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sexta-feira, 14 de março de 2014

BotafogoDePrimeira 150 mil acessos: Obrigado a vocês!



BotafogoDePrimeira (http://botafogodeprimeira.blogspot.com.br/)


Um blog criado para a divulgação de notícias e opiniões sobre o Glorioso Botafogo e suas torcidas, atingiu hoje o número de 150.000 acessos em pouco mais de um ano e meio de criação. 




Com tão significativa marca, aproveito o feito para agradecer a todos os amigos que vem nos prestigiando ao longo desse tempo, esperando continuar com esse trabalho voluntário - sem qualquer tipo de remuneração, contando com o apoio de todos vocês acessando e comentando as matérias publicadas. 

Vamos em frente em prol do Fogão!


Assumpção desabafa sobre crise financeira: 'Temos 100% de penhoras'


Presidente do Botafogo faz apelo por volta ao Ato Trabalhista: 'Da forma como está, não consigo pagar o mês seguinte'




Maurício Assumpção demonstra preocupação com
a situação financeira do Bota (Foto: Fred Huber)
Na segunda-feira passada, o Botafogo quitou os salários que estavam atrasados com o elenco. A situação financeira, no entanto, é longe de ser animadora em General Severiano. O presidente Mauricio Assumpção, em entrevista à Rádio Globo nesta sexta-feira, reclamou sobre o fato de o clube estar com todas as receitas penhoradas e fora do Ato Trabalhista.

- Hoje, temos 100% de penhoras das receitas do Botafogo. Este é o maior problema do clube hoje. Da forma como está, não consigo pagar o mês seguinte. Infelizmente. O Botafogo deve hoje cerca 90 milhões de dividas trabalhistas – disse Assumpção.

O cartola afirma ser impossível pagar a dívida da forma como foi estipulada. Mauricio Assumpção apela para o bom senso e pede para que haja um equacionamento do montante, com a Justiça do Trabalho livrando o clube das penhoras.

- A nossa intenção é voltar ao Ato Trabalhista. Tudo isto já está na mesa do presidente do Tribunal Regional do Trabalho. A gente acredita que, por todas as conversas que tivemos esses dias, vamos retornar. É preciso entender que não dá para pagar a dívida como eles querem hoje. É uma conta que nunca fecha. Não haverá perdão de dívidas. Haverá um equacionamento – prosseguiu Mauricio Assumpção.

O presidente ainda falou sobre a participação do Botafogo na Libertadores, a eliminação precoce no Carioca, a oposição dos rivais à Ferj e a saída do holandês Seedorf do clube.

PENHORAS
- Hoje, temos 100% de penhoras das receitas do Botafogo. Este é o maior problema do clube hoje. Da forma como está, não consigo pagar o mês seguinte. Infelizmente. O Bota deve hoje cerca 90 milhões de dividas trabalhistas. As dividas com a receita são as maiores.

É preciso entender que não dá para pagar a dívida como eles querem hoje. É uma conta que nunca fecha"

Mauricio Assumpção

ANÁLISE
- Sou contra perdão de dívidas, mas o que não pode é ser confiscado 100% da receita de um clube para pagar a dívida dele! Você conhece alguma empresa que viva assim? Se não houver resolução, terá clube que fechará as portas em breve.

CONTATOS
- Tenho conversado com alguns parceiros. Meus assessores financeiros disseram pra eu não assinar por que não conseguiria ter receita três meses depois. A maioria das receitas do Botafogo está travada. É uma mágica que estamos fazendo. Isso não é um problema só do Botafogo e sim da maioria dos clubes da Série A. Não adianta contar história bonita na TV. É só olhar o caso do Atlético-MG. O Kalil apelou a Dilma para reaver o dinheiro do Bernard.

EXPECTATIVA
- A nossa intenção é voltar ao Ato Trabalhista. Tudo isto já está na mesa do presidente do Tribunal Regional do Trabalho. A gente acredita que, por todas as conversas que tivemos esses dias, vamos retornar. É preciso entender que não dá para pagar a dívida como eles querem hoje. É uma conta que nunca fecha. Não haverá perdão de dívidas. Haverá um equacionamento pagar a dívida como eles querem hoje. .

PREVISÃO
- Você tem que montar time, tem a Libertadores (depois de 18 anos), há pressão da torcida. Quem fez o Botafogo chegar a Libertadores? Esta diretoria. Daqui a pouco o Botafogo vai ser campeão brasileiro.

Não perdemos o Seedorf. O mundo perdeu o Seedorf. Se ele soubesse que ia sofrer no Milan, voltaria

Mauricio Assumpção

ELEIÇÃO NA FERJ
- Estou tentando entender há quatro dias (a exclusão do Bota daquele grupo de clubes que se opuseram ao presidente). Em nenhum momento fui contatado para nenhuma reunião. Todos eles têm meu telefone pessoal. A primeira pergunta é: por que o presidente do Botafogo não foi chamado? Disseram que demos apoio porque temos o mesmo patrocinador. Isso é de uma leviandade sem tamanho. Engraçado que tem clube daqui do Rio que bate na porta para ter apoio do Guaraviton.

CRÍTICAS VAZIAS
- O que temos que discutir é: Mauricio, se você fosse chamado, participaria desta cisão? Eu diria não! Sabe por quê? Porque critico sempre, tudo. Agora, critico e apresento soluções. Não quero tomar tiro nas costas porque há história de clubes que se juntam e, lá na frente, puxam tapete um do outro. É lá dentro da Ferj que temos que brigar. O estatuto dela diz que temos que brigar lá dentro. Sugeri um outro modelo do Carioca. Fui contra o atual (pontos corridos, com semi e final). Eu sugeri dois turnos, mantendo a Taça GB. Fui voto vencido.

LIBERTADORES E CARIOCA
- Foi uma decisão conjunta. Todos no clube só falavam nisso (em priorizar a Libertadores). Ano passado, quando vencemos o Carioca, um jornal estampou 'Botafogo campeão de Carioca Esvaziado'. Quero saber se vão publicar este ano com o campeão. Todos os clubes que estão disputando o Estadual e a Libertadores estão fazendo isso também. O resultado no Carioca não foi o que a gente queria? Não foi. É claro que o time B podia chegar mais longe. Isto está sendo discutido lá dentro. Não vou é lavar roupa suja aqui na rádio porque aqui não é lugar. Agradou? Não. A gente tinha que poupar o time para a Libertadores. Quantos jogadores perdemos por contusão? Não teve.

TORCIDA
- Hoje, nós somos o maior público de Libertadores. Por quê? Por que a torcida entendeu que fez a diferença e foi fundamental na partida contra o San Lorenzo. Sei que, na terça (contra o Independiente del Valle), eles farão a diferença novamente.

SEEDORF
Não perdemos o Seedorf. O mundo perdeu o Seedorf. Se ele soubesse que ia sofrer no Milan, voltaria (risos). Ele estava tão bem no Botafogo.

Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro

Promessa de novo líder, Risso espera conquistar rápido a confiança de todos


Zagueiro estreia contra o Boavista na que pode ser a única oportunidade de mostrar serviço antes da chance de entrar na nova lista da Libertadores, caso o Bota avance



O zagueiro Mario Risso fará neste sábado, contra o Boavista, em Bacaxá, sua estreia com a camisa do Botafogo. Se a postura mostrada nos treinamentos for repetida em campo, a equipe pode ganhar um novo líder, já que o uruguaio, de 26 anos, é daqueles que gosta de falar muito para tentar orientar os companheiros.

Além desta característica, Eduardo Hungaro tem gostado da parte técnica do zagueiro, que chegou ao clube neste ano depois de atuar pelo Defensor-URU por toda a carreira. O idioma ainda é um entrave entre Mario Risso e os companheiros, mas ele acredita que isto em breve não será mais problema.

Mario Risso tem se destacado nos treinos do Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Botafogo FC)
- Não sei se vou ser um novo líder, mas é um costume meu desde pequeno falar bastante. Não é mandar, é uma tentativa de ajudar. De trás se vê o jogo melhor. Gosto de falar para que tenham esta referência, tento deixar a equipe ordenada. Eles não me entendem muito (risos), mas aos poucos vão me conhecendo e vamos nos entender. Já aprendi algumas palavras, como "vira", "gira"...

Apesar de ser especial para o uruguaio, a partida deste sábado não tem tanto peso para o Bota, que já está eliminado no Carioca e concentra todas suas forças na Libertadores. Risso, no entanto, garante que a equipe entrará determinada para buscar a vitória. E ele dará sua contribuição.

Não sei se vou ser um novo líder, mas é um costume meu desde pequeno falar bastante

Mario Risso

- É um jogo importante, queremos ganhar sempre. Gostaríamos de estar disputando vaga na semifinal, mas futebol é assim. Estou muito contente com esta possibilidade de jogar, era o que eu queria. Espero mostrar um grande futebol para ajudar o time a conseguir a vitória.

Esta pode ser a única chance que Risso terá para mostrar serviço antes de o Bota poder mexer na lista dos inscritos da próxima fase da Libertadores, caso se classifique. Ciente disso, o uruguaio espera ganhar a confiança de todos.

- Obviamente, mas estou pensando primeiro nesta partida, que será difícil, já que o Boavista tem uma equipe boa, está bem. Espero que me conheçam melhor e que eu ganhe a confiança de todos. Se for bem, minhas chances aumentam.

Por fim, Mario Risso comentou com entusiasmos sobre a chance de atuar no futebol brasileiro, considerado por ele tão forte quanto algumas ligas da Europa.

- São duas realidades distantes. O futebol uruguaio é muito competitivo, mas o Brasil está em um nível parecido com o europeu, tem muitos jogadores importantes. Estou em um clube muito grande, de muita história. Espero estar à altura.

O Bota é o sétimo colocado do Carioca e não tem mais chances de ir para a semifinal. O jogo contra o Boavista é neste sábado, às 16h, em Bacaxá.

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Hungaro arma o time para encarar o Boavista, e Mario Risso faz estreia


De olho na Libertadores, técnico não deve escalar Lucas e Dankler, possíveis substitutos de Edilson e Bolívar. Renato fica entre os reservas




Depois do desgastante retorno ao Rio de Janeiro após a derrota por 2 a 1 para o Independiente del Valle, os jogadores do Botafogo voltaram ao trabalho na manhã desta sexta-feira. Os titulares fizeram apenas um trabalho físico leve no campo. Apenas Wallyson, Marcelo Mattos e Jorge Wagner ficaram na sala de musculação. O técnico Eduardo Hungaro levou ao gramado o time que deve escalar neste sábado, às 16h, contra o Boavista, em Bacaxá.

A principal novidade deve ser a estreia do zagueiro uruguaio Mario Risso. Outra surpresa é a presença de Renato entre os reservas. O volante já não havia sido relacionado para o jogo da Libertadores. Hungaro iniciou o treinamento com Helton Leite, Alex, Mario Risso, André Bahia e Junior Cesar; Bolatti, Dedé, Fabiano, Gegê e Zeballos; Henrique.

Mario Risso ganha sua primeira oportunidade com a camisa do Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress)

Possíveis substitutos de Bolívar e Edilson no jogo da próxima terça-feira, pela Libertadores, Dankler e Lucas treinaram entre os reservas. Os titulares foram expulsos na partida contra o Independiente del Valle no Equador.

Eduardo Hungaro deu mais ênfase nos ajustes ofensivos da equipe e na prática das bolas paradas. Parece ter ficado satisfeito.

- Está legal o trabalho. Vamos! - gritou o treinador.

Já eliminado no Carioca, o Bota entra em campo apenas para cumprir tabela. O Alvinegro está em sétimo lugar com 16 pontos. As atenções seguem voltadas para a Libertadores, e na terça-feira, o time volta a campo para enfrentar o Independiente del Valle, às 22h, no Maracanã.

Por Fred Huber Rio de Janeiro

Atitude de Edílson preocupa, e Botafogo analisa possível multa


Diretoria, comissão técnica, jogadores e psicólogos já vinham alertando lateral-direito por conta de comportamento intempestivo em partidas da Libertadores



Edílson em jogo contra o Unión Española:
Botafogo em alerta (Foto: EFE)
Uma expulsão anunciada. Era questão de tempo. Esses eram os pensamentos de muitos dos integrantes de diretoria e comissão técnica do Botafogo em relação a Edílson. A falta de controle emocional do lateral-direito, principalmente nas partidas da Libertadores, teve seu ápice na última quarta-feira. No mesmo lance, o camisa 3 levou o cartão amarelo e em seguida vermelho, aumentando um prejuízo que já era grande quando Bolívar foi punido pelo árbitro na derrota por 2 a 1 para o Independiente Del Valle, no Equador. O clube vai avaliar a situação do jogador e analisar a possibilidade de uma multa.

Diretoria e comissão técnica ainda observarão com calma o lance da expulsão de Edílson para analisar se o cartão vermelho foi mais uma falha do árbitro Manuel Garay ou uma consequência do desequilíbrio do jogador. No Botafogo, entretanto, não faltaram tentativas de corrigir esse comportamento, já que existia o temor de ocorrer exatamente o ocorreu: uma expulsão que prejudicaria o Alvinegro num momento importante da Libertadores.




Psicólogos, diretores, técnico e jogadores. Todos já vinham conversando com Edílson para que ele atuasse de forma mais tranquila em campo. Até porque os dois cartões amarelos que o lateral-direito havia recebido até o jogo contra o Independiente ocorreram em lances que chamaram a atenção pela violência. Contra o Deportivo Quito, no jogo de volta da fase prévia, Edílson deu uma entrada considerada criminosa em Estupiñan no início do segundo tempo. Contra o Unión Española, o lateral acertou a cabeça de Jaime numa dividida ainda na primeira etapa.

Após a partida, o técnico Eduardo Hungaro admitiu que a situação de Edílson mereceria uma atenção especial e, dependendo da análise do lance, haveria uma conversa. O capitão Jefferson também reconheceu a importância de que a equipe do Botafogo tenha tranquilidade em campo para superar as adversidades características da competição.

- Não sabemos o que houve lá na roda. Vamos ver, o Hungaro disse que vai ouvir o Edilson sobre o que ele fez. Claro, com um a menos é difícil, com dois, fica quase impossível resistir a uma pressão como a que eles fizeram. Na Libertadores tem que ter cabeça fria, no lugar, porque é difícil jogar com dois a menos - disse o goleiro alvinegro.

Por Fred Huber e Gustavo Rotstein Rio de Janeiro