Páginas

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Botafogo desembarca em Guaiaquil para jogo decisivo na Libertadores



Delegação chegou com atraso de duas horas e atacante Ferreyra, que teve passagens por clubes do país, foi o mais assediado pela imprensa local




Desembarque do Botafogo no Equador (Foto: Luiz Gustavo Souza)
Desembarque do Botafogo no Equador
(Foto: Luiz Gustavo Souza)
Depois de um atraso de cerca de duas horas, a delegação do Botafogo enfim chegou em Guaiaquil, no Equador, onde ficará até a manhã de quarta-feira, quando viajará para Quito, local da partida contra o Deportivo Quito, às 22h (horário de Brasília e 19h, no horário local). E o jogador mais assediado foi o atacante Juan Carlos "El Tanque" Ferreyra, que passou pelo futebol equatoriano e jogou por Barcelona, Deportivo Cuenca e Macará.

Assim que Ferreyra apareceu no saguão do Aeroporto Internacional José Joaquin de Olmedo, os jornalistas equatorianos ficaram eufóricos e correram para entrevistá-lo.

O atacante falou sobre altitude e a passagem fraca pelo Barcelona, onde não conseguiu se firmar após ser contratado com expectativas.

Devido ao atraso, existia a possibilidade do treinamento marcado para o CT do Barcelona, às 19h no horário local (22h no horário de Brasília), ser cancelado. Contudo, houve apenas uma troca no local da atividade, que agora será na Ciudad Deportiva Carlos Perez Perasso.


Fonte: LANCENET!

Botafogo e suas grandes histórias: a incrível primeira viagem pela Libertadores da América



Jornais mostram a 1ª Libertadores do Botafogo : o telegrama de Didi, Garrincha lesionado e o carro capotado de Amarildo
O voo 0920, que partiu nesta terça pela manhã do Aeroporto do Galeão levando o elenco do Botafogo até Lima, e de lá até o Equador para o jogo contra o Deportivo Quito, é simbólico. Depois de 18 anos, o time volta a fazer uma viagem para um jogo da Libertadores da América, na quarta participação do clube. Há 51 anos, em uma viagem coincidentemente para Lima, o alvinegro fazia sua primeira excursão visando a um jogo pelo maior torneio de clubes da América. Com o objetivo de enfrentar o Allianza Lima na capital peruana e o Millonarios da Colômbia, em Bogotá, o Botafogo partiu para uma aventura lotada de histórias, curiosidades e coincidências impressionantes.

A história fala muito sobre os vencedores, mas é quando se fuça a trajetória dos perdedores que saem os casos mais interessantes. Sabe-se muito sobre a Libertadores de 1963, na qual Pelé deu socos no ar e foi o herói do título santista. Pouco se sabe, no entanto, sobre a participação de craques históricos como Garrincha, Nilton Santos, Amarildo e Zagallo no hoje tão valorizado torneio da Conmebol.

Com quatro bicampeões da Copa do Mundo no elenco, o Botafogo entrou na Libertadores do ano seguinte por ter sido vice da Taça Brasil. O time perdeu a final justamente para o Santos e herdou a vaga, já que o time da Vila Belmiro era o atual campeão da América.

O Botafogo caiu no grupo 1 da competição, ao lado de Alianza Lima e Millonarios. Jogando em turno e returno, apenas um time se classificaria para a semifinal.

Acidente, chuva, terremoto e contusão: apesar das vitórias, uma viagem considerada azarada


Duas vitórias em dois jogos e a liderança do grupo. Assim o Botafogo terminou a primeira viagem e seus primeiros dois embates na história do clube na Libertadores. Apesar dos êxitos, a empreitada teve seus revezes.

A começar pelo caminho ao aeroporto. O atacante Amarildo, além de craque da bola, era conhecido por ser um exímio motorista, tanto que tinha o apelido de "rei das curvas". Só que naquele 27 de junho de 1963, data do embarque, o jogador vinha com seu Gordini a caminho do Aeroporto do Galeão quando se chocou com a grade de uma ponte, capotando o carro que trazia também o zagueiro Joel.

O veículo caiu de uma altura de 5m, mas os jogadores não sofreram nenhuma lesão. Muito perto do aeroporto, e faltando meia hora para o embarque, os jogadores foram a pé até o saguão, onde, de tão nervosos, tiveram que tomar injeções de tranquilizantes para viajar.

"No dia do acidente, o susto que eu e o Joel tomamos foi tão grande que passamos quase toda a viagem nos apalpando para termos certeza de que não tínhamos quebrado nenhum osso", contou Amarildo.
Reprodução


Amarildo e o acidente: o carro bateu em uma grade de proteção, capotou e caiu na contramão; ninguém se feriu

Na conexão, o bordão "tem coisas que só acontecem com o Botafogo" continuou. O avião parou em Buenos Aires para, de lá, seguir viagem até Lima. O frio era tanto no inverno argentino que Óton, jovem titular do time, foi acometido por uma dor ciática e ficou com a perna dura até a volta para o Rio de Janeiro.

Viagem azarada levou até
chuva à 'seca' Lima
Mesmo assim, Óton jogou o primeiro jogo da história do Botafogo na Libertadores, contra o Alianza Lima. A sorte parecia ter voltado. Garrincha, que era dúvida, também jogou. E foi com gol único de Élton que o time alvinegro venceu fora de casa o rival peruano. Um a zero em um jogo não muito empolgante.

Para ajudar a pagar a viagem, o Botafogo decidiu fazer um amistoso em Lima, aproveitando que tinha os famosos campeões do mundo de 1962 no elenco. E foi aí que o azar voltou. A capital peruana tem um clima onde chuva é coisa muito rara. Em média, 7 milímetros por ano, fazendo de lá a área metropolitana onde menos se chove em todo o planeta.

Pois justo no dia do amistoso, uma chuva torrencial caiu sobre a cidade pela primeira vez em 40 anos. Desacostumada, a população ficou em casa, e a renda do amistoso contra o Sporting Cristal escorreu junto com a água. O saldo final da viagem: prejuízo de 16 milhões de cruzeiros. Se não bastasse, na véspera, os jogadores relataram um pequeno tremor de terra na cidade e pânico total no hotel dos brasileiros, não acostumados com isso.

A ida para Bogotá e a vitória sobre o Millonarios trouxeram mais dois pontos ao Botafogo, mas, pouco antes do jogo, uma notícia muito ruim chegou para os alvinegros. Garrincha sentira o joelho e começara a decadência de sua carreira. O camisa 7 só voltaria a jogar um mês depois, justamente na eliminação do time na Libertadores, na derrota por 4 a 0 para o Santos de Pelé na semifinal no Maracanã.

Garrincha e a lesão no joelho: era o começo da decadência da carreira do eterno camisa 7 do Botafogo

Jaime de Almeida contra o Botafogo na Libertadores... de 1963


Se o Botafogo avançar na primeira fase e na fase de grupos da Libertadores, pode, nas fases finais, enfrentar o grande rival Flamengo. No banco adversário, terá Jayme de Almeida. Pois em 1963, na primeira viagem, na primeira vez que o clube entrou em campo pela competição, o treinador adversário era... Jaime de Almeida.

Explica-se: o pai do atual treinador do Flamengo, também chamado Jaime de Almeida (o filho só tem o Y de diferente no nome), foi jogador e treinador do clube da Gávea por muito tempo. Quando saiu do clube, foi até o Peru treinar o Alianza Lima. Sagrou-se campeão nacional em 1962 e recebeu o antigo rival Botafogo na estreia do time na Libertadores no ano seguinte, sendo derrotado por 1 a 0. Um adversário hereditário que pode se repetir mais de 50 anos depois.

Seedorf e Didi: coincidências que impressionam


Seedorf e Didi, de épocas diferentes, são atletas símbolos de um futebol elegante e talentoso. Além da cor da pele e do fato de terem jogado pelo Botafogo, mais uma coincidência passa pelo caminho dos dois craques. Este ano, Seedorf decidiu, no meio de um contrato com o clube e prestes a jogar uma Libertadores, encerrar a carreira para virar treinador. Didi, também.

O jogador, que fora campeão carioca pelo Botafogo em 1962 e ainda em contrato com o clube, de repente, decidiu parar de jogar. Dias depois, a explicação: recebera uma bela proposta para virar treinador do Sporting Cristal, do Peru. Assim como o holandês, sem pestanejar, Didi foi, abandonando carreira e o clube do qual era ídolo.

A história fica ainda melhor. Quarentinha, maior artilheiro da história do Botafogo, recebeu um telegrama do amigo Didi, perto da viagem do clube ao Peru para a Libertadores. Didi dizia querer voltar a jogar futebol, que estava com saudades e pediu ao amigo que encomendasse um par de chuteiras para ele com seu sapateiro favorito, seu Aristides, no Rio. Era uma dica do que estava por vir: o "Folha Seca" queria voltar a jogar futebol, no Rio, e pelo Botafogo. Começava então uma negociação com interesses duplos.

Didi recebeu, junto com Jaime de Almeida, a delegação do Botafogo no aeroporto de Lima. Daí tudo se esclareceu: como Seedorf, ele só pôde romper o contrato porque não seria mais jogador de futebol. Agora arrependido, o craque queria jogar e, ao mesmo tempo, ser técnico de futebol pelo Sporting Cristal. Só que o passe de Didi como jogador ainda estava atrelado ao time carioca. Foi então que o técnico que queria ser jogador propôs atuar um turno do Carioca, por quatro meses, para depois ter seu passe livre para jogar e treinar o Sporting Cristal. O Botafogo recusou. Queria o craque de volta por mais tempo.

Assim, o diretor de futebol do alvinegro, Renato Estelita, viajou até o Peru para convencer Didi a ficar o ano todo. Levou uma lata de goiabada cascão, 2 kg de carne e 3 kg de café para fazer o jogador e sua esposa, dona Guiomar, sentirem saudades do Brasil. Deu certo. O Jornal do Brasil anunciava: Didi voltará com o Botafogo e jogará o Carioca, a Taça Brasil, a Libertadores, o Rio-São Paulo e excursionaria com o elenco. Em troca, ganharia uma quantia em dinheiro e o passe livre após dez meses.

Tudo ficou bem entre jogador e diretor. Tanto que, antes do amistoso contra o time de Didi, o Sporting, o próprio jogador dirigiu o então rival Botafogo em um treinamento, já que o técnico Danilo Alvim sofrera um acidente no hotel e havia luxado o braço, em mais um episódio do azar alvinegro durante a viagem.

Jornal anuncia o retorno de Didi para o Botafogo; o clube mal sabia que uma reviravolta deixaria o jogador longe de uma volta

Só que, no Rio, a história da volta de Didi não caiu nada bem entre torcida e dirigentes alvinegros. O jogador ficara com a imagem manchada pela saída do Botafogo. Muitos o achavam velho (35 anos), e a idade atrapalharia o processo de renovação do elenco. Assim, o craque, para deixar que os ânimos se acalmassem, decidiu ficar em Lima mais um pouco. Deixara, sem querer, o ex-clube dividido.

Se a história começou com um telegrama, também terminou assim. Dias depois, influenciados pela repercussão negativa da volta ao Brasil e encantados com a vida que estavam tendo em Lima, Didi e dona Guiomar mandaram um telegrama, curto e objetivo, recebido com surpresa pela direção alvinegra.

"Lima, 7 de Julio de 1963.
De: Sr. Valdir Pereira e Sra. Guiomar Pereira
Não sairemos daqui."
Reprodução
A maneira inusitada do 'não' de Didi ao Botafogo: um telegrama simples, curto e direto para a diretoria

Fim do sonho da América

Didi só voltou ao Botafogo no ano seguinte, perdendo a oportunidade de ser o quinto campeão do mundo daquele time da primeira Libertadores, que ainda ficou desfalcado de Amarildo, vendido ao Milan no meio da competição. O Botafogo se classificou no grupo, fazendo a semifinal contra o Santos, quando foi eliminado. 

Por Thales Machado, para o ESPN.com.br

Ferreyra está pronto para mostrar sua cara ao Bota: 'Sabe onde deve estar'


Em sua primeira aparição em campo, atacante argentino é aposta do Alvinegro para decidir confronto contra o Deportivo Quito, que começa quarta-feira, pela Libertadores



Juan Carlos Ferreyra foi a principal contratação do Botafogo em 2014 para o setor ofensivo. Mas pode-se dizer que o argentino ainda é um desconhecido para a torcida. Sua regularização foi concluída somente na última segunda-feira, o que fará com que a estreia ocorra exatamente na principal partida do ano para o clube – o primeiro confronto contra o Deportivo Quito, pela fase prévia da Libertadores. Será a oportunidade de o centroavante de 30 anos mostrar suas credenciais e cair nas graças dos alvinegros.

Ferreyra tem a primeira chance - logo em partida decisiva - de mostrar que sabe fazer gols (Foto: Satiro Sodré.)

Tanque Ferreyra, como é conhecido, vem sendo tratado como um jogador fundamental para os jogos da primeira fase e possivelmente para toda a Libertadores. Com seu porte físico avantajado e 1,91m de altura, o argentino entusiasmou o técnico Eduardo Hungaro ao longo do período dos treinamentos e recebeu elogios nos dois jogos-treinos que participou na pré-temporada. O comandante alvinegro não esconde que o argentino vem sendo trabalhado como uma peça que pode ser decisiva.

- Ele apresentou suas credenciais. Esperamos que faça um bom jogo na quarta e confirme as qualidades que mostrou nos treinos. O ideal seria que ele tivesse atuado numa partida oficial pelo Botafogo, mas não pôde jogar, e não é por isso que vamos abrir mão dele agora. Principalmente pelas características do jogo que vamos enfrentar em Quito - observou Hungaro.

É um jogador de área, que conhece todos os movimentos da posição. Dependendo do posicionamento da bola, ele sabe exatamente onde precisa estar
Eduardo Húngaro

O treinador não fez qualquer mistério e confirmou Ferreyra como titular na estreia do Botafogo. Segundo Eduardo Hungaro, El Tanque não terá problemas de entrosamento justamente por saber exatamente como desempenhar sua função numa competição particularmente difícil como a Libertadores.

- É um jogador de área, que conhece todos os movimentos da posição. Dependendo do posicionamento da bola, ele sabe exatamente onde precisa estar. Se o Botafogo conseguir fazer jogadas no fundo do campo, vamos oferecer ao Ferreyra boas possibilidades de finalização - destacou o comandante.

Por isso, o Botafogo enfatizou durante toda a sua pré-temporada as jogadas de bola parada. Os laterais Edilson e Julio Cesar e o camisa 10 Jorge Wagner serão os principais jogadores responsáveis por municiar Tanque Ferreyra com bolas áreas quando não for possível trabalhar jogadas no chão ou quando este fundamento se apresentar como uma fragilidade do adversário.

- O Ferreyra é um jogador que protege bem a bola e tem uma estatura que facilita para os laterais. É sempre bom ter alguém assim na área. Até mesmo porque muitas vezes estamos desequilibrados para fazer um cruzamento mais preciso, então é só cavar a bola dentro da área para ele arrumar alguma coisa lá dentro. É um centroavante acostumado a esse tipo de competição e vai nos ajudar muito - afirmou o lateral-esquerdo Julio Cesar.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Sem Bolatti, Botafogo embarca para o Equador para a estreia na Libertadores


Com uma inflamação em um dos dedos do pé direito, volante argentino não seguiu com a delegação para Quito (EQU) e será substituído por Rodrigo Souto




Embarque Botafogo (Foto: Alexandre Braz)
Jogadores do Botafogo no embarque
desta manhã (Foto: Alexandre Braz)
Sem o volante Bolatti - que tem uma inflamação em um dos dedos do pé direito e está vetado - a delegação do Botafogo seguiu para o Equador, no início da manhã desta terça-feira. Com a ausência do argentino, o meia Gegê, que ficaria fora da estreia na Copa Libertadores, na quarta, às 22h, em Quito, contra o Deportivo Quito, entrou na lista de relacionados e seguiu com os companheiros.

Com a saída do volante titular, o técnico Eduardo Hungaro - assim como treinou na segunda-feira à tarde, no Engenhão -, irá escalar Rodrigo Souto como titular. Além disso, o treinador testou o atacante Wallyson ao lado de El Tanque Ferreyra, que está devidamente regularizado e que fará sua estreia pelo Botafogo.

Por volta das 5h20, os jogadores e a comissão técnica chegaram e logo embarcaram, já que a decolagem estava prevista para às 5h46. No total, 22 jogadores viajaram para a estreia na Libertadores, competição que o Botafogo não disputa há 18 anos. Nenhum jogador ou membro da comissão técnica falou com os jornalistas que acompanharam o embarque.

O presidente Mauricio Assumpção foi o primeiro a chegar no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Os dirigentes, Aníbal Rouxinol e Sidnei Loureiro também seguiram com a delegação. Nenhum torcedor compareceu ao embarque desta manhã.

Para evitar problemas com a altitude em Quito, que fica a 2850 metros acima do nível do mar, a delegação alvinegra desembarca à tarde em Guaiaquil, onde fica até poucas horas antes do jogo contra o Deportivo, na quarta-feira. Esta noite está previsto um treinamento no campo do Barcelona. 

CONFIRA A LISTA COMPLETA DE JOGADORES PARA O JOGO CONTRA O DEPORTIVO:

GOLEIROS:
1 - Jefferson
22 - Renan
12 - Helton Leite

LATERAIS-DIREITOS:
Edílson
Julio Cesar
Anderson

ZAGUEIROS:
Bolívar
Dória
Dankler
André Bahia

VOLANTES:
Marcelo Mattos
Gabriel
Renato
Rodrigo Souto

APOIADORES:
Daniel
Jorge Wagner
Lodeiro
Gegê

ATACANTES:
Ferreyra
Wallyson
Henrique
Elias

Fonte: LANCENET!

Deportivo Quito faz treino fechado e admite que conhece pouco o Bota


Em crise financeira, clube equatoriano faz mistério para pegar Alvinegro em treino no local da partida pela estreia da Taça Libertadores. Volante quer aproveitar fator casa




Santiago Morales é dúvida para o jogo
 (Foto: Cassius Leitão)
O mistério marcou o início da preparação do Deportivo Quito para a partida desta quarta-feira contra o Botafogo, em confronto de ida pela fase prévia da Taça Libertadores. Apesar de não ter um time muito conhecido no Brasil, o técnico Juan Carlos Garay decidiu fechar o treino desta segunda-feira no Estádio Olímpico Atahualpa, mesmo local do jogo.

Em grave crise financeira e com alguns jogadores sem receber há oito meses, o clube equatoriano tem ciência do favoritismo alvinegro, mas quer aproveitar a longa ausência dos cariocas da principal competição entre clubes do continente - 18 anos. Um dos mais experientes do Deportivo Quito - que iniciará a sua oitava participação na Libertadores – é o volante Santiago Morales, de 34 anos. Além da esperança de começar jogando, ele admitiu a necessidade de um triunfo sem sustos na parte defensiva.

- Conhecemos pouco do time atual do Botafogo. Sabemos apenas que é um grande clube do Brasil e que vem forte para nos enfrentar. Será complicado, mas estamos otimistas em obter um bom resultado. Vai ser muito importante aproveitarmos o fato de jogar em casa e vencermos sem tomar gols, pois isso faz muita diferença no regulamento. Libertadores é uma competição para jogadores experientes. Espero contribuir para o sucesso da equipe – declarou Morales.

Estádio Olímpico Atahualpa receberá o jogo do Botafogo nesta quarta-feira (Foto: Cassius Leitão)
Segundo a imprensa equatoriana, a provável escalação do Deportivo Quito é a seguinte: Ramírez, Chinga, González, Luís Romero e Fuentes; Omar Andrade (Morales), Vega, Bevacqua (Bravo) e Lara; Estupinán e De Jesus.

Com um time misto, o Deportivo Quito fez a sua estreia no Campeonato Equatoriano no sábado passado. E, fora de casa, foi derrotado pelo Independiente del Valle por 2 a 0. O último título nacional da equipe aconteceu em 2011. O adversário do Botafogo é considerado a quinta maior força do futebol no Equador. Atrás de Barcelona, LDU, El Nacional e Emelec.

Meia Martin Bevacqua é um dos principais jogadores do Deportivo Quito (Foto: Cassius Leitão)

Por Cassius Leitão Direto de Quito, Equador