10 em seu novo clube, em seu novo país, em sua nova casa.

Os cruz-maltinos pagaram um preço caro pelo apego que tiveram ao empate. Suportaram o quanto puderam. Estiveram em vias de ganhar o turno, algo que não acontece desde 2004. Mas o Botafogo fez ruir o prenúncio de festa do oponente. De Seedorf para Julio Cesar, de Julio Cesar para a área, da área para Bolívar, de Bolívar para Lucas, de Lucas para o gol.

- Eu não me lembro muito do lance, só lembro que a bola chegou no Bolivar, e eu gritei, pedi a bola. Ele teve a tranquilidade de rolar para trás, e eu vi o Alessandfro saindo para o outro canto. Fui feliz, o gol é para a minha filha. É uma vitória de todo o grupo - afirmou o lateral.

O Botafogo está na final do Campeonato Carioca. E talvez nem precise disputá-la. Se também vencer a Taça Rio, já será campeão estadual. O Vasco amarga seu quarto vice-campeonato de turno seguido.



Jogadores do Botafogo comemoram o gol do título sobre o Vasco (Foto: André Durão)
A (des)vantagem do empate

Jogar pelo empate, diz a lógica, é uma vantagem. Mas tem lá seus perigos. O Vasco, beneficiado pela certeza do título do turno em caso de igualdade, foi exageradamente cauteloso no primeiro tempo. Mediu forças com o Botafogo até as cercanias dos dez minutos de jogo. Depois, ficou passivo, à espera de um adversário necessitado de vitória.

O time cruz-maltino, é bem verdade, segurou a onda. Mas correu riscos. Os números ilustram a superioridade do Botafogo no período inicial: sete finalizações contra uma, 60% contra 40% na posse de bola, mais do que o dobro de passes certos. Faltou, porém, o gol. Mais do que isso: faltou uma chance clara de gol para o Alvinegro. Lodeiro incomodou com três conclusões, mas nenhuma delas ameaçadora. Seedorf e Fellype Gabriel também tentaram - sem sucesso. Alessandro esteve seguro. Na prática, apesar da timidez ofensiva, foi o Vasco que teve a melhor oportunidade. Eder Luis acionou Carlos Alberto na segunda trave, dentro da área, e o meia-atacante perdeu. Não conseguiu encaixar o corpo e chutou para fora.

O calcanhar de Seedorf: Botafogo campeão

Escalar Vitinho no lugar de Marcelo Mattos foi o gesto de Oswaldo de Oliveira para deixar o Botafogo mais agudo, mais agressivo. Mas o panorama do segundo tempo pouco mudou. O Alvinegro seguiu com posse, seguiu dono do campo adversário e seguiu incapaz de encaixotar o adversário. Sucederam-se cruzamentos - em vão. No melhor deles, o próprio Vitinho venceu a marcação de Nei e conseguiu cabecear, mas para fora.

O Vasco, refugiado em sua defesa, conseguiu marcar bem o adversário, especialmente na área de criação dele, na zona intermediária. Mas não teve a mesma competência para sair com velocidade. Bernardo esteve apagado o tempo todo. Quando conseguiu encaixar um contra-ataque, viu a jogada morrer em Carlos Alberto. Em seguida, os dois se desentenderam em campo. Nei teve que separá-los. O camisa 10, pouco depois, quase marcou de voleio. Jefferson salvou.

Foi o último suspiro do Vasco. Em seguida, saiu a jogada do gol, quando o Botafogo já dava pinta de não ter forças para furar o bloqueio rival. Seedorf abriu o flanco para Julio Cesar com o toque de calcanhar. O cruzamento ultrapassou a área e caiu nos pés Bolívar. O zagueiro teve calma, teve classe. Recuou para Lucas, que concluiu no cantinho esquerdo de Alessandro. O goleiro tinha Vitinho, impedido, à sua frente. Mas nenhum vascaíno esboçou uma reclamação. Gol do Botafogo, gol do título do turno. Gol de taça para Seedorf.




Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Na primeira final de Seedorf, Botafogo conquista a Taça Guanabara



Lateral-direito Lucas faz o gol do título alvinegro sobre o Vasco no Engenhão e craque holandês estreia em decisão com a camisa do Fogão com o pé direito



HOME - Botafogo campeão da Taça Guanabara (Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)
Botafogo levanta a Taça Guanabara no Engenhão (Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)

O Botafogo mais uma vez precisava vencer. Assim como na semifinal contra o Flamengo, tinha contra o resultado do empate. E mais uma vez, foi atrás do único resultado que interessava. Diante de um Engenhão lotado, o Fogão derrotou o Vasco por 1 a 0 neste domingo, levantou a Taça Guanabara pela sétima vez e garantiu vaga na final do Campeonato Carioca.

O lateral-direito Lucas foi o heroi alvinegro. Próximo do fim da partida, aos 35 minutos, o camisa 2 estufou as redes do goleiro Alessandro para explodir a torcida botafoguense no Engenhão. O jogo deste domingo também marcou a primeira decisão do holandês Clarence Seedorf desde que decidiu defender as cores do Glorioso, em julho do ano passado. O craque começa com o pé-direito em General Severiano.

Os dois clubes voltam a campo já no próximo fim de semana, pela estreia na Taça Rio, segundo turno do Estadual. O campeão da Taça Guanabara enfrenta o Quissamã no sábado, às 18h30, no Engenhão. Já o Cruz-Maltino recebe o Volta Redonda no domingo, às 16h, em São Januário.

O JOGO

Com a vantagem de levantar o caneco empatando a decisão da Taça Guanabara, o Vasco começou a partida de forma recuada. Sim, o Cruzmaltino conseguiu esta vantagem por ter feito uma melhor campanha na fase de grupos em relação ao Botafogo, benefício do regulamento do Carioca deste ano, mas é decepcionante não a só o seu torcedor, mas como a todas as pessoas que gostam de futebol, a falta de ofensividade em jogos que apresentem esta situação.

Apesar de estar recuado, a primeira boa chance de gol na partida desta tarde no Engenhão foi a favor do Vasco. Aos nove minutos da etapa inicial, Nei tocou para Eder Luis, que cruzou para Carlos Alberto sozinho na pequena área. Porém, sem ângulo para uma boa finalização, ele acabou mandando a bola na rede pelo lado de fora.

O Botafogo estava mais presente no campo de ataque durante grande parte do tempo - tanto que teve 62% de posse de bola no primeiro tempo, contra 38% de posse do Vasco - mas esbarrava em erros no último passe e em até defesas de Alessandro, goleiro cruzmaltino, que foi um dos nomes da decisão por parte do clube de São Januário.

A primeira prova disto foi aos 35 minutos. Bolívar achou Fellype Gabriel na entrada da área, que chutou forte, mas a bola acabou subindo demais. Quatro minutos após, foi a vez do goleiro Alessandro fazer milagre em finalização de Lodeiro. O primeiro tempo da final do primeiro turno do Campeonato Carioca terminou sem gols e com título indo para o Vasco.

O panorama do segundo tempo permaneceu praticamente o mesmo do apresentado antes do intervalo. O Botafogo continuava mais ofensivo, enquanto o Vasco seguia recuado por ter a vantagem do empate para conquistar o título. E a primeira chance do Alvinegro apareceu aos cinco minutos, quando Seedorf cobrou falta na cabeça de Bolívar, que cabeceou para baixo, obrigando Alessandro a fazer mais uma grande defesa, apesar do auxiliar assinalar impedimento de forma correta.

Mais dois lances importantes para o Botafogo aconteceram aos dez e 12 minutos da etapa final. No primeiro, Lodeiro foi lançado na área e Alessandro chegou forte e derrubou o jogador do Alvinegro dentro da grande área. Os torcedores pediram a marcação da penalidade, mas o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães acabou mandando o lance seguir. De forma errada, já que o goleiro do Vasco acertou a bola e também o Lodeiro. Na segunda, Lucas cruzou para Vitinho, que desviou para fora e desperdiçou uma ótima chance. Era para ter trabalhado mais a finalização nesta jogada.

Aos 26 minutos, Carlos Alberto e Bernardo, os dois jogadores do Vasco, acabaram se desentendendo após o lance em que o Bernardo mandou a bola para Carlos Alberto que, ao invés de bater, tentou passar por três e acabou tocando de volta para Bernardo. Porém, estava em posição de impedimento. Uma jogada equivocada que acabou mexendo com o ânimo do Vasco nos minutos seguintes.

E o retrato disso ficou claro aos 35 minutos, quando o Botafogo, que foi mais ofensivo do que o Vasco desde o início da partida, marcou o gol do título com Lucas. Seedorf começou a jogada dando um bonito passe de calcanhar para Julio Cesar, que mandou a bola na área. Ela passou por todos e Bolívar a pegou. O zagueiro rolou para Lucas que não desperdiçou desta vez e colocou o 1 a 0 no marcador a favor do Botafogo.

O Vasco chegou a empatar novamente a partida aos 38 minutos, mas o gol foi anulado de forma correta pela arbitragem, que assinalou impedimento de Renato Silva, após rebote de Jefferson em cobrança de falta de Fellipe Bastos. Não deu tempo de mais nada. Botafogo campeão da Taça Guanabara 2013 e de forma merecida, já que buscou o gol a todo minuto. Que o Vasco use o jogo deste domingo de lição para quando novamente tiver com vantagem do empate no futuro, não ficar tão recuado e buscar fazer o simples para sair campeão.

FICHA TÉCNICA

VASCO 0 X 1 BOTAFOGO

Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 10/03/2012 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Auxiliares: Luiz Antonio Muniz de Oliveira (RJ) e Michael Correia (RJ)
Renda/público: R$ 1.617.180,00 / 32.770 pagantes
Cartões amarelos: Wendel, Eder Luis, Thiago Feltri, Abuda, Carlos Alberto (VAS) e Marcelo Mattos, Seedorf, Jefferson (BOT)
GOL: Lucas 35'/2ºT (0-1)

VASCO: Alessandro, Nei, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri (Fellipe Bastos 28'/2ºT); Abuda, Wendel (Dakson 38'/2ºT), Pedro Ken e Carlos Alberto; Bernardo (Romário 38'/2ºT) e Eder Luis. Técnico: Gaúcho.

BOTAFOGO: Jefferson, Lucas, Dória, Bolívar e Julio Cesar; Marcelo Mattos (Vitinho intervalo), Gabriel, Fellype Gabriel, Seedorf e Lodeiro (André Bahia 45'/2ºT); Rafael Marques (Bruno Mendes 21'/2ºT). Técnico: Oswaldo de Oliveira.

David Nascimento - Rio de Janeiro (RJ) LANCENET! 


Remodelado Vasco pega o Botafogo de Seedorf pelo título da Taça GB


Time de São Januário tenta esquecer vantagem do empate contra Alvinegro, que não perdeu para o rival no ano passado



Bernardo e Seedorf, destaques de
 Vasco e 
Botafogo para a decisão
 (Foto: Editoria de Arte)
Iguais nas cores preta e branca predominantes na camisa, Vasco e Botafogo se enfrentam num duelo de contrastes na tarde deste domingo, às 16h, na final da Taça Guanabara, no Engenhão. Se a diferença no confronto geral a favor do clube de São Januário - 52 vitórias a mais - é a maior entre todos duelos de grandes no Rio, o Alvinegro leva plena vantagem em decisões estaduais: venceu oito vezes e perdeu apenas uma, em 1965, justamente a primeira Taça Guanabara. Outra característica que distingue as equipes é a formação de elenco. No time de Oswaldo de Oliveira, pouquissímas mudanças e contratações para a temporada. Já Gaúcho e Ricardo Gomes, de volta ao clube este ano, receberam 11 reforços, que vieram suprir as perdas importantes, do tamanho de nomes como Juninho e Felipe.

Em baixa no último confronto de 2012 - ano que o Vasco não conseguiu vencer o Botafogo em quatro partidas -, o zagueiro Dedé chega à quinta final com a camisa do Vasco em momento mais favorável. Esta semana o zagueiro voltou a ser convocado para a seleção brasileira, pela primeira vez com o novo treinador Luiz Felipe Scolari. A expectativa é de o clube evitar uma nova decepção em partida decisiva no Carioca. O Vasco chegou a pelo menos uma final de turno nos últimos três anos no Estadual, mas perdeu títulos para Botafogo (2010), Flamengo (2011), Fluminense e novamente o Alvinegro (ambos em 2012). Durante a semana, os jogadores vascaínos evitaram comentar os antigos, porém recentes, insucessos em decisões contra os rivais da cidade.

No Botafogo, há uma série de primeiras vezes. O centro das atenções é Seedorf. Multicampeão na Europa, o holandês disputa sua primeira final com a camisa do clube. Muito se espera dele para iniciar a consolidação de um alto investimento feito pelos dirigentes, apostando em uma mudança de patamar.

Com ele, Oswaldo de Oliveira espera conquistar sua primeira Taça Guanabara e jogar para o alto qualquer irritação da torcida que sobreviva na arquibancada. Rafael Marques ainda busca seu primeiro gol em seu 20º jogo pelo clube, e Jefferson tem a chance de levantar um troféu como capitão pela primeira vez em sua carreira.

Wagner do Nascimento Magalhães, que distribuiu 11 cartões amarelos e um vermelho em apenas três jogos, é o árbitro escalado para a partida. Luiz Antonio Muniz de Oliveira e Michael Correia são os auxiliares na decisão. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos. A Rede Globo exibe a final ao vivo para os estados do RJ, RN, AL, PB, SE, MA, PI, DF, Corumbá (MS) e Região Norte. O Premiere transmite para todo o Brasil, pelo sistema pay-per-view.


Vasco: Gaúcho deve mandar a campo a mesma equipe que venceu o Fluminense na semifinal. Assim, o Vasco continua sem um homem de referência no ataque e lança mão do trio Carlos Alberto, Bernardo e Eder Luis alternando o posicionamento na frente. O técnico deve escalar a seguinte formação: Alessandro, Nei, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Abuda, Wendel, Pedro Ken e Bernardo; Carlos Alberto e Eder Luis.

Botafogo: mais uma vez, o técnico Oswaldo de Oliveira deve levar uma dúvida para a hora do jogo. Desta vez, entre o volante Gabriel e o meia Vitinho. Com isso, a formação deve ser a seguinte: se Vitinho jogar, Fellype Gabriel vai atuar mais uma vez como volante: Jefferson, Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel (Vitinho), Fellype Gabriel, Seedorf e Lodeiro; Rafael Marques.

Vasco: os centroavantes Tenorio e Leonardo estão entregues ao departamento médico. O primeiro tem um edema na panturrilha esquerda e o segundo sente dores nos dois tendões de Aquiles. O elenco ainda tem como indisponíveis o lateral-esquerdo Yotún e o volante Sandro Silva, que serão regularizados para a disputa da Taça Rio.

Botafogo: Oswaldo ainda não pode contar com o zagueiro Antônio Carlos, que sofreu um estiramento na coxa esquerda, o meia Andrezinho, que sofreu uma lesão no púbis no jogo passado, e Renato, que não atua desde o dia 20 de janeiro e teve detectada uma disfunção no quadril.

Vasco: o banco de reservas do Vasco foi decisivo para a vitória sobre o Fluminense na semifinal da Taça Guanabara. Portanto, jogadores como o meia Dakson e o atacante Romário devem receber atenção especial do técnico Gaúcho na final contra o Botafogo.

Botafogo: ainda sem fazer gols, Rafael Marques completa 20 jogos pelo Botafogo neste domingo, logo em uma decisão. É a primeira vez que o jogador emplaca uma série de jogos como titular.


Gaúcho, técnico do Vasco: "O Vasco pode ser campeão com o empate, mas não vejo vantagem para lado algum. Espero um jogo aberto, mas com forte marcação. Nosso time é novo e está em formação, enquanto o Botafogo está junto há mais tempo".

Oswaldo de Oliveira, técnico do Botafogo: "Minha vida e de qualquer treinador é saber suportar, reparar, comemorar ou se resignar. Jamais vou me afastar disso e procuro me dar bem com essas situações. Seja qual for o resultado, tenho que acordar segunda-feira e seguir em frente".



* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia

* O Vasco não vence a Taça Guanabara desde 2003, quando empatou por 1 a 1 com o Flamengo na última partida do turno e levou o troféu pela vantagem do empate. No mesmo ano, o clube de São Januário conquistou seu último título Carioca. Em 2004, o Vasco foi campeão pela última vez de um turno (a Taça Rio) no Estadual.

* Há três anos, com Loco Abreu do lado alvinegro, o ex-ídolo botafoguense Dodô com a camisa 10 do Vasco, os dois clubes fizeram a final da Taça Guanabara. Com gols de Fábio Ferreira e do uruguaio, de pênalti, o time de General Severiano venceu por 2 a 0 ainda no Maracanã, que recebeu naquela tarde de 21 de fevereiro de 2010 quase 70 mil pessoas. Ano passado, na decisão da Taça Rio, o Botafogo desbancou novamente o Vasco. Outra vez, Loco Abreu apareceu bem. Com dois do gringo e um de Maicosuel (Carlos Alberto descontou para o Vasco), o Botafogo chegou na final do Carioca.

* Com 19 conquistas, o Flamengo é o maior vencedor da Taça Guanabara. O Vasco, com 11 títulos, é o segundo maior vencedor. Entre os quatro grandes, o Botafogo foi quem venceu menos, com seis vezes troféus.

* No Engenhão, palco da final desta tarde, Botafogo e Vasco se enfrentaram 11 vezes. O confronto é equilibrado, com quatro vitórias para cada lado e três empates.



Em jogo emocionante, que marcou a ascensão de Bruno Mendes no Botafogo, o Alvinegro venceu o Vasco por 3 a 2 de virada, no dia 18 de outubro de 2012, pela 31ª rodada do Brasileiro. Os dois times ainda lutavam, mas já com pouquíssimas chances, pelo sonho de conquistar uma vaga na Libertadores de 2013. Carlos Alberto - que curiosamente só fez três gols no ano passado, todos eles no Botafogo - deixou o Vasco em vantagem duas vezes no primeiro tempo, mas Elkeson e, na etapa complementar, Bruno Mendes viraram a partida. O último gol, do garoto que veio do Guarani durante o Campeonato Brasileiro, foi aos 47 minutos do segundo tempo.

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro