Sonhando em se firmar no Real, Henrique se despede e agradece ao Botafogo

Atacante vai para o time B dos merengues por empréstimo de um ano. Atacante viaja para a Europa nesta quinta-feira para realizar exames médicos e assinar contrato

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Henrique viaja nesta quinta para Madri
(Foto: Satiro Sodré/SSPress)

Emprestado pelo Botafogo ao Real Madrid B por uma temporada, Henrique viaja ainda nesta quinta-feira para a capital espanhola, onde realizará exames médicos para assinar o vínculo com os espanhóis. Na quarta-feira à noite, o atacante de 22 anos, participou do empate com o Atlético-MG, que deu a classificação aos botafoguenses para a fase de quartas de final da Copa do Brasil.

Em conversa com a reportagem do LANCE!Net, o jogador falou da passagem pelo Botafogo e da expectativa de retornar ao futebol europeu:

- É uma nova etapa, uma grande oportunidade na minha carreira. Gostaria de agradecer ao Botafogo pelo carinho com que todos, companheiros e funcionários, me receberam. Agradecer pela chance de jogar em um clube tão grande e importante do futebol Brasileiro - disse Henrique.

Após a classificação em Belo Horizonte, Henrique retornou ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira pela manhã, antes do restante da delegação alvinegra, para resolver os últimos detalhes da sua viagem. Em 12 jogos com a camisa do Botafogo, Henrique não fez um gol sequer. Mesmo tendo poucas chances para jogar, ele reafirmou a boa relaçao que tem com o técnico Oswaldo de Oliveira.

- Ainda no vestiário, agradeci ao Oswaldo por tudo que ele representou para mim neste período. Dei os parabéns a ele pelo trabalho que ele vem conduzindo aqui. É um grande treinador, me ensinou muito e desejo felicidade a ele aos colegas para o restante da temporada. Dei o meu melhor, mas faltou um pouco de ritmo de jogo, mas vamos seguir em frente - disse.

A intenção do Real Madrid, é fazer com Henrique o mesmo que foi feito com o volante Casemiro, ex-São Paulo, que foi contratado para a equipe B e, após um bom desempenho, foi comprado em definitivo. Para seguir o mesmo caminho, o atacante do Botafogo espera ter o mesmo êxito do amigo, com quem jogou nas divisões de base do Tricolor Paulista.

- O Casemiro é meu amigo. Espero ter a mesma sorte que ele, fazer um bom trabalho na equipe B do Real Madrid e tentar uma chance na equipe principal - disse.

Henrique foi revelado no São Paulo. Passou pelo Granada (ESP), Vitória e Sport Recife. O Botafogo adquiriu 50% dos direitos econômicos dele em janeiro por 1 milhão de dólares. Ele tem vínculo com o clube carioca até o fim de 2016.

Alexandre Braz e Luiz Gustavo Moreira - LANCENET! 

Após classificação, Botafogo é recebido com festa na volta ao Rio de Janeiro

Elenco recebe carinho no Aeroporto Santos Dumont; Feliz, Rafael Marques diz que não esperava tanto apoio dos torcedores

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Torcida do Botafogo no Santos Dummont (Foto: Roberto Veloso)

Com grande festa dos torcedores que compareceram ao Aeroporto Santos Dumont, no início da tarde desta quinta-feira, o Botafogo chegou ao Rio vindo de Belo Horizonte, após a classificação para às quartas de final da Copa do Brasil, conseguida com o empate em 2 a 2 com o Atlético-MG, no Independência, na noite de quarta.

Os jogadores foram muito festejados. Seedorf teve seu nome gritado pelos botafogueses, tirou fotos e distribuiu autógrafos. No entanto, como sempre acontece, alguns fãs tiveram dificuldade de se aproximarem do astro da equipe, que na próxima fase da competição enfrenta o Flamengo.

Autor de um dos gols do empate que garantiu a classificação, Rafael Marques foi muito festejado. Com seu nome gritado, o atacante tirou fotos até a entrada do ônibus do Botafogo, que estava no outro lado da rua. Um rubro-negro, vestido com a camisa do Flamengo , também cumprimentou o atacante alvinegro, que o atendeu com muita receptividade. Lodeiro e Gabriel foram outros atletas muito assediados.

- Fico muito feliz ao ver o carinho da torcida. Não esperava isso, até pelo que aconteceu durante a semana. Eles sempre ficaram do nosso lado e quem sabe domingo eles estarão lá para nos apoiar de novo - disse Rafael Marques, comentando a classificação contra o Atlético-MG:

- Falamos que o Botafogo continuaria no mesmo ritmo, e ontem (quarta-feira) mostramos isso. Fizemos uma bela partida, estamos lá dentro, em evidência. Sabemos que seria complicadíssimo, mas mais uma vez esse grupo está de parabéns.

Os jogadores ficam de folga até a manhã de sexta-feira, quando se reapresentam e iniciam a preparação para o jogo contra o São Paulo, domingo, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 16h. O Botafogo é o vice-líder da competição com 29 pontos, dois a menos que o líder Cruzeiro. Na próxima fase da Copa do Brasil, o Botafogo enfrentará o Flamengo. Os rubro-negros eliminaram o Cruzeiro.

Botafogo empata com Galo e passa para próxima fase

Alexandre Braz - LANCENET! 

OI VITINHO, TCHAU VITINHO! (Por Helio De la Penã)

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2013

Prezado, Vitinho.

Fico impressionado como você é rápido. Seu dribles, seus chutes, sua meteórica ascensão e a imediata paixão que a torcida alvinegra sentiu por você. Mas você foi rápido demais. A torcida queria um relacionamento sério e você só quis ficar. O poeta botafoguense Vinicius de Morais dizia: “que seja eterno enquanto dure”. Pena ter durado tão pouco.

Não fazem muitas rodadas, você era uma promessa questionada nas arquibancadas. Chamado de “fominha”, “afoito”, “individualista”, atuava como um potro ainda por ser domado. Com o tempo, sempre curto, foi mudando sua forma de atuar. Ouviu o conselho do velho e bom Seedorf, aprendeu a servir e não esqueceu como se chuta de longe. Calibrou a pontaria, manteve a audácia, puxou pra si a responsabilidade do jogo. E nós lá de cima das cadeiras do new Maraca reconhecemos. Gritamos seu nome. Acho que você ouviu.

Esta semana começou mal pra nós. Já no domingo, fomos a Curitiba e não entramos em campo. Talvez o time tenha preferido conhecer a Ópera de Arame ou a famosa Rua 24 Horas…

O pior estava por vir. A noite de segunda estourou a bomba. Vitinho foi vendido. Não acreditamos. Como podia isso? Imediatamente começamos a maldizer a diretoria. Achamos ser obra da incompetência. Depois, vimos que o problema foi dinheiro. Seu passe valorizou rápido demais, o clube não teve tempo de elevar as barreiras e por uma tranca mais forte na porta pra segurar você. Gostaríamos que nosso clube fosse rico como um Barcelona, que pagasse em dia os salários, que não estivesse imerso em dívidas fiscais e trabalhistas. E cofre vazio não para em pé.

Como nos tempos da guerra fria, nosso inimigo foi um russo. Um agente duplo, travestido de empresário te convenceu de que era uma boa fugir para Moscou. Talvez tenha lhe dito que a Rússia também é Europa, como Portugal do Porto, que também lhe queria. Omitiu que o futebol da Rússia é jogado na Sibéria, onde os jogadores são esquecidos no frio e na solidão. E que você não ouvirá seu nome ser gritado pelos moscovitas, não dará autógrafos nas ruas, poucas vezes sairá do banco – não o banco onde estão depositadas as oito milhas de euros, mas aquele ao lado do campo, onde vai tilintar de frio aos 20 graus negativos.

Queríamos ter gritado seu nome no jogo contra o Atlético lá em Minas, como fizemos no Maraca. Mas você foi rápido e sumiu da concentração. Não tivemos tempo sequer de nos despedirmos. Você podia ter ficado até o fim do ano, pelo menos. Certamente uma boa proposta surgiria, mas a gente teria tempo de se conhecer melhor. Ao contrário de nós, alguém não acreditava que seu talento durasse até lá. Alguém tinha pressa de faturar.

Talvez tenha sido aconselhado a agarrar essa oportunidade, que outra igual não surgiria. Essa pessoa estava certa. Não teria outra igual e sim melhor, para um clube no centro do futebol mundial, um clube da Europa ocidental. Poderíamos acompanhar suas jogadas pela ESPN, cutucar o amigo e dizer: “esse aí foi criado aqui em casa”. Isso certamente não passa pela cabeça de um jovem de 19 anos. Você não terá 19 anos a vida toda. E um dia vai ter consciência da gloriosa história de que você fez parte, de forma fugaz, qual um cometa.

Não somos um clube de cometas, Vitinho. Somos o clube da estrela solitária. E duvido que venha a ter no peito um símbolo tão bonito.

E ninguém cala…

http://www.casseta.com.br/lapena/2013/08/29/oi-vitinho-tchau-vitinho/

Saída de Vitinho do Bota frustra Oswaldo: 'Todo dia tem tempestade'

Técnico tenta manter otimismo para a sequência do ano, mas reconhece que seu time poderia estar mais forte se não tivesse perdido tantas peças



Depois do empate por 2 a 2 com o Atlético-MG e da classificação do Botafogo para as quartas de final da Copa do Brasil, o técnico Oswaldo de Oliveira comentou pela primeira vez a ida repentina de Vitinho para o CSKA, da Rússia. Tentou adotar um discurso ameno e de otimismo, mas não escondeu a insatisfação.

Disse que o Botafogo poderia estar mais forte para a sequência do ano se não tivesse perdido tantas peças importantes e afirmou não saber até quando a equipe conseguirá se renovar dentro de competição.

- Eu vi (a saída do atleta) pela porta do hotel lá em Curitiba, assim como vi o Fellype Gabriel e o Andrezinho lá pela do Engenhão. É vida que segue. Mas lamento, porque tenho certeza de que, se tivéssemos Marcio Azevedo, Jadson, Andrezinho, Fellype Gabriel, Vitinho e Henrique, que agora está indo embora, estaríamos cada vez mais fortes. Precisamos saber lidar com isso. Não sei se a fonte é esgotável, mas vamos tentar.

Oswaldo disse que, apesar dos bons resultados, sua rotina no Botafogo tem sido apagar incêndios diariamente. Mesmo com tantos problemas, a equipe tem mostrado bom poder de reação.

- O Botafogo todo dia tem uma tempestade, um problema. Mas isso só nos faz cada dia mais fortes. Damos demonstrações diárias de poder de recuperação, de criar estímulo e força para conseguir dar conta do recado.

Com a situação financeira complicada, o Botafogo dificilmente conseguirá se reforçar à altura. O jeito é fazer apostas, como o atacante Hyuri, que se destacou no Audax durante o Carioca e foi contratado. Oswaldo deseja que o jogador seja mais uma grata surpresa e que possa somar ao time.

- Nós recebemos o Hyuri e vamos colocar no nosso ambiente, fazendo com que ele participe, que entenda o que tem que ser feito. Demonstrou qualidade no Carioca, e quem sabe não será a próxima atração.

O próximo compromisso do Botafogo é o São Paulo, às 16h de domingo, no Maracanã. O time é o segundo colocado do Brasileiro.

Oswaldo destaca demonstração diária do Bota de poder de recuperação (Foto: Daniel Oliveira / Ag. Estado)

Por Fred Huber Belo Horizonte

Assa a batata de Maurício Assumpção no Fogão

Juca Kfouri

Aos poucos, revela-se que Maurício Assumpção está longe de ser o que aparenta e que enganou até muita gente boa.

Sua administração é um desastre.

Além de ter aumentado a dívida do Botafogo para, segundo os cálculos mais modestos, 600 milhões de reais, até a parte que estava consolidada, e permitia ao clube tocar sua vida sem maiores percalços, foi por água abaixo, porque o clube não cumpriu a chamada Ata Trabalhista, ao tentar ludibriar a Justiça do Trabalho.

Ao criar duas empresas, a Companhia Botafogo e outra para gerir o Engenhão, o Glorioso deixou de saldar seus compromissos na proporção real de seu faturamento, pois canalizava os recursos para tais empresas, disfarçando o as somas que entravam no clube.

Prática devidamente flagrada pela Justiça e que, registre-se, começou ainda antes da até hoje mal explicada interdição do estádio.

E mal explicada por quê?

Porque Assumpção entrou para a política mais miúda do Rio de Janeiro ao filiar-se ao PMDB do governador fluminense e do prefeito carioca, numa óbvia sinuca de bico, impedido de se manifestar e de defender o interesse do Botafogo com a veemência que o caso exigia.

O episódio da venda de Vitinho é apenas a gota d’água, mais uma prova da incompetência administrativa de quem, faz tempo, vem jogando para a plateia, até com lances melodramáticos.

Lembremos que logo no começo de sua gestão, em 2010, um empréstimo feito na CBF de 8 milhões de reais, mudou sua posição de apoio ao Clube dos 13 para ser candidato como vice-presidente da chapa de Kléber Leite, apoiado por Ricardo Teixeira e pela Globo Esporte.

Ali já ficava claro que, antes de pensar no Botafogo, Assumpção pensa apenas nele mesmo.

A diferença para agora é que muito mais gente, e dentro do clube, se deu conta disso.

Daqui por diante sua vida não será fácil.

Porque como já dizia Abraham Lincoln, “você pode enganar uma pessoa por muito tempo, algumas por algum tempo, mas não consegue enganar a todas por todo o tempo”.

Atuações: Jefferson e Lodeiro são os destaques na classificação do Bota

Goleiro faz grandes defesas, e uruguaio consegue boas jogadas no empate por 2 a 2. Fernandinho vai muito bem no Atlético-MG, com assistência e gol

JEFFERSON - GOLEIRO
Fez grandes defesas e não teve culpa nos gols do Atlético-MG. Participação decisiva.
Nota: 7,5

EDÍLSON - LATERAL-DIREITO
Alternou bons momentos, principalmente na parte ofensiva, com grandes vacilos, como na marcação de Fernandinho no cruzamento para o gol de Marcos Rocha.
Nota: 5,0

BOLÍVAR - ZAGUEIRO
Muita luta contra os homens de frente do adversário. Fez bom desarmes, mas teve dificuldade nas bolas aéreas.
Nota: 6,5

DÓRIA - ZAGUEIRO
Depois de um início irregular, cresceu no segundo tempo e travou um duelo físico à parte com Jô. Premiado com um gol de raça.
Nota: 7,0

JULIO CESAR - LATERAL-ESQUERDO
Teve bastante trabalho para conter os avanços em velocidade do Galo, mas no geral foi bem. Fez grande jogada de linha de fundo do primeiro gol do Bota.
Nota: 6,5

GABRIEL - VOLANTE
Incansável na marcação. Fez bem seu papel na cobertura por ambos os lados.
Nota: 6,5

LUCAS ZEN - VOLANTE
Novidade no time, entrou com a missão de marcar Ronaldinho e se deu bem na maior parte das vezes.
Nota: 6,0

LODEIRO - MEIA
Destaque técnico do time, foi quem mais arriscou jogadas com a bola nos pés.
Nota: 7,5

SEEDORF - MEIA
Menos participativo do que o normal. A correria do jogo não encaixou com seu estilo. Perdeu a bola no lance que originou o segundo gol do Galo e errou passes demais.
Nota: 5,0

RENATO - VOLANTE
Entrou no lugar de Seedorf já perto do fim.
Sem nota

RAFAEL MARQUES - MEIA
Tentou dar um auxílio na marcação e algumas vezes se enrolou, mas, no setor ofensivo, sua estrela voltou a brilhar e ele estava bem colocado para fazer o primeiro gol do Bota.
Nota: 7,0

SASSÁ - ATACANTE
Entrou nos acréscimos.
Sem nota

ALEX - ATACANTE
Em alguns momentos teve até três marcadores ao seu redor. Seu grande mérito foi o espírito de luta. Sua furada no ataque se transformou em passe para o gol de Rafael Marques.
Nota: 5,0

HENRIQUE - ATACANTE
Entrou no lugar de Alex e, apesar de ter tido dificuldade para dar sequência aos lances, deu mais mobilidade ao ataque.
Nota: 6,0




VICTOR - GOLEIRO
Pouco acionado durante a partida, mas, quando a bola veio, não defendeu. No segundo gol reclamou de falta não dada pelo árbitro.
Nota: 5,5

MARCOS ROCHA - LATERAL-DIREITO
Apesar de ter marcado o primeiro gol da equipe, deixou espaços na defesa, inclusive por onde saiu o primeiro gol do Botafogo. Caiu na etapa final.
Nota: 6,0

RÉVER - ZAGUEIRO
Assim como o companheiro teve pouco trabalho, mas não foi eficiente. Apesar de ter mais categoria que o parceiro com a bola no pé, não contribuiu.
Nota: 5,5

LEONARDO SILVA - ZAGUEIRO
O Botafogo chegou relativamente pouco, mas suas estocadas foram precisas. O zagueiro, porém, deu o bote errado no primeiro gol e acabou comprometendo.
Nota: 5,5

JUNIOR CESAR - LATERAL-ESQUERDO
Desaparecido no ataque e sem dar segurança ao sistema defensivo.
Nota: 4,5

GUILHERME - ATACANTE
Na primeira vez que pegou na bola deixou Jô em condições de marcar. De resto, no pouco tempo que teve, tentou ajudar na correria.
Nota: 6,0

PIERRE - VOLANTE
Bem no combate direto, mas mal no toque de bola. No fim acabou sobrecarregado pelo fato de o time precisa marcar gols.
Nota: 6,0

LUAN - VOLANTE
Deslocado para a cabeça de área, começou perdido, mas depois atuou como se fosse da posição e ajudou na distribuição do jogo.
Nota: 6,5

MICHEL - LATERAL-DIREITO
Entrou para recompor a defesa quando o time já estava no desespero. Pegou pouco na bola.
Nota: 5,5

RONALDINHO GAÚCHO - MEIA
Maestro na primeira etapa, com belos passes, e até os 15 minutos do segundo tempo, quando cansou e fez pouco.
Nota: 6,5

FERNANDINHO - ATACANTE
Apesar de prender demais a bola, acabou sendo peça fundamental na equipe, com uma assistência e um gol. Se jogasse sempre coletivamente poderia render ainda mais.
Nota: 7,5

NETO BEROLA - ATACANTE
Tentou suas escapadas na correria e ainda arriscou um bom chute a gol, mais no desespero.
Nota: 6,0

DIEGO TARDELLI - ATACANTE
Apagado, apareceu numa linda jogada para o gol de Fernandinho, mas só.
Nota: 6,0

JÔ - ATACANTE
Recebeu pelo menos duas bolas em condições de marcar, mas perdeu, algo que não pode ocorrer com um centroavante.
Nota: 5,0

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Orgulhoso com vaga, Oswaldo enche atletas de elogios e enaltece coragem

Técnico do Botafogo conta que conversa no vestiário fez time mudar a postura no jogo e cita superação contra o Galo para avançar às quartas

O Botafogo suportou a pressão do Atlético-MG dentro do Independência e ficou no 2 a 2 nesta quarta-feira, um resultado que classifica o time para as quartas de final da Copa do Brasil (confira os melhores momentos). Após o jogo, o técnico Oswaldo de Oliveira elogiou a garra dos seus jogadores, principalmente na etapa final, e acredita que o sucesso foi merecido.

O comandante alvinegro contou que pediu aos atletas no vestiário que tivessem mais coragem de jogar, já que no primeiro tempo o Galo o time se limitou a marcar. A estratégia deu resultado.

- Acho que fizemos um bom jogo, principalmente no segundo tempo. O time voltou diferente do vestiário. Disse que precisávamos ter coragem para jogar. Merecemos a classificação diante do campeão da América. Isso vem sendo construído desde o ano passado, e esta temporada nos solidificamos. A superação tem acontecido, assim como aconteceu nesta quarta.

Novamente uma jogada de bola parada ensaiada foi importante. Desta forma que Dória marcou o segundo gol da equipe alvinegra, lembra Oswaldo, que insiste no trabalho diariamente.

- Mais uma vez foi importante. É fruto do trabalho deles também. Não sou eu sozinho, os próprios jogadores e os auxiliares também opinam. A gente procura desenvolver - destacou.

Rafael Marques comemora seu gol com Lodeiro (Foto: Pedro Vilela / Ag. Estado)

Por fim, Oswaldo ressaltou o poder de reação da equipe depois de mais um problema, a perda do meia-atacante Vitinho, que se transferiu para o CSKA, da Rússia.

- Guerreiros eles são desde antes das saídas. O Sassá, por exemplo, não tinha ido bem no jogo contra o Atlético-MG e disse que lhe daria outra chance. Acho que hoje ele entrou e cumpriu, evolui. Fica mais confiante para as próximas.

O Botafogo volta a campo no domingo, no Maracanã, para enfrentar o São Paulo. O Glorioso está em segundo lugar no Brasileiro. Na Copa do Brasil, o rival será Flamengo ou Cruzeiro.

Por Fred HuberBelo Horizonte