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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Airton é novidade em treino do Botafogo; já Bolatti é baixa mais uma vez


Volante havia torcido o joelho, mas realizou trabalho físico no campo, nesta sexta-feira, no Engenhão; argentino não se recuperou do problema no pé direito e ficou na academia 




Airton - Treino do Botafogo (Foto: Rossana Fraga/ LANCE!Press)
Airton voltou a treinar
(Foto: Rossana Fraga/ LANCE!Press)
O volante Airton, que torceu o joelho no jogo do último domingo, contra a Cabofriense, foi a principal novidade do treino do Botafogo na tarde desta sexta-feira, no campo anexo do Engenhão. O jogador correu no campo, orientado pelo preparador físico Paulo Camello. Por outro lado, o argentino Bolatti, que ainda se recupera de uma inflamação em um dos dedos do pé direito, ficou na academia.

Devido à torção no joelho, Airton não foi inscrito para as partidas da primeira fase da Copa Libertadores contra o Deportivo Quito (EQU). Na segunda-feira, ele realizou um exame de imagem, que não constatou nenhum problema sério no local. Os dois volantes não devem enfrentar o Vasco, domingo, às 19h30, no Maracanã, pela quinta rodada do Campeonato Carioca.

Lucas, que se recupera de uma torção no tornozelo esquerdo, realizou uma atividade física pelo lado do campo. Ele também ainda não tem previsão de volta ao time. Os titulares que enfrentaram o Deportivo Quito, na quarta-feira, correram em torno do campo e desceram mais cedo para os vestiários. Já os reservas, realizaram um treino tático, comandado pelo técnico Eduardo Hungaro.

O técnico Eduardo Hungaro ainda não divulgou se usará titulares ou reservas no jogo contra o Vasco. isso porque, na quarta, os alvinegros têm o importante jogo diante do Deportivo Quito, que decide a vaga na fase de grupos da Libertadores. A definição para o clássico deve ocorrer no treino da manhã deste sábado. 


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Botafogo está perto de fechar com zagueiro uruguaio

Mario Risso, de 26 anos, deve chegar ao clube por meio de parceiros econômicos. Zagueiro pertencia ao Defensor Sporting (URU) e estava livre




FRAME - Mario Risso, zagueiro do Defensor Sporting, na mira do Botafogo (Foto: Reprodução/El Pais)
Mario Risso pode ser reforço para Copa
 Libertadores (Foto: Reprodução/El Pais)
O Botafogo poderá fechar nos próximos dias a contratação do zagueiro uruguaio Mario Risso, de 26 anos, que estava no Defensor Sporting (URU). A expectativa é que o jogador chegue no início da próxima semana para fazer exames médicos.

O grupo WDS em parceria com a Goal Sport Promotion adquiriu os direitos econômicos do jogador e irá repassar 40% para o Alvinegro. O jogador, então, será emprestado até o fim deste ano com a opção de o clube adquirir o restante dos direitos econômicos. O contrato de Risso com o clube uruguaio foi encerrado no dia 31 de dezembro de 2013.

As conversas aconteceram na semana passada e avançaram nesta sexta-feira, depois que a delegação retornou do Equador, onde o time enfrentou o Deportivo Quito no primeiro confronto da primeira fase da Libertadores.

No atual grupo, o Botafogo tem para a defesa os zagueiros Dória, Bolívar, André Bahia, Dankler e Matheus Menezes.


Eduardo Mendes - LANCENET! 

Titulares, reservas ou misto? Botafogo pesa prós e contras antes de clássico


Jogadores se colocam à disposição para enfrentar o Vasco, neste domingo, mas lembram desgaste de viagem para partida da Libertadores



Rodrigo Souto contra o Deportivo Quito:
volante pode enfrentar o Vasco (Foto: AFP)
O Botafogo nem conseguiu tirar da cabeça a derrota por 1 a 0 para o Deportivo Quito, mas terá de pensar num outro importante desafio. Neste domingo a equipe enfrenta o Vasco, e embora não esconda que a prioridade é a Libertadores, sabe da responsabilidade de disputar um clássico. Por isso, o técnico Eduardo Hungaro terá até o sábado para decidir qual formação levará a campo pelo Campeonato Carioca: manterá o time reserva utilizado na competição, optará por uma equipe mista ou, a menos provável, lançará os titulares.

Os jogadores que enfrentaram o Deportivo Quito não mostraram restrições ao fato de enfrentar o Vasco. Embora tenham admitido o cansaço pela longa viagem de Quito ao Rio de Janeiro, na última quinta (quase 15 horas), deixaram a escolha nas mãos da comissão técnica.

- Nem tivemos tempo para essa conversa, porque chegamos do jogo e acordamos às 4h30m de Quito (7h30m do Rio) no dia seguinte ao jogo para viajar. Nesta sexta vamos tratar disso, mas quem veste a camisa do Botafogo tem que estar preparado para qualquer situação - ressaltou o zagueiro Bolívar, que disputou duas partidas na temporada.

Rodrigo Souto, que tem quatro jogos disputados pelo Botafogo em 2014, reconheceu que existe o cansaço, mas se prontificou a disputar o clássico deste domingo.

- Jogador sempre quer estar em campo, mas o pensamento precisa ser bom para o atleta e para o grupo. O Botafogo tem profissionais capacitados para saberem o que é bom para todos nós. A viagem de volta foi cansativa, mas vamos esperar a decisão do treinador - disse o volante.

Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro

Hungaro dá a entender que Botafogo terá dois atacantes no jogo de volta na Libertadores


Para se classificar à fase de grupos da competição, Glorioso precisa vencer o Deportivo Quito por dois gols de diferença no Maracanã, na próxima quarta-feira





Wallyson - Treino do Botafogo (Foto: Paulo Sergio/ LANCE!Press)
Wallyson pode ganhar chance no Botafogo
 (Foto: Paulo Sergio/ LANCE!Press)
Após passar em branco no jogo de ida contra o Deportivo Quito, o Botafogo terá de ser mais agressivo na próxima quarta-feira. Mais do que dominar o adversário, será preciso colocar a bola no fundo das redes. Para se classificar, o Glorioso precisa vencer por dois gols de diferença. Caso vença por um, não poderá sofrer gols, levando o jogo para a disputa de pênaltis.

Por isso, Eduardo Hungaro anunciou que deve pôr em prática uma nova forma de jogo: a ideia é escalar mais um atacante e alterar o esquema tático que dura dois anos.

A constatação apareceu após o Glorioso ter chutado apenas uma bola no gol do Deportivo. Consciente do problema, Hungaro sinalizou a mudança. E deve sobrar para Gabriel, que foi substituído por Wallyson durante o segundo tempo.

– Tudo indica que será melhor utilizar um jogador mais ofensivo. Precisamos ver na linha de volantes quais são as melhores opções. Gostei muito do jogo do Marcelo Mattos e do Rodrigo Souto. Precisamos ser uma equipe corajosa, mas consciente. Se levarmos um gol, nossa situação fica mais difícil. Temos totais condições de conseguir a classificação. Vamos jogar nas condições que estamos acostumados a jogar – afirmou o comandante em entrevista coletiva.

Os concorrentes para esta vaga são Wallyson e Elias. Os dois ainda estão longe da condição física ideal, mas podem atuar ao lado de Ferreyra em uma dupla de ataque que preencha mais os lados do campo. A expectativa é que o Botafogo também dê menos chutões para o ataque.

– Nos primeiros 20 minutos, o time jogou só assim. Tivemos um ótimo lance com o Ferreyra, num tipo de jogo que treinamos exaustivamente. Estranhamente, passamos a investir em um jogo mais direto. Precipitadamente, dávamos a bola para o Ferreyra, e isto era que o Deportivo Quito queria.

As estatísticas da partida comprovam que a atuação deixou a desejar. A equipe deu 50 lançamentos durante o jogo, 28 deles errados. Enquanto isso, finalizou 11 vezes, sendo que apenas uma encontrou a direção da meta equatoriana.


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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Bota não teve placar 'de ouro', mas pode avançar


Comentarista diz que time brasileiro errou na estratégia no início do jogo, que terminou com a vitória do Deportivo Quito, no Equador, por 1 a 0



O Botafogo foi até a altitude de 2.800 metros de Quito para enfrentar o Deportivo nesta quarta-feira, pelo jogo de ida da primeira fase da Libertadores, e voltou para o Brasil com uma derrota por 1 a 0. Para o comentarista do SporTV Carlos Eduardo Lino, o time carioca usou uma estratégia errada para se adequar à altitude, e assim abdicou de jogar da forma como sabe, com a bola no chão.

- Não acho que seja uma questão de desentrosamento, acho que foi mais estratégia de jogo. O Botafogo começou a dar chutão, ficou demais no campo de defesa, achou que para se desgastar menos era aconselhável mudar o ponto de marcação. O Botafogo recuou e chamou bola alta, chamou o erro, chamou o adversário para se aproximar da área. Então ficou muito mais perto de tomar o gol. O Botafogo não conseguiu um resultado de ouro, mas pelo menos conseguiu um resultado que é possível de ser revertido, porque é mais time - analisou.

Jorge Wagner tentou organizar o Botafogo no
jogo em Quito pela Libertadores (Foto: AFP)
O Deportivo Quito chegou ao seu gol logo aos 18 minutos do primeiro tempo. Depois de boa defesa do goleiro Jefferson, Estupiñan, dentro da grande área, pegou uma bola mal rebatida por Dória e mandou para a rede alvinegra. Lino voltou a citar o “medo da altitude” para entender a forma como o Botafogo se apresentou.

- Entra-se com muito medo da altitude, e aí faz o que o Botafogo fez no começo do jogo, entra para uma poupança desnecessária. É necessário poupar sim, mas não deixa de jogar, seja o que sempre foi, e o jeito de jogar do Botafogo nunca foi de correria. O time do Oswaldo não era de correria. Podia ter colocado o Renato em campo, feito o time tocar um pouco mais, mas depois que tomou o gol o jogo foi completamente diferente, o time percebeu isso. Nas entrevistas no final, os jogadores estavam falando que poderiam ter tocado a bola.

Ao mesmo tempo que viu o clube brasileiro sentir dificuldade no início do jogo com as características de Quito, o jornalista do SporTV lembrou que jogar no Estádio Olímpico de Atahualpa é sempre um trunfo para os times equatorianos, e assim a derrota do Botafogo não deve ser encarada como um tragédia.

- Quem não vai sentir? A seleção do Equador está na Copa por causa desse estádio, jogou oito partidas e ganhou sete, e empatou uma com a Argentina. Dos 25 pontos para chegar na Copa, 22 arrumou aqui dentro. O Deportivo Quito vai para a 21ª partida entre Sul-Americana e Libertadores sem perder, quer dizer, é difícil jogar aqui - concluiu.

O jogo de volta será na próxima quarta-feira, no Maracanã. O Botafogo precisa vencer por dois gols de diferença para avançar à fase de grupos. Em caso de repetição de placar, a decisão será nos pênaltis. Empate ou derrota por um gol de diferença a partir de 2 a 1 garante a vaga para os equatorianos. Até agora, 14 mil ingressos foram vendidos.

Por SporTV.com Quito, Equador

Está vivo! Jogadores do Botafogo acreditam em reviravolta no RJ


Jefferson lembra que time tem totais condições de virar contra o Deportivo Quito




Quito x Botafogo (Foto: Rodrigo Buendia/ AFP)
Botafogo teve dificuldades no meio de
 campo (Foto: Rodrigo Buendia/ AFP)
Apesar da derrota por 1 a 0 na noite de ontem, em Quito, os jogadores do Botafogo estão confiantes na possibilidade de inverter a vantagem do Deportivo Quito e buscar a classificação no jogo de volta, na próxima quarta-feira, no Maracanã. Para isso, o Glorioso terá de vencer por dois de diferença. O goleiro Jefferson foi um dos que mais demonstrou confiança.

– Não podemos levar gol em casa. Mas temos times para inverter essa situação lá no Rio – lembrou o camisa 1 alvinegro.

Outro jogador seguro a afirmar de que o Botafogo tem tudo para vencer os equatorianos no Rio de Janeiro, foi o meia Jorge Wagner.
– Temos totais condições de conquistar essa vaga no segundo jogo – disse o camisa 10.

Para o jogo de volta, o Glorioso terá um importante reforço: a torcida. Com mais de 13 mil ingressos vendidos para o duelo, a expectativa é de um ótimo público. Consciente de que o botafoguense deve comparecer em peso no Maracanã, o lateral Julio Cesar lembrou da importância deste apoio.

– Tenho certeza de que o torcedor vai comparecer e vamos nos classificar – disse o lateral, que minimizou o resultado negativo fora de casa.
– Sem dúvidas, podemos inverter no Maracanã. É um placar que dá para buscar em casa – disse, que teve o discurso endossado pelo Gabriel, apagado na noite de ontem.

– Tomamos um gol de bobeira, mas é um jogo de 180 minutos e temos condições de buscar o resultado no Rio – disse o camisa 11.

Para o jogo de volta, o técnico Eduardo Hungaro deve ter o volante Bolatti à disposição. O jogador nem sequer viajou para Quito por causa de um corte no pé direito. Ontem, sem o argentino, Rodrigo Souto atuou distribuindo o jogo. Outro a ser vetado do compromisso de ontem, em Quito, o lateral-direito Lucas – embora reserva de Edilson – também já deve ter condições de estar à disposição para o segundo jogo contra a Academia.
A julgar pela confiança dos jogadores, basta a torcida fazer a parte dela que a vaga virá.

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Bota perde para Deportivo e precisa de dois gols de diferença no Maraca


Com atuação discreta e derrota por 1 a 0 na altitude de Quito, Alvinegro decidirá vaga para fase de grupos na próxima quarta-feira, em casa




Na altitude de 2.800 metros em Quito, o Botafogo voltou a respirar os ares da Libertadores na noite desta quarta-feira, o que não acontecia desde 1996, quando disputou a competição pela última vez. Com atuação apagada no primeiro tempo e com ligeira melhora na etapa final, o Alvinegro foi derrotado por 1 a 0 pelo Deportivo, no Estádio Olímpíco Atahualpa, no Equador. Agora, na partida de volta, o Alvinegro precisa vencer por dois gols de diferença para avançar à fase de grupos. Em caso de repetição de placar, a decisão será nos pênaltis. Empate ou derrota por um gol de diferença a partir de 2 a 1 garante a vaga para os equatorianos.

O jogo de volta será na próxima quarta-feira, no Maracanã. Até o fim da tarde desta quinta-feira, 14 mil ingressos haviam sido vendidos. Antes, porém, o Botafogo enfrenta o Vasco, domingo, pelo Campeonato Carioca. O técnico Hungaro deve confirmar a equipe reserva.

A partida que marcou o retorno do Botafogo à Libertadores começou movimentada. Em apenas dois minutos, cada time teve uma boa chance. Aos poucos, o Deportivo passou a ser mais perigoso, rondou o gol deJefferson, abusou das bolas alçadas na área. E, mesmo sem tanto capricho nas finalizações, conseguiu abrir o placar, aos 18 minutos. Depois de boa defesa do camisa 1 do Alvinegro, Estupiñan, dentro da grande área, pegou o rebote e fez 1 a 0.

Em sua estreia, Ferreyra teve atuação apagada e ficou travado na marcação do Deportivo (Foto: AP)

O Botafogo não conseguia articular as jogadas, as trocas de passes não fluíam e o time pouco ameaçava. As raras finalizações não serviram para animar a torcida alvinegra presente no Estádio Olímpíco Atahualpa. Já os equatorianos tiveram maior domínio durante toda a primeira etapa, com saídas em velocidade para o ataque e também finalizações de longe.

Bota melhora no segundo tempo

Logo nos primeiros minutos do segundo tempo, o Alvinegro mostrou uma melhora em campo e levou perigo depois de uma cobrança de escanteio de Jorge Wagner. Em seguida, o Deportivo teve um gol bem anulado, já que González estava impedido.

Aos 24, Hungaro tirou um volante para colocar atacante: Wallyson substituiu Gabriel, e fez sua estreia pelo Alvinegro. Pouco depois, Elias entrou na vaga de Juan Ferreyra. O time seguiu em busca do gol, mas sem sucesso. O Deportivo teve uma queda de produção e não conseguiu ampliar.

Por GLOBOESPORTE.COM Quito, Equador

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Herrera sente falta do Brasil e calor da torcida


Sem levar cartões na temporada, e com média de 0,77 gol por jogo, argentino revela saudade de carinho dos torcedores na rua, mas não pensa em voltar antes de 2015




Quem conversa com Germán Herrera sente que está falando com outra pessoa que não o atacante brigador dentro das quatro linhas. Conhecido pelo temperamento explosivo durante as partidas, o argentino é sereno, cuidadoso com as palavras. Sempre foi assim, seja na Argentina ou no Brasil. Porém, ficou ainda mais "zen" desde que chegou aos Emirados Árabes. Após sair do Botafogo em julho de 2012, Herrera rumou para o Emirates Club em uma negociação de R$ 6 milhões. Lá, é o principal nome da equipe, vive fase de artilheiro, com 34 gols em 44 jogos, e de poucos cartões recebidos - nesta temporada, ainda não levou nenhum. Na vida pessoal, também está tranquilo.

Herrera aproveita o tempo livre para passar com a esposa e a filha em sua luxuosa casa e garante não ter vivenciado qualquer dificuldade longe da América do Sul. Só reclama do frio. Não climático, mas sim dos torcedores, que pouco acompanham o futebol no Golfo Pérsico - realidade distante daquela que experimentou no Botafogo, por quem o argentino torce na Libertadores a partir desta quarta-feira, data da largada alvinegra na fase prévia do torneio, contra o Deportivo Quito.

Herrera vive boa média de gols e poucos cartões vestindo a camisa 17 do Emirates Club (Foto: Arquivo Pessoal)
Nas ruas, ele não é reconhecido. Nos estádios, joga para quase ninguém. A capacidade do Emirates Club Stadium é de pouco menos de 5.000 torcedores. E normalmente o público que comparece é bem abaixo de sua lotação. Tamanha frieza é estranha para um sul-americano. Acostumado com a cultura latina, com calor dos torcedores, a jogar em estádios lotados e parar para fotos e autógrafos, Herrera sente falta da Argentina e do Brasil quando anda pelas ruas de Ras Al-Khaimah, cidade onde joga o Emirates Club.

- O calor da torcida, isso faz muita diferença. A gente joga quase sem público. É difícil não ter o calor da torcida na rua. Você passeia pela cidade e é uma pessoa como qualquer outra. Não que a gente não seja uma pessoa como qualquer outra (risos), mas é diferente. No futebol da Argentina e no Brasil, somos reconhecidos. Aqui você anda na rua e ninguém sabe quem você é - disse o jogador, por telefone, ao GloboEsporte.com.

No tempo livre, Herrera aproveita
 para estar ao lado da esposa e da filha
 (Foto: Arquivo Pessoal)
Apesar da saudade, Herrera se sente acolhido nos Emirados Árabes. Seus vizinhos são brasileiros - Rodrigo, Jair e Luiz Henrique, todos companheiros de equipe, assim como o técnico Paulo Comelli. Nas últimas semanas, ainda ganhou a companhia de Derley, recém-saído do Náutico. Comida e religião também não são problemas no país. Seus costumes são livres para serem praticados e é fácil encontrar alimentos e bebidas tipicamente latinos. A língua também não é uma barreira, já que muitos falam inglês, e, para assuntos com o clube, ainda conta com um tradutor à sua disposição.

Talvez tamanha tranquilidade tenha se refletido em campo. O abismo técnico entre o Campeonato Brasileiro e a liga dos Emirados Árabes pode ser, de certa forma, deixado de lado para expressar os números de Herrera: ao todo, disputou 44 partidas e marcou 34 gols, média de 0,77 por jogo. Ainda, na atual temporada, não recebeu um cartão amarelo sequer. O atacante, no entanto, garante que mantém seu estilo de jogo, que acabava conflitando com o estilo de arbitragem no Brasil.

- Eu tenho uma maneira de jogar, que é sempre disputar a bola, e no Brasil os árbitros são orientados a marcar qualquer falta, o que em outros lugares não acontece. Pode ver qualquer liga do mundo e vai ver que a média de faltas no Brasil é muito superior à dos outros. Na Argentina se deixa o jogo correr mais, enquanto no Brasil, às vezes, se para o jogo demais. Aqui os árbitros também marcam muitas faltas, mas me acostumei a não me deixar levar pelos árbitros - analisou.


Identificação com o Botafogo


O estilo mais tranquilo de Herrera nos Emirados Árabes contrasta com momentos mais explosivos do argentino no Brasil. Como, por exemplo, em um dos jogos mais importantes da sua carreira, a final da Taça Rio de 2010 entre Botafogo e Flamengo (veja no vídeo ao lado os melhores momentos). Na vitória por 2 a 1, o camisa 17 marcou o primeiro gol, de pênalti, sofreu a penalidade convertida por Loco Abreu, o segundo do Glorioso, e ainda foi expulso por reclamar veementemente com o árbitro após a marcação de pênalti em favor do Rubro-Negro - Jefferson defenderia a cobrança de Adriano momentos depois. O jogador caiu nas graças da torcida, conquistou o Campeonato Carioca daquele ano e ainda permaneceu por mais de duas temporadas no clube.

A identificação com o Botafogo não poderia ser diferente. É o clube pelo qual Herrera mais jogou, além de ter sido onde marcou o maior número de gols de sua carreira - 51, segundo seu site oficial. Apesar do carinho especial pelo Alvinegro, o argentino exalta também suas passagens por Corinthians e Grêmio, onde sempre foi xodó dos torcedores.

- Nos três clubes, a torcida foi fantástica comigo. Sempre me acolheu bem, só tenho palavras de agradecimento a todos. No Botafogo foram dois anos e meio de continuidade, dando sequência a um trabalho, por isso foi muito bom. Espero que o Botafogo faça uma grande Copa (Libertadores). Depois de tanto tempo, agora que entrou, será muito bom. Fiz muitos amigos, mando abraço a todos. Agora que o Oswaldo saiu, ficou o Duda (Eduardo Hungaro), e desejo o melhor para ele. É uma grande pessoa, desejo que possam ir longe no trabalho.

No Botafogo, Herrera guarda boas recordações de Loco Abreu e Oswaldo de Oliveira (Foto: Ivo Gonzalez /Agência O Globo)
No clube de General Severiano, Herrera ainda pôde alimentar uma forte amizade com outro gringo, com quem formou o "ataque Mercosul" de 2010 a 2012. Loco Abreu foi companheiro em campo e fora das quatro linhas. Até hoje, mantém contato com o uruguaio, que agora defende o Rosario Central, clube em que Herrera jogou no início da carreira e se localiza em sua cidade natal.

- Tive uma relação fantástica com ele, ainda nos falamos com alguma frequência. Ele está jogando no meu time, então dou dicas de Rosário. Minha esposa se dava muito bem com a mulher dele, saíamos para jantar. Ele é muito carismático. É preciso conhecer para saber como ele é de verdade. Posso falar que é uma pessoa fantástica - elogiou.

O jogador não pensa em voltar
 antes do fim de seu contrato
(Foto: Arquivo Pessoal)
O argentino fica dividido quanto à possibilidade de voltar a jogar pelo seu clube do coração. E sonha, ainda, com um retorno ao Brasil, mas não antes do término de seu contrato com o Emirates Club. Garante ele que, por enquanto, houve apenas uma sondagem, do Vitória, em janeiro de 2013, mas nenhuma proposta concreta foi feita para seu retorno ao país.

- É algo que penso, claro, voltar a Rosário. Mas a vida dá voltas, e você precisa viver o presente. A gente mora com muita tranquilidade aqui, e no Brasil e Argentina tem muita insegurança. Então, a gente deixa a paixão de lado e vive o momento. Quero cumprir meu contrato. E depois vamos ver o que vou fazer da minha vida. Antes de parar, quero voltar a jogar no Brasil. Estou com 30 anos. Até os 34, 35 anos consigo jogar em bom nível. Ainda queria ganhar um Campeonato Brasileiro. Seria um sonho, é algo que ainda não consegui - afirmou.

Maior troféu: a camisa de Batistuta

Na sua memória, Herrera tem algumas conquistas marcantes, como a Série B pelo Corinthians, em 2008, e o Campeonato Carioca de 2010 com o Botafogo. Porém, seu maior troféu está guardado em um quadro, na sala de sua casa em Rosario: uma camisa da Argentina com a camisa 9 nas costas. "A nove" de Batistuta, um de seus grandes ídolos no futebol. A relíquia foi utilizada pelo craque argentino na Copa de 2002, no empate por 1 a 1 com a Suécia, partida que culminou com a eliminação dos hermanos naquele Mundial. E Herrera, que defendia as cores de seu país nas equipes de base, estava lá.

- Eu estava na sub-20, tinha 18 anos, era o mais novo do time. Nós treinávamos com os profissionais para preparar o time para o Mundial. Foram muitos jogadores durante a preparação, e que foram trocando. E eu fui um dos que continuaram durante quase todas as eliminatórias. Éramos como mais um jogador da seleção principal, convivíamos com os jogadores - lembrou Herrera, que ficou acanhado para pedir o presente e imaginou que não fosse mais ganhá-lo de seu maior ídolo no futebol até então. Isso porque ainda não tinha visto um certo camisa 10 jogar.

- Sempre gostei do Batistuta, era meu ídolo maior. Aí depois apareceu um tal de Messi e mudou um pouco essa história (risos). Comecei a treinar com ele (Batistuta), ficava com um pouco de vergonha de pedir alguma coisa. Antes do jogo contra a Suécia, eu pedi a camisa para ele. A Argentina ficou fora da Copa, todos estavam tristes, e pensei que a camisa não viria mais. Mas, no dia seguinte ele trouxe a camisa e me disse “vai, corre atrás dos teus sonhos”. Nunca vou esquecer - lembrou, com carinho.

Herrera, com a filha, na piscina de sua casa, nos Emirados Árabes (Foto: Arquivo Pessoal)

Por Thiago Quintella Rio de Janeiro

Dia de batalha: delegação do Bota deixa Guayaquil e segue para Quito


Jogadores vão chegar na capital equatoriana, almoçar, descansar, ouvir a preleção do técnico Eduardo Hungaro e ir para o estádio Olímpico Atahualpa




A delegação do Botafogo deixou o hotel em Guayaquil às 9h (local, 12h de Brasília) e seguiu para o aeroporto, onde embarca às 12h30m para a capital equatoriana, local da partida contra o Deportivo Quito, no estádio Olímpico Atahualpa. Ainda com cara de sono, os atletas entraram no ônibus com semblante sério. Dois dos mais experientes do elenco, Jefferson e Renato foram os primeiros a chegar no hall.

O zagueiro Dória se encaminha para entrar no ônibus rumo ao aeroporto de Guayaquil (Foto: Fred Huber)

A chegada dos jogadores no hotel em Quito está prevista para 12h. Às 12h30m, eles almoçam e descansam até às 16h45m, quando o técnico Eduardo Hungaro fará a preleção para o jogo. A saída para o estádio será logo em seguida.

O Botafogo enfrenta o Deportivo Quito às 19h (local, 22h de Brasília), no primeiro duelo da fase preliminar da Taça Libertadores, competição que o Glorioso não disputava desde 1996. A equipe entra em campo com Jefferson, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Rodrigo Souto, Jorge Wagner e Lodeiro; Tanque Ferreyra. Bolatti, com um problema no dedo do pé, é o principal desfalque.

A chegada em Quito está prevista para as 12h local (Foto: Fred Huber)

Os jogadores do Botafogo deixam o hotel em Guayaquil após um dia na cidade (Foto: Fred Huber)
Por Fred Huber Guayaquil

Camisa poluída, salário atrasado e 18 reforços: saiba mais do rival do Bota


Após ter 14 dispensas e perder suas estrelas, Deportivo Quito sofre reformulação em meio à crise financeira, aposta em 14 patrocínios e num técnico em início de carreira




O técnico Eduardo Hungaro deve ter precisado de um filtro quando foi buscar informações de jogo a respeito do adversário do Botafogo na primeira fase da Taça Libertadores. Estudar o oponente é como procurar agulha em palheiro. Rival desta quarta-feira no Equador, o Deportivo Quito está longe de ter uma cara em campo em meio a um processo de reformulação e corte de gastos. Em grave crise financeira, o clube começou a temporada com média de seis meses de salários atrasados e ameaça da Agremiação dos Futebolistas Equatorianos (AFE) de suspender o início do campeonato local, segundo a imprensa do país. Além disso, perdeu 14 jogadores do elenco do ano passado, dos quais seis eram titulares: Colón, Bolaños, Guagua, Checa, Carini (ex-Atlético-MG) e Nieto (ex-Atlético-PR). As contratações foram mais por quantidade do que por qualidade. Foram 18 reforços anunciados, sendo apenas dois estrangeiros da cota de quatro permitida: os argentinos Hansen (atacante) e Bonjour (defensor).

– É um momento de transição, a diretoria foi substituída quase totalmente. Devido às dívidas do clube, começou um processo novo para se gastar pouco. É o clube que mais movimentou quanto a saída e chegada de jogadores, e um dos que mais deve salários. No momento já estão quitando alguns valores, mas a situação segue crítica. Contudo, a diretoria combinou formas de pagamento com o elenco para poder disputar o campeonato – explicou Alejandro Bellolio, do jornal equatoriano El Telégrafo. 

Uniforme de 2014 (à esquerda) ganha muito mais marcas estampadas do que o de 2013 (Foto: Reprodução / Facebook)
Na nova política, a diretoria colocou o uniforme no mercado. Segundo a imprensa local, 14 empresas patrocinarão a equipe em 2014, num total de U$ 4 milhões (cerca de R$ 9,6 milhões), dos quais metade será exclusivamente para pagamentos de dívida. O escudo do Deportivo Quito teve que dividir espaço com as várias marcas que ocupam peito, barriga, ombro, mangas e costas da camisa. Nem o short escapou de uns símbolos a mais do que o normal.


O corte de gastos também chegou ao cargo de treinador. Assim como aconteceu no Botafogo, o interino Juan Carlos Garay foi efetivado no cargo após a demissão do argentino Rubén Darío Insúa. Aos 45 anos, o novo comandante equatoriano terá como primeira missão profissional a disputa da décima Libertadores do clube – sendo cinco nos últimos seis anos.

O ponto forte do Deportivo Quito, sem ser algo espetacular, é o meio de campo, que tem boas variantes e jogadores com experiência. Mas a chegada de tantos jogadores, sem a base da temporada passada, pode causar desentrosamento

Alejandro Bellolio,
jornalista do jornal El Telégrafo



Mesmo que Hungaro tenha estudado as informações exclusivas do campo, destrinchar o adversário também não é uma tarefa fácil. Com muitas caras novas, o Deportivo Quito começou sua pré-temporada bem mais cedo, no dia 16 de dezembro, e só deu folga ao elenco no Natal e no réveillon. De lá para cá, foram disputados apenas um amistoso – empate em 2 a 2 com o Imbabura – e um jogo oficial – derrota fora de casa por 2 a 0 para o Independiente del Valle, pela primeira rodada do Campeonato Equatoriano. Nos dois testes, só sete atletas estiveram desde o início entre os titulares: Chinga, Gonzales, Romero, Fuentes, Andrade, Vega e Estupiñán.


Além disso, a última escalação tinha um jogador de apenas 18 anos (o atacante De Jesús), conforme exige o regulamento do torneio nacional. E para dificultar a vida do treinador alvinegro, o Deportivo Quito tem feito treinos fechados, pois há ainda atletas que não jogaram para se recuperarem fisicamente para a partida desta quarta-feira. É o caso de três reforços: o zagueiro Bonjour, o volante Feraud e o atacante Garcés.

– Não podemos dizer a escalação ainda. Possivelmente contra o Botafogo comecem jogando os estrangeiros Bonjour e Hansen. O ponto forte do Deportivo Quito, sem ser algo espetacular, é o meio de campo, que tem boas variantes e jogadores com experiência. Mas a chegada de tantos jogadores, sem a base da temporada passada, pode causar desentrosamento – acrescentou o jornalista Alejandro Bellolio.

Uma provável escalação do Deportivo Quito tem Ramírez, Chinga, Gonzales, Romero e Fuentes; Andrade (Morales), Vega, Bevacqua (Bravo) e Lara; Estupinán e Hansen (De Jesus).

'Seedorf' equatoriano
Volante equatoriano da Copa de 2006,
Lara tem 33 anos (Foto: divulgação)
A ausência de Seedorf, que se aposentou dos gramados para virar técnico do Milan, da Itália, frustrou muitos equatorianos que viviam a expectativa de ver o craque holandês em campo. Mas guardadas as devidas proporções, os donos da casa terão o primeiro contato com uma figura importante do cenário nacional. Será o primeiro jogo de Christian el "Diablito" Lara no estádio Olímpico Atahualpa. Jogador da seleção equatoriana na Copa do Mundo de 2006 e considerado o melhor atleta do país em 2007, o veterano volante reforça o Deportivo Quito após ficar seis meses parado na última temporada. Apesar da idade avançado, 33 anos, sua experiência é considerada vital para a equipe chegar à fase de grupos da Libertadores.

– No papel, é o mais importante. É um jogador que desequilibra e tem boa visão para municiar os atacantes. Ainda que às vezes atue mais avançado, ele rende mais quando vem de trás, como meio-campo. Mas creio que ainda é muito cedo para dizer se ele será o melhor jogador do time – opinou Bellolio.

Deportivo Quito e Botafogo fazem o primeiro duelo mata-mata nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no estádio Olímpico Atahualpa, em Quito, Equador. O jogo de volta está marcado para a próxima quarta, dia 5 de fevereiro, às 21h, no Maracanã.


Por Thiago de Lima Rio de Janeiro

Bota recomeça para Libertadores: 'Temos que olhar para a frente'


Grupo destaca importância de Seedorf e Rafael Marques, mas garante confiar nas contratações que formam o elenco de 2014



Jorge Wagner é o maestro do Botafogo
pós-Seedorf (Foto: Vitor Silva / SS Press)
Desde o momento em que o Botafogo confirmou sua classificação para a Libertadores, a torcida viveu a expectativa da chegada de reforços que poderiam dar ao time um poder ainda maior para disputar a competição após 18 anos. Mas em vez de nomes considerados de peso, a diretoria optou por manter uma política financeira condizente com a realidade do clube. Além disso, perdeu alguns dos principais nomes do elenco do ano passado, como Seedorf e Rafael Marques. Mas no dia em que marca seu retorno ao torneio sul-americano, o Alvinegro se esforça para valorizar seu grupo atual e mostra a confiança por vencer o duelo contra o Deportivo Quito, do Equador, e garantir uma vaga na fase de grupos.

Efetivado como treinador principal após a saída de Oswaldo de Oliveira, Eduardo Hungaro conhece como poucos os jogadores que tem nas mãos. Assim, o ex-auxiliar reforça a certeza de trabalhar com um grupo suficientemente forte para corresponder as expectativas, mesmo que elas tenham sido frustradas na visão de uma parte da torcida do Botafogo.

- O Seedorf, por exemplo, marcou o Botafogo com uma história curta e linda. Mas vamos ultrapassar. Qualquer situação de entrada ou saída de jogadores é normal, não gosto de cultivar perdas. Agora vivemos um outro momento com um outro grupo. Temos que olhar para a frente, porque não existe motivo para lamentar quem saiu. Preciso valorizar quem está aqui dentro. Todos estão motivados para fazer uma grande temporada - destacou.

Um dos remanescentes de 2013, Julio Cesar admitiu que o Botafogo ainda vem buscando o melhor ajuste sem algumas peças importantes que deixaram o clube. Mas mostrou a confiança que aqueles que chegaram têm qualidade suficiente para manter o nível da equipe.

- Qualquer time sente a falta de jogadores como Seedorf e Rafael Marques. Mas o Botafogo contratou jogadores de qualidade e que têm experiência em Libertadores. O Seedorf, por exemplo, nunca disputou essa competição e poderia sentir alguma dificuldade de adaptação - observou o lateral-esquerdo alvinegro.

Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro

Chegou a hora: Botafogo volta à Libertadores contra o Deportivo Quito


Atacante Ferreyra estreia oficialmente pelo Glorioso no jogo logo no jogo mais importante do ano; partida marca a volta do Alvinegro à Libertadores após 18 anos




Apresentação Deportivo Quito x Botafogo

Acabou a espera. Depois de 18 anos, o Botafogo volta a disputar a Libertadores, a partir das 22h da noite desta quarta-feira, contra o Deportivo Quito, no Estádio Atahualpa, no Equador, em jogo com transmissão em tempo real pelo LANCE!Net. Em busca de um bom resultado fora de casa, o Glorioso aposta as suas fichas no atacante Juan Carlos "El Tanque" Ferreyra. Típico centroavante, o novo camisa 9 alvinegro falou sobre a expectativa para a partida.

- Vamos enfrentar uma grande equipe e esperamos fazer um bom jogo e tentar ganhar - disse o jogador, consciente de que o Botafogo vai enfrentar grandes dificuldades, principalmente pela altitude de 2.850 metros acima do nível do mar:

- Vai ser difícil, pois não estamos acostumados com a altitude, mas estamos preparados para trazer um bom resultado. Esperamos, assim, conseguir no Brasil a classificação.

SALÁRIOS ATRASADOS E POUCA PROCURA POR INGRESSOS

O Deportivo Quito vai para a partida esperançoso de conseguir a classificação para a fase de grupos da Libertadores até mesmo para ajudar nas finanças do clube. Com salários atrasados há meses, o clube vive uma grave crise financeira e renovou praticamente todo o elenco. Recentemente, Los Chullas, como são conhecidos, contrataram nada menos do que 17 jogadores.

A torcida local, por sua vez, não anda lá muito animada. A imprensa equatoriana estima que pouco mais de dez mil pessoas devem comparecer à partida.
Sabendo de que vai enfrentar um adversário com mais tradição no futebol, o técnico Juan Carlos Garay joga o favoritismo para o Botafogo.
- Todas as equipes brasileiras são muito boas. O Botafogo terminou em quarto no Campeonato Brasileiro - lembrou o treinador.

FICHA TÉCNICA:

DEPORTIVO QUITO X BOTAFOGO

Estádio: Atahualpa, Quito (Equador)
Data/hora: 
29/1/2011 - 22h (de Brasília)
Árbitro: 
Wilmar Roldan (COL)
Auxiliares: Humberto Clavijo (COL) e Eduardo Díaz (COL)

Deportivo Quito: Ramírez, Chinga, Romero, González e Fuertes; Vega, Andrade, Bravo e Lara; Estupiñán e Hanses (De Jesús). Técnico: Juan Carlos Garay

Botafogo: Jefferson, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Rodrigo Souto, Marcelo Mattos e Gabriel; Jorge Wagner e Lodeiro; Ferreyra. Técnico: Eduardo Hungaro


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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Botafogo desembarca em Guaiaquil para jogo decisivo na Libertadores



Delegação chegou com atraso de duas horas e atacante Ferreyra, que teve passagens por clubes do país, foi o mais assediado pela imprensa local




Desembarque do Botafogo no Equador (Foto: Luiz Gustavo Souza)
Desembarque do Botafogo no Equador
(Foto: Luiz Gustavo Souza)
Depois de um atraso de cerca de duas horas, a delegação do Botafogo enfim chegou em Guaiaquil, no Equador, onde ficará até a manhã de quarta-feira, quando viajará para Quito, local da partida contra o Deportivo Quito, às 22h (horário de Brasília e 19h, no horário local). E o jogador mais assediado foi o atacante Juan Carlos "El Tanque" Ferreyra, que passou pelo futebol equatoriano e jogou por Barcelona, Deportivo Cuenca e Macará.

Assim que Ferreyra apareceu no saguão do Aeroporto Internacional José Joaquin de Olmedo, os jornalistas equatorianos ficaram eufóricos e correram para entrevistá-lo.

O atacante falou sobre altitude e a passagem fraca pelo Barcelona, onde não conseguiu se firmar após ser contratado com expectativas.

Devido ao atraso, existia a possibilidade do treinamento marcado para o CT do Barcelona, às 19h no horário local (22h no horário de Brasília), ser cancelado. Contudo, houve apenas uma troca no local da atividade, que agora será na Ciudad Deportiva Carlos Perez Perasso.


Fonte: LANCENET!

Botafogo e suas grandes histórias: a incrível primeira viagem pela Libertadores da América



Jornais mostram a 1ª Libertadores do Botafogo : o telegrama de Didi, Garrincha lesionado e o carro capotado de Amarildo
O voo 0920, que partiu nesta terça pela manhã do Aeroporto do Galeão levando o elenco do Botafogo até Lima, e de lá até o Equador para o jogo contra o Deportivo Quito, é simbólico. Depois de 18 anos, o time volta a fazer uma viagem para um jogo da Libertadores da América, na quarta participação do clube. Há 51 anos, em uma viagem coincidentemente para Lima, o alvinegro fazia sua primeira excursão visando a um jogo pelo maior torneio de clubes da América. Com o objetivo de enfrentar o Allianza Lima na capital peruana e o Millonarios da Colômbia, em Bogotá, o Botafogo partiu para uma aventura lotada de histórias, curiosidades e coincidências impressionantes.

A história fala muito sobre os vencedores, mas é quando se fuça a trajetória dos perdedores que saem os casos mais interessantes. Sabe-se muito sobre a Libertadores de 1963, na qual Pelé deu socos no ar e foi o herói do título santista. Pouco se sabe, no entanto, sobre a participação de craques históricos como Garrincha, Nilton Santos, Amarildo e Zagallo no hoje tão valorizado torneio da Conmebol.

Com quatro bicampeões da Copa do Mundo no elenco, o Botafogo entrou na Libertadores do ano seguinte por ter sido vice da Taça Brasil. O time perdeu a final justamente para o Santos e herdou a vaga, já que o time da Vila Belmiro era o atual campeão da América.

O Botafogo caiu no grupo 1 da competição, ao lado de Alianza Lima e Millonarios. Jogando em turno e returno, apenas um time se classificaria para a semifinal.

Acidente, chuva, terremoto e contusão: apesar das vitórias, uma viagem considerada azarada


Duas vitórias em dois jogos e a liderança do grupo. Assim o Botafogo terminou a primeira viagem e seus primeiros dois embates na história do clube na Libertadores. Apesar dos êxitos, a empreitada teve seus revezes.

A começar pelo caminho ao aeroporto. O atacante Amarildo, além de craque da bola, era conhecido por ser um exímio motorista, tanto que tinha o apelido de "rei das curvas". Só que naquele 27 de junho de 1963, data do embarque, o jogador vinha com seu Gordini a caminho do Aeroporto do Galeão quando se chocou com a grade de uma ponte, capotando o carro que trazia também o zagueiro Joel.

O veículo caiu de uma altura de 5m, mas os jogadores não sofreram nenhuma lesão. Muito perto do aeroporto, e faltando meia hora para o embarque, os jogadores foram a pé até o saguão, onde, de tão nervosos, tiveram que tomar injeções de tranquilizantes para viajar.

"No dia do acidente, o susto que eu e o Joel tomamos foi tão grande que passamos quase toda a viagem nos apalpando para termos certeza de que não tínhamos quebrado nenhum osso", contou Amarildo.
Reprodução


Amarildo e o acidente: o carro bateu em uma grade de proteção, capotou e caiu na contramão; ninguém se feriu

Na conexão, o bordão "tem coisas que só acontecem com o Botafogo" continuou. O avião parou em Buenos Aires para, de lá, seguir viagem até Lima. O frio era tanto no inverno argentino que Óton, jovem titular do time, foi acometido por uma dor ciática e ficou com a perna dura até a volta para o Rio de Janeiro.

Viagem azarada levou até
chuva à 'seca' Lima
Mesmo assim, Óton jogou o primeiro jogo da história do Botafogo na Libertadores, contra o Alianza Lima. A sorte parecia ter voltado. Garrincha, que era dúvida, também jogou. E foi com gol único de Élton que o time alvinegro venceu fora de casa o rival peruano. Um a zero em um jogo não muito empolgante.

Para ajudar a pagar a viagem, o Botafogo decidiu fazer um amistoso em Lima, aproveitando que tinha os famosos campeões do mundo de 1962 no elenco. E foi aí que o azar voltou. A capital peruana tem um clima onde chuva é coisa muito rara. Em média, 7 milímetros por ano, fazendo de lá a área metropolitana onde menos se chove em todo o planeta.

Pois justo no dia do amistoso, uma chuva torrencial caiu sobre a cidade pela primeira vez em 40 anos. Desacostumada, a população ficou em casa, e a renda do amistoso contra o Sporting Cristal escorreu junto com a água. O saldo final da viagem: prejuízo de 16 milhões de cruzeiros. Se não bastasse, na véspera, os jogadores relataram um pequeno tremor de terra na cidade e pânico total no hotel dos brasileiros, não acostumados com isso.

A ida para Bogotá e a vitória sobre o Millonarios trouxeram mais dois pontos ao Botafogo, mas, pouco antes do jogo, uma notícia muito ruim chegou para os alvinegros. Garrincha sentira o joelho e começara a decadência de sua carreira. O camisa 7 só voltaria a jogar um mês depois, justamente na eliminação do time na Libertadores, na derrota por 4 a 0 para o Santos de Pelé na semifinal no Maracanã.

Garrincha e a lesão no joelho: era o começo da decadência da carreira do eterno camisa 7 do Botafogo

Jaime de Almeida contra o Botafogo na Libertadores... de 1963


Se o Botafogo avançar na primeira fase e na fase de grupos da Libertadores, pode, nas fases finais, enfrentar o grande rival Flamengo. No banco adversário, terá Jayme de Almeida. Pois em 1963, na primeira viagem, na primeira vez que o clube entrou em campo pela competição, o treinador adversário era... Jaime de Almeida.

Explica-se: o pai do atual treinador do Flamengo, também chamado Jaime de Almeida (o filho só tem o Y de diferente no nome), foi jogador e treinador do clube da Gávea por muito tempo. Quando saiu do clube, foi até o Peru treinar o Alianza Lima. Sagrou-se campeão nacional em 1962 e recebeu o antigo rival Botafogo na estreia do time na Libertadores no ano seguinte, sendo derrotado por 1 a 0. Um adversário hereditário que pode se repetir mais de 50 anos depois.

Seedorf e Didi: coincidências que impressionam


Seedorf e Didi, de épocas diferentes, são atletas símbolos de um futebol elegante e talentoso. Além da cor da pele e do fato de terem jogado pelo Botafogo, mais uma coincidência passa pelo caminho dos dois craques. Este ano, Seedorf decidiu, no meio de um contrato com o clube e prestes a jogar uma Libertadores, encerrar a carreira para virar treinador. Didi, também.

O jogador, que fora campeão carioca pelo Botafogo em 1962 e ainda em contrato com o clube, de repente, decidiu parar de jogar. Dias depois, a explicação: recebera uma bela proposta para virar treinador do Sporting Cristal, do Peru. Assim como o holandês, sem pestanejar, Didi foi, abandonando carreira e o clube do qual era ídolo.

A história fica ainda melhor. Quarentinha, maior artilheiro da história do Botafogo, recebeu um telegrama do amigo Didi, perto da viagem do clube ao Peru para a Libertadores. Didi dizia querer voltar a jogar futebol, que estava com saudades e pediu ao amigo que encomendasse um par de chuteiras para ele com seu sapateiro favorito, seu Aristides, no Rio. Era uma dica do que estava por vir: o "Folha Seca" queria voltar a jogar futebol, no Rio, e pelo Botafogo. Começava então uma negociação com interesses duplos.

Didi recebeu, junto com Jaime de Almeida, a delegação do Botafogo no aeroporto de Lima. Daí tudo se esclareceu: como Seedorf, ele só pôde romper o contrato porque não seria mais jogador de futebol. Agora arrependido, o craque queria jogar e, ao mesmo tempo, ser técnico de futebol pelo Sporting Cristal. Só que o passe de Didi como jogador ainda estava atrelado ao time carioca. Foi então que o técnico que queria ser jogador propôs atuar um turno do Carioca, por quatro meses, para depois ter seu passe livre para jogar e treinar o Sporting Cristal. O Botafogo recusou. Queria o craque de volta por mais tempo.

Assim, o diretor de futebol do alvinegro, Renato Estelita, viajou até o Peru para convencer Didi a ficar o ano todo. Levou uma lata de goiabada cascão, 2 kg de carne e 3 kg de café para fazer o jogador e sua esposa, dona Guiomar, sentirem saudades do Brasil. Deu certo. O Jornal do Brasil anunciava: Didi voltará com o Botafogo e jogará o Carioca, a Taça Brasil, a Libertadores, o Rio-São Paulo e excursionaria com o elenco. Em troca, ganharia uma quantia em dinheiro e o passe livre após dez meses.

Tudo ficou bem entre jogador e diretor. Tanto que, antes do amistoso contra o time de Didi, o Sporting, o próprio jogador dirigiu o então rival Botafogo em um treinamento, já que o técnico Danilo Alvim sofrera um acidente no hotel e havia luxado o braço, em mais um episódio do azar alvinegro durante a viagem.

Jornal anuncia o retorno de Didi para o Botafogo; o clube mal sabia que uma reviravolta deixaria o jogador longe de uma volta

Só que, no Rio, a história da volta de Didi não caiu nada bem entre torcida e dirigentes alvinegros. O jogador ficara com a imagem manchada pela saída do Botafogo. Muitos o achavam velho (35 anos), e a idade atrapalharia o processo de renovação do elenco. Assim, o craque, para deixar que os ânimos se acalmassem, decidiu ficar em Lima mais um pouco. Deixara, sem querer, o ex-clube dividido.

Se a história começou com um telegrama, também terminou assim. Dias depois, influenciados pela repercussão negativa da volta ao Brasil e encantados com a vida que estavam tendo em Lima, Didi e dona Guiomar mandaram um telegrama, curto e objetivo, recebido com surpresa pela direção alvinegra.

"Lima, 7 de Julio de 1963.
De: Sr. Valdir Pereira e Sra. Guiomar Pereira
Não sairemos daqui."
Reprodução
A maneira inusitada do 'não' de Didi ao Botafogo: um telegrama simples, curto e direto para a diretoria

Fim do sonho da América

Didi só voltou ao Botafogo no ano seguinte, perdendo a oportunidade de ser o quinto campeão do mundo daquele time da primeira Libertadores, que ainda ficou desfalcado de Amarildo, vendido ao Milan no meio da competição. O Botafogo se classificou no grupo, fazendo a semifinal contra o Santos, quando foi eliminado. 

Por Thales Machado, para o ESPN.com.br

Ferreyra está pronto para mostrar sua cara ao Bota: 'Sabe onde deve estar'


Em sua primeira aparição em campo, atacante argentino é aposta do Alvinegro para decidir confronto contra o Deportivo Quito, que começa quarta-feira, pela Libertadores



Juan Carlos Ferreyra foi a principal contratação do Botafogo em 2014 para o setor ofensivo. Mas pode-se dizer que o argentino ainda é um desconhecido para a torcida. Sua regularização foi concluída somente na última segunda-feira, o que fará com que a estreia ocorra exatamente na principal partida do ano para o clube – o primeiro confronto contra o Deportivo Quito, pela fase prévia da Libertadores. Será a oportunidade de o centroavante de 30 anos mostrar suas credenciais e cair nas graças dos alvinegros.

Ferreyra tem a primeira chance - logo em partida decisiva - de mostrar que sabe fazer gols (Foto: Satiro Sodré.)

Tanque Ferreyra, como é conhecido, vem sendo tratado como um jogador fundamental para os jogos da primeira fase e possivelmente para toda a Libertadores. Com seu porte físico avantajado e 1,91m de altura, o argentino entusiasmou o técnico Eduardo Hungaro ao longo do período dos treinamentos e recebeu elogios nos dois jogos-treinos que participou na pré-temporada. O comandante alvinegro não esconde que o argentino vem sendo trabalhado como uma peça que pode ser decisiva.

- Ele apresentou suas credenciais. Esperamos que faça um bom jogo na quarta e confirme as qualidades que mostrou nos treinos. O ideal seria que ele tivesse atuado numa partida oficial pelo Botafogo, mas não pôde jogar, e não é por isso que vamos abrir mão dele agora. Principalmente pelas características do jogo que vamos enfrentar em Quito - observou Hungaro.

É um jogador de área, que conhece todos os movimentos da posição. Dependendo do posicionamento da bola, ele sabe exatamente onde precisa estar
Eduardo Húngaro

O treinador não fez qualquer mistério e confirmou Ferreyra como titular na estreia do Botafogo. Segundo Eduardo Hungaro, El Tanque não terá problemas de entrosamento justamente por saber exatamente como desempenhar sua função numa competição particularmente difícil como a Libertadores.

- É um jogador de área, que conhece todos os movimentos da posição. Dependendo do posicionamento da bola, ele sabe exatamente onde precisa estar. Se o Botafogo conseguir fazer jogadas no fundo do campo, vamos oferecer ao Ferreyra boas possibilidades de finalização - destacou o comandante.

Por isso, o Botafogo enfatizou durante toda a sua pré-temporada as jogadas de bola parada. Os laterais Edilson e Julio Cesar e o camisa 10 Jorge Wagner serão os principais jogadores responsáveis por municiar Tanque Ferreyra com bolas áreas quando não for possível trabalhar jogadas no chão ou quando este fundamento se apresentar como uma fragilidade do adversário.

- O Ferreyra é um jogador que protege bem a bola e tem uma estatura que facilita para os laterais. É sempre bom ter alguém assim na área. Até mesmo porque muitas vezes estamos desequilibrados para fazer um cruzamento mais preciso, então é só cavar a bola dentro da área para ele arrumar alguma coisa lá dentro. É um centroavante acostumado a esse tipo de competição e vai nos ajudar muito - afirmou o lateral-esquerdo Julio Cesar.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Sem Bolatti, Botafogo embarca para o Equador para a estreia na Libertadores


Com uma inflamação em um dos dedos do pé direito, volante argentino não seguiu com a delegação para Quito (EQU) e será substituído por Rodrigo Souto




Embarque Botafogo (Foto: Alexandre Braz)
Jogadores do Botafogo no embarque
desta manhã (Foto: Alexandre Braz)
Sem o volante Bolatti - que tem uma inflamação em um dos dedos do pé direito e está vetado - a delegação do Botafogo seguiu para o Equador, no início da manhã desta terça-feira. Com a ausência do argentino, o meia Gegê, que ficaria fora da estreia na Copa Libertadores, na quarta, às 22h, em Quito, contra o Deportivo Quito, entrou na lista de relacionados e seguiu com os companheiros.

Com a saída do volante titular, o técnico Eduardo Hungaro - assim como treinou na segunda-feira à tarde, no Engenhão -, irá escalar Rodrigo Souto como titular. Além disso, o treinador testou o atacante Wallyson ao lado de El Tanque Ferreyra, que está devidamente regularizado e que fará sua estreia pelo Botafogo.

Por volta das 5h20, os jogadores e a comissão técnica chegaram e logo embarcaram, já que a decolagem estava prevista para às 5h46. No total, 22 jogadores viajaram para a estreia na Libertadores, competição que o Botafogo não disputa há 18 anos. Nenhum jogador ou membro da comissão técnica falou com os jornalistas que acompanharam o embarque.

O presidente Mauricio Assumpção foi o primeiro a chegar no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Os dirigentes, Aníbal Rouxinol e Sidnei Loureiro também seguiram com a delegação. Nenhum torcedor compareceu ao embarque desta manhã.

Para evitar problemas com a altitude em Quito, que fica a 2850 metros acima do nível do mar, a delegação alvinegra desembarca à tarde em Guaiaquil, onde fica até poucas horas antes do jogo contra o Deportivo, na quarta-feira. Esta noite está previsto um treinamento no campo do Barcelona. 

CONFIRA A LISTA COMPLETA DE JOGADORES PARA O JOGO CONTRA O DEPORTIVO:

GOLEIROS:
1 - Jefferson
22 - Renan
12 - Helton Leite

LATERAIS-DIREITOS:
Edílson
Julio Cesar
Anderson

ZAGUEIROS:
Bolívar
Dória
Dankler
André Bahia

VOLANTES:
Marcelo Mattos
Gabriel
Renato
Rodrigo Souto

APOIADORES:
Daniel
Jorge Wagner
Lodeiro
Gegê

ATACANTES:
Ferreyra
Wallyson
Henrique
Elias

Fonte: LANCENET!