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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Renato supera maior tempo longe da bola e comemora volta ao Botafogo


Depois de 76 dias, volante tem chance de atuar 45 minutos na vitória por 3 a 0 sobre o Olaria, em Volta Redonda, mas ainda deve seguir no banco



Renato não atuava desde o primeiro jogo do
 ano 
(Foto: Bruno Turano/Agência Estado)
Foram 76 dias sem jogar. O tempo, segundo o próprio Renato, é um recorde em sua carreira. No domingo, ele atuou em todo o segundo tempo da vitória por 3 a 0 sobre o Olaria, em Vola Redonda. Com sua categoria habitual, ajudou a aumentar o índice de acerto de passes para furar a retranca do rival.

Renato havia se machucado logo no primeiro tempo da vitória sobre o Duque de Caxias, dia 20 de janeiro, na estreia do time na temporada. Ele sofreu uma lesão na coxa direita e, depois, precisou corrigir um problema no quadril antes de voltar a jogar.

- Fiquei mais tempo parado do que em toda a minha carrera. Foi maior do que eu e o departamento médico esperávamos - disse Renato.

Apesar de sua volta aos gramados, Renato ainda não deve ser titular quarta-feira, contra o Friburguense, em Moça Bonita. Por enquanto, a dupla de volantes vem sendo formada por Marcelo Mattos, que saiu para sua entrada no domingo, e Gabriel.

- O Botafogo não tem apenas 11 jogadores nem há nada que diga que devo ser titular ou não. Para mim, o importante foi a vitória. Agora, espero não ter mais problemas e dar sequência ao trabalho que vem sendo feito - comentou o volante.

O Botafogo lidera o Grupo A da Taça Rio, com 12 pontos. Se vencer o Friburguense, em jogo adiado da terceira rodada, o time consolida a liderança e garante a classificação para a semifinal da competição.

Por Thales SoaresRio de Janeiro

Bota treina nesta terça-feira ainda sem saber se contará com Seedorf


Holandês será julgado à tarde, enquanto trabalho será realizado de manhã, no campo anexo do Engenhão. Jogador pode ser suspenso por até 12 jogos



O Botafogo vai treinar na manhã desta terça-feira, no campo anexo do Engenhão, sem saber se poderá contar com Seedorf no jogo contra o Friburguense, quarta-feira, em Moça Bonita. O holandês será julgado, às 17h30 (de Brasília), no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), pela expulsão na vitória por 2 a 1 sobre o Madureira (veja o vídeo), quando poderá pegar até 12 jogos de suspensão.

Seedorf será julgado com base em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O 258 fala sobre assumir qualquer conduta contrária à ética desportiva, pelo qual pode pegar até seis jogos de gancho. A procuradoria também o enquadrou no artigo 243-F, parágrafo 1º, que prevê multa de R$ 100 a R$ 100 mil, além de pena mínima de quatro jogos de suspensão, podendo chegar a seis.

O responsável pela defesa de Seedorf deve ser o gerente executivo Aníbal Rouxinol, que anteriormente ocupava o cargo de diretor jurídico do departamento de futebol. O clube vai alegar que não era ele o jogador a ser substituído e sim Cidinho, que já havia saído para a entrada de André Bahia.

A expulsão de Seedorf já nos acréscimos do duelo contra o Madureira aconteceu depois que o meia teria dito que o árbitro Philip Georg Bennett estava "de palhaçada". Ele relatou na súmula o lance, dizendo que o primeiro cartão amarelo foi dado após o holandês se recusar a deixar o campo pelo lado oposto ao banco de reservas, e que a segunda advertência veio depois de uma reclamação do meia.

- Você está de palhaçada. Vou sair por lá. Saio por onde eu quiser - teria dito Seedorf.

Depois, o holandês se manifestou sobre o caso e garantiu não ter ofendido o árbitro. A agente Deborah Martin também comentou o caso e disse que Seedorf estava triste e surpreso com o que estava escrito na súmula. O jogador questionou a decisão do árbitro.

Veja a explicação do árbitro sobre a expulsão de Seedorf (Foto: Reprodução/FERJ)
- Estou assustado com a repercussão. Uma decepção pela pouca sensibilidade. Em toda minha carreira, mais de 900 jogos, dificilmente fui punido por falar mal com o árbitro. Significa que sei falar com o juiz com respeito. Sei o papel deles no jogo. Eu em nenhum momento fiz pressão. Durante os 90 minutos fui correto. Viram minha ação como um crime. Sei que não estou acima da lei, e sempre a respeitei. Mas sou diferente sim, tenho um currículo. Tenho respeito pelo juiz, e ele não teve consideração pela minha carreira. Tenho minha história, e ela vale. Já fui substituído várias vezes, em todas saí pelo "portão grande". Faz parte do entretenimento. Eu era o jogador que tinha decidido o jogo. Os torcedores também queriam o contato - afirmou Seedorf, poucos dias depois da divulgação da súmula.

Como testemunhas para o processo, foram chamados o árbitro Philip Georg Bennett e o jogador Gabriel, do Madureira, que comemorou com palmas a expulsão de Seedorf.

Por Thales SoaresRio de Janeiro

Comissão faz vistoria no Engenhão e quer vetar verba pública na reforma


Deputados federais relatam problemas no estádio depois de visita ao lado de presidente do Crea e representantes do Botafogo



A prefeitura do Rio ainda não sabe como e quando vai resolver o problema da cobertura do Engenhão. Mas, se depender da Comissão de Legado da Copa do Mundo e das Olimpíadas da Câmara dos Deputados, há uma certeza: não haverá emprego de dinheiro público nas obras. Integrantes da comissão visitaram o estádio nesta segunda-feira e se reuniram com o presidente do Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), Agostinho Guerreiro, e o gerente executivo do Botafogo, Sérgio Landau, para entender os problemas ocorridos no local e buscar opções para resolução.

Comissão faz vistoria no Engenhão na tarde desta segunda-feira (Foto: Fernando Rabelo)
O Botafogo não autorizou o acesso dos jornalistas à vistoria, alegando que o clube ainda não recebeu qualquer laudo explicando os motivos da interdição do Engenhão. Estiveram no estádio os deputados federais Alessandro Molon, Arolde de Oliveira, Lilian Sá e Marcelo Mattos. Ao fim do encontro, eles falaram com os repórteres na porta do estádio. Molon, que é presidente da comissão, afirmou que o grupo vai lutar para impedir o uso de dinheiro público.

- Vamos requisitar todas as informações necessárias, todos os laudos, e tornar isso público, porque é importante a população saber disso. Vamos pedir para que os responsáveis respondam pelos erros cometidos e pelo mau uso do dinheiro público. Numa obra que custou quatro vezes o valor previsto, é inaceitável que o dinheiro para consertar seja novamente público. É necessário que quem é responsável responda. Se foi um erro de projeto, responda quem fez o projeto. Se for um erro de execução, quem a fez. E sobretudo as empresas que entregaram a obra. Alguém tem que responder por isso. O que não pode é mais uma vez a população pagar a conta - disse Molon.

Se foi um erro de projeto, responda quem fez o projeto. Se for um erro de execução, quem a fez. E sobretudo as empresas que entregaram a obra. Alguém tem que responder por isso. O que não pode é mais uma vez a população pagar a conta"
Alessandro Molon

Além disso, Molon relatou alguns problemas que o estádio enfrenta desde a inauguração, em 2007. O deputado revelou que ficou impressionado com a ausência de uma comunicação oficial ao Botafogo até o momento. Segundo ele, a diretoria recebeu apenas informações em conversas informais.

- Na reunião, houve um relato do histórico de problemas no Engenhão. São de duas ordens, que atrapalham o funcionamento desde o início do estádio. Na energia elétrica, há problemas no suprimento elétrico, geradores que não funcionam, baterias inadequadas, problemas com infiltração de água e no suprimento de água para os andares superiores nos dias de jogo. Não é possível dizer em que ponto está o problema. E a segunda é um problema estrutural na cobertura do estádio. A cobertura teria se deslocado 50% desde a inauguração. Um vento de 63 quilômetros por hora colocaria em risco a estrutura e pode até desabar. O Botafogo tem recebido apenas informações verbais, não tem laudo.

Engenheiros responsáveis podem ter registro cassado

Deputado Molon (em primeiro plano) observa maquete do estádio (Foto: Fernando Rabelo)
Segundo o presidente do Crea, Agostinho Guerreiro, se for comprovado que houve má-fé dos engenheiros responsáveis pelas obras do Engenhão, os mesmos poderão ter o registro no orgão cassado. Ele informou ainda que a instituição não tem poderes para exigir uma documentação da prefeitura sobre o caso e nem da concessionária responsável pela interdição.

- Se da parte dos profissionais e empresas envolvidas ficar comprovado que houve leniência ou algum comportamento que fere a ética, certamente o Crea entrará com um processo para a perda do registro. Se ficar comprovado, será punido. A lei é madrasta com o Crea, não podemos fazer nada que se relacione com obras, só com o profissional envolvido. Isso já foi feito e fizemos o que deve ser feito. Nos dá a tarefa de fiscalizar, mas não temos o poder de exigir que os poderes públicos nos enviem projetos.

Inaugurado em 2007 para o Pan do Rio de Janeiro, o Engenhão custou cerca de R$ 380 milhões ao cofres públicos.

* Texto de Raphael Bózeo, estagiário, sob a supervisão de Luciano Mello/GE

André Bahia inicia conversas para renovar seu contrato com o Botafogo



Botafogo procura demonstra interesse e vínculo do zagueiro deve ser estendido por mais dois anos e meio



André Bahia - Botafogo (Foto: Bruno de Lima)
André Bahia deve renovar seu
 contrato com o Botafogo
(Foto: Bruno de Lima)
O Botafogo e os empresários de André Bahia iniciaram conversas para a renovação do contrato do zagueiro. Com vínculo inicial com o clube assinado até 30 de maio, o zagueiro, titular mais uma vez do time na vitória sobre o Olaria, no último domingo, deverá ter seu contrato estendido por mais dois anos e meio.

- O pessoal da MFD (empresa que agencia a carreira do zagueiro) me disse que o Botafogo os procurou para darmos início às conversas para a renovação. Estou superfeliz pois essa era a minha vontade e meu objetivo. Esta semana estarei com o Vantuil (Gonçalves, empresário da MFD) para conversarmos sobre a negociação - disse André Bahia, destacando a importância de saber do interesse do Botafogo em renovar o seu contrato.

- É bom saber que o trabalho está sendo reconhecido. Isso me dá mais confiança e segurança para trabalhar. Claro, também aumenta a responsabilidade, pois tenho de retribuir essa confiança que me dão. Vou trabalhar forte para isso.

Sobre a partida contra o Olaria, sua segunda como titular da equipe, André ficou satisfeito tanto com o seu desempenho quanto do time.
- Conseguimos uma boa vitória. Essa boa fase ajuda os jogadores que estão fora. Nós entramos confiantes. As coisas fluem - disse.

Na partida contra o time da Rua Bariri, André entrou na vaga deixada por Dória, que, no sábado, esteve na Bolívia para a disputa de uma amistoso da Seleção Brasileira com a seleção daquele país. Com isso, Antônio Carlos, antigo titular do time, ficou no banco de reservas. Pregando respeito a todos os companheiros, o zagueiro destaca a importância da disputa entre jogadores de alto nível.

- É natural que todos queiram jogar, mas o Oswaldo (de Oliveira, técnico) trabalha muito bem essa questão. Todos são importantes para o grupo e para o crescimento do Botafogo. Todos têm de saber esperar a sua oportunidade. Precisamos de um elenco forte para chegarmos aos nossos objetivos, que são os títulos - destacou.

André Bahia, de 29 anos, chegou ao Botafogo para manter a forma no fim de 2012 e logo assinou um pré-contrato com o Botafogo. Na época, o jogador ainda brigava na justiça com o Samsunspor, da Turquia, seu último clube, e não podia assinar um novo vínculo com outro clube.

Em janeiro, após a resolução do caso na Fifa, André Bahia assinou contrato com o Botafogo até o fim de maio. No entanto, por conta de uma lesão muscular, o jogador teve a sua estreia atrasada. Seu primeiro jogo aconteceu na semifinal da Taça Guanabara, contra o Flamengo, quando ele entrou em campo já no fim da partida.


Alexandre Braz - Rio de Janeiro (RJ)LANCENET! 

Vídeos: Em dia de Vitinho, Bota passa fácil pelo Olaria



Veja os vídeos repercutindo a partida do fim de semana, quando o Botafogo conseguiu mais uma vitória, a sexta consecutiva na sequência do campeonato.

Com o resultado, o Alvinegro assumiu a liderança do Grupo A da Taça Rio, cravando 100% de aproveitamento no returno do campeonato.

O Bota venceu o Olaria pelo placar de 3 a 0 jogando no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, o palco escolhido para receber a decisão do campeonato, depois do estranho fechamento do Engenhão pela Prefeitura do Rio.

Lodeiro abriu o placar aproveitando bobeira da zaga adversária e Vitinho, que havia entrado do decorrer do segundo tempo, fez mais dois mostrando categoria e poder de decisão. O "garoto atrevido" partiu pra cima dos marcadores com desenvoltura e acertou dois belos chutes a gol, se transformando num dos destaques da partida.

Na sequência, veja os melhores momentos da partida, a avaliação do treinador Oswaldo de Oliveira sobre Renan e A. Bahia, substitutos dos titulares Jefferson e Dória que serviram à Seleção e, de quebra, o Top 5 dos gols da rodada do Cariocão. Escolha o mais bonito e comente!


Em dia de Vitinho, Bota passa fácil pelo Olaria


Oswaldo elogia jogadores que saíram do banco e fizeram a diferença


Os mais belos gols da rodada da Taça Rio


Fonte: Lancenet

Montagem: Botafogodeprimeira.com