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sábado, 4 de maio de 2013

Após choque no treino, Bolívar fará tratamento até a hora da decisão


Zagueiro leva a pior em dividida com o atacante Henrique no treino deste sábado e está com dores no joelho. Jogador trabalhará para enfrentar o Flu



Bolivar levou uma pancada no joelho durante
 treino  
do Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Agif)
O Botafogo fez, neste sábado, o último treino antes da decisão da Taça Rio, que acontece no domingo, contra o Fluminense, em Volta Redonda. Apesar da proximidade da final, a atividade foi disputada com muita seriedade e empenho pelos jogadores. Em um dos lances do treinamento, Bolívar levou uma pancada no joelho em um choque com o atacante Henrique e está com dores no local. Por isso, o zagueiro ficará em tratamento intensivo até a hora de ir para o Raulino de Oliveira.

Quem não viajou para Volta Redonda foi o volante Renato, que ficou bastante tempo inativo por causa de dores no quadril e havia iniciado a partida contra o CRB, quinta-feira, em Maceió. Mais inteiro fisicamente, Lucas Zen será a opção no banco de reservas para o caso de o técnico Oswaldo de Oliveira precisar de um volante.

O Botafogo só precisa de um empate com o Fluminense neste domingo, às 16h (de Brasília), para ficar com a Taça Rio e se sagrar campeão carioca por antecipação, já que venceu também a Taça Guanabara.

Por Fred Huber Volta Redonda, RJ

Botafogo e Fluminense: Confira a análise tática das equipes


Oswaldo e Abel apostam em organização e movimentação para vencer


Técnicos fazem duelo tático na final da Taça Rio
O confronto das duas melhores equipes do Campeonato Carioca, marca a final da Taça Rio. Dentre os grandes do Rio, Botafogo e Fluminense são os clubes que contam com o mesmo treinador a mais tempo. Abel está à frente do Tricolor há quase dois anos, enquanto Oswaldo de Oliveira vai chega na sua segunda temporada pelo Time da Estrela Solitária. A decisão engloba dois times que possuem características parecidas em campo.

O 4-2-3-1 alvinegro, contra com uma linha de quatro formada por Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar. No meio-campo, dois volantes com a obrigação de marcar. Marcelo Mattos e Gabriel se revezam no primeiro combate, além de cobrirem os laterais. Na parte ofensiva da meia, Lodeiro, Fellype Gabriel e Seedorf, formam um trio sem posição fixa. O craque holandês joga solto. O uruguaio tem a responsabilidade de arriscar investidas em diagonal e marcar os laterais. Fellype Gabriel é uma espécie de 'faz tudo'. O jogador marca a saída de bola, acompanha os avanços pelos lados e chega na frente para finalizar. No ataque, Rafael Marques joga como um 'falso atacante'. Sem ficar preso na área, o camisa 20 cai pelos flancos e ajuda na recomposição defensiva.

O 4-2-3-1 tricolor conta com Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos, formando a parte defensiva. À frente da defesa, Edinho combate primeiro. Na saída de bola, algumas vezes faz o papel de terceiro zagueiro, o que permite uma liberdade maior para os laterais avançarem. Jean, o segundo volante, tem a responsabilidade de sair para o jogo. Em algumas situações, chega a atuar como um terceiro homem de meio-campo. O trio ofensivo é formando por Wágner, Wellington Nem e Rhayner. O primeiro tem a função de organizar as jogadas, enquanto os outros dois atuam boa parte do tempo como atacantes. Apesar de ajudarem na marcação, com a bola jogam mais próximos do gol. Assim, dão mais suporte para Rafael Sóbis, que se movimenta bastante e aposta sempre em finalizações.

Pontes fortes e fracos Botafogo

O Glorioso possui um esquema bem resolvido. A movimentação surge como principal arma. Seus meias chegam muito na frente e são responsáveis por grande parte dos gols da equipe. Em termos coletivos, apresenta um futebol vistoso e eficiente. Defensivamente, Gabriel e Marcelo Mattos, por possuírem características de marcação, protegem e dão consistência à defesa. Entretanto, na parte negativa, o time ataca com os dois laterais ao mesmo tempo. Por consequência, em um possível contra-ataque, os volantes são obrigados a abrirem, o que pode ocasionar espaços no meio.

Pontos forte e fracos Fluminense

O Tricolor das Laranjeiras conta com mais jogadores com capacidade de decidir uma partida. Rafael Sóbis arrisca, com frequência, chutes de longa distância. Thiago Neves, que tem escalação indefinida, também costuma crescer em momentos decisivos. Jean, apesar de jogar longe do gol, se apresenta bem no ataque. A bola parada também é um ponto forte. Gum e Leandro Euzébio chegam bem pelo alto. Porém, na hora de marcar, podem esbarra na versatilidade do ataque alvinegro. Já que ambos não contam com muita velocidade.

Teorias ficam foram das quatro linhas, porém, de fato é que será um grande jogo. A partida acontece amanhã, às 16h, em Volta Redonda.

Yahoo! Esporte Interativo

Engenhão chega a 40 dias interditado na véspera da decisão da Taça Rio


Estádio não tem previsão de reabertura e informação extraoficial indica que empresa alemã faz teste no Canadá com soluções para o problema



Gramado bem cuidado do Engenhão deixa
Oswaldo resignado (Foto: Fred Huber)
A final da Taça Rio será disputada domingo, entre Botafogo e Fluminense, no Estádio Raulino de Oliveira, que tem capacidade oficial para apenas 20 mil pessoas. Neste sábado, um dia antes da decisão, o Engenhão completa 40 dias de interdição e ainda segue sem prazo para a reabertura, que, há quem diga, só deve acontecer em um ano.

Desde o dia 26 de março, quando foi anunciada oficalmente a interdição do estádio, o Botafogo espera um laudo que vai indicar a solução para o problema na cobertura e o prazo para a reabertura. Por enquanto, não há quem indique a proximidade do anúncio desse documento.

A informação extraoficial é de que a empresa alemã Schlaich Bergerman und Partner (SBP), responsável pelo laudo que interditou o Engenhão, já tem um novo documento pronto com a solução para o caso. No momento, há um teste em processo no Canadá antes da apresentação para a Prefeitura.

Consultada, a Prefeitura do Rio não se manifesta sobre o assunto e evita qualquer comentário. O Consórcio Engenhão diz que também aguarda esse novo laudo e não tem responsabilidade sobre esse documento. Há comissões na Câmara de Deputados e na de Vereadores para acompanhar o caso.
Por mim, botava capacete em todo mundo e jogava aqui no Engenhão. O gramado está lindo. Dá até pena, é um desperdício"
Oswaldo de Oliveira

O Botafogo sequer tem conseguido contato com o prefeito Eduardo Paes. A situação se agravou com a licença do presidente Maurício Assumpção, por causa do problema de saúde de seu pai. O time ainda utiliza o campo anexo do estádio para treinamentos e o técnico Oswaldo de Oliveira mostrou todo o seu lamento.

- Por mim, botava capacete em todo mundo e jogava aqui no Engenhão. O gramado está lindo. Dá até pena, é um desperdício - afirmou Oswaldo.

Nesse período, apesar da declaração do ex-presidente Carlos Augusto Montenegro de que o clube pararia de pagar as contas, o Botafogo segue cumprindo seus contratos vigentes no estádio. A diretoria disse ter recebido respaldo dos patrocinadores com relação à situação vivida pelo Engenhão e, por enquanto, não há sinal de cobrança do prejuízo pela interdição.

O último jogo no Engenhão foi o empate em 0 a 0 entre Boavista e Flamengo, no dia 23 de março, pela segunda rodada da Taça Rio. Inicialmente, o Botafogo imaginava a reabertura do estádio para a disputa do Campeonato Brasileiro, que começa dia 25.

Além do Engenhão, também há a expectativa com relação ao Maracanã, que teve seu primeiro teste no dia 27 de abril, em um confronto entre amigos de Ronaldo e Bebeto. A previsão é de que o próximo seja no dia 15 de maio, desta vez um jogo oficial.




Por Thales Soares Rio de Janeiro

Botafogo e Fluminense tratam final da Taça Rio de maneiras diferentes


Rivais deixam de lado outrras competições e se concentram na decisão deste domingo



As imagens de Botafogo 1 x 1 Fluminense - (Foto: Cleber Mendes)
Botafogo e Fluminense prometem
final dura (Foto: Cleber Mendes)
Este domingo é dia de decisão! E ninguém quer perder, obviamente. Ainda mais um clássico. Porém, os caminhos percorridos por Botafogo e Fluminense até o “gran finale” da Taça Rio apontam relativo favoritismo para o Alvinegro.

Razões são várias. O Botafogo só pensa na conquista deste título e se programou para tal. Na primeira fase obteve 100% de aproveitamento, em sete jogos. Na semifinal, goleada em cima do Resende. Tudo com força total. Campanha de favorito. E neste domingo não será diferente, já que os titulares estão descansados, após serem poupados do jogo da última quinta-feira, contra o CRB (AL).

Aposta do técnico que pode mostrar seu valor em breve: caso vença o Flu ou consiga um empate, no mínimo, o Fogão garante o caneco do segundo turno e, de quebra, do Campeonato Carioca.
– Jogamos na quinta, que ficava perto de domingo, obviamente. O Oswaldo nos explicou a ideia e a compramos na hora. Apesar do empate, acho que a escolha foi acertada – disse o volante Renato.

Realidade distinta vive o Fluminense, que se recupera da derrota para o Emelec (EQU), pela Libertadores. A comissão técnica irá se reunir com médicos e diretoria para chegar a um veredicto sobre a preservação ou não de titulares. Afinal, na quarta-feira haverá o jogo de volta contra os equatorianos, e a competição continental é prioridade. Muitos atletas estão desgastados. Além disso, o time não terá Deco nem Fred. Nas redes sociais, a torcida tricolor já pediu time misto. Para o volante Edinho, o melhor seria estar na pele do rival.

– Nós queríamos estar na situação que eles estão. Mas sabíamos que esse ano ia ser corrido.


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