Jorge Wagner treina e confirma escalação contra o San Lorenzo

Volante Bolatti sente dores no joelho esquerdo, não treina e fica fora da viagem para a Argentina nesta segunda-feira. Argentino só viaja a 3ª se não for apontada lesão

Jorge Wagner está confirmado para duelo na
Argentina (Foto: Satiro Sodre / SSPress)

A presença no campo e a participação no treino do Botafogo realizado na manhã desta segunda-feira confirmaram a escalação de Jorge Wagner contra o San Lorenzo. Mesmo em meio a um problema familiar, o camisa 10 participou da atividade que ocorreu no Engenhão e viaja para a Argentina.

Desde o último sábado Jorge Wagner se vê envolvido com um problema médico de sua esposa Kaline, que sofreu complicações no parto da filha Marina e está hospitalizada. No entanto, embora permaneça na UTI, o quadro vem evoluindo de maneira favorável, dando ao jogador a tranquilidade para disputar a partida desta quarta-feira.

Em compensação, o Botafogo não contou com Bolatti, que sequer foi a campo. O argentino sentiu dores no joelho esquerdo e passará por exames nesta tarde, ficando fora da viagem do elenco nesta segunda-feira. Se os resultados não apontarem lesão, o volante viaja para a Argentina na terça.

Diante disso, Eduardo Hungaro escalou o time com a seguinte formação: Jefferson, Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Aírton, Gabriel, Jorge Wagner e Lodeiro; Wallyson e Ferreyra.

O Botafogo não terá Edílson e Marcelo Mattos, que cumprem suspensão. Para se classificar às oitavas de final da Libertadores o time pode até empatar com o San Lorenzo, desde que o Independiente Del Valle vença o Unión Española por no máximo um gol de diferença.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Botafogo se concentra para ignorar catimba e não perder a cabeça

Grupo alvinegro prevê provocações em partida contra o San Lorenzo, mas ressalta importância de ter frieza para vencer na Libertadores

Marcelo Mattos levou terceiro cartão contra o U.
Española por reclamação (Foto: André Durão)

O Botafogo vai à Argentina disputar com o San Lorenzo a segunda vaga do Grupo 2 para as oitavas de final da Libertadores. Por isso, a promessa é de um jogo neste domingo disputado do ponto de vista técnico e psicológico. Com expulsões e suspensões acumuladas nas sete partidas disputadas até então no torneio, o Alvinegro sabe que terá de ser forte do ponto de vista emocional para alcançar o resultado que lhe interessa.

Desde já, o grupo alvinegro vem trabalhando a necessidade de ignorar as possíveis provocações dos jogadores argentinos e evitar ao máximo reclamar com a arbitragem de forma acintosa. Dessa maneira o Botafogo teve dois expulsos na derrota por 2 a 1 para o Independiente Del Valle – o lateral-direito Edílson, por exemplo, pegou três jogos de suspensão – e nesta quarta-feira não terá Marcelo Mattos, que levou o terceiro cartão amarelo por reclamação na derrota por 1 a 0 para o Unión Española.

- Quem jogou contra uma equipe argentina sabe que os jogadores fazem catimba e tumultuam. Libertadores é isso. Tudo o que passamos até agora serve de lição para o próximo jogo. É preciso acalmar, porque se tivermos um jogador expulso vai complicar muito. O importante é começar e terminar com 11 em campo. Dessa maneira vamos ter totais condições de conquistar os três pontos contra o San Lorenzo - afirmou o goleiro Jefferson.

O volante Gabriel afirmou que o Botafogo precisa também se fazer valer da necessidade do San Lorenzo da vitória e aproveitar os espaços que podem ser deixados pelo adversário. Mas para isso, lembra que será fundamental ter a tranquilidade para atacar no momento certo.

- Temos que saber usar a nosso favor a pressão do adversário por jogar em casa e obrigação de vencer. O San Lorenzo vai deixar espaço para acharmos nossas jogadas e fazer o gol, para voltarmos classificados. É uma decisão, mas estamos acostumados a essas partidas desde o ano passado. Fizemos muitas finais e nos saímos bem - ressaltou.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Funcionários fazem greve no Engenhão e pedem aumento

Eles cobram salários melhores, hora extra e valor maior no auxílio para alimentação

Funcionários distribuem jornal na porta do
 Engenhão (Foto: Diego Rodrigues)

Os funcionários que trabalham na obra do Engenhão amanheceram nesta segunda-feira em greve. Na parte externa do estádio, no Setor Sul, eles reivindicam o aumento de 10% no salário, 100% de hora extra e R$ 300 de cesta básica. A princípio, receberam resposta negativa da empresa responsável e decidiram não entrar no local. Foi distribuído um jornal entre eles, e há insatisfação também pela falta de plano de saúde.

Na última quarta-feira completou um ano da interdição do estádio. A expectativa é de que o estádio fique ao menos mais nove meses em obras até a liberação total. Como novembro já é a reta final do Campeonato Brasileiro, existe o risco de o uso efetivo só acontecer em 2015.

O último jogo aconteceu no dia 23 de março de 2013, no empate por 0 a 0 entre Flamengo e Boavista. Os relatórios, porém, apontaram que a cobertura gerava risco para os espectadores em caso de ventos fortes. Depois de muito jogo de empurra, as obras começaram sob a responsabilidade do consórcio, que reúne as construtoras OAS e Odebrecht, e têm como objetivo a reforma da cobertura e o reforço dos arcos. Há relatos de que existem rachaduras no local e alguns pontos com vazamento de água.

Funcionários fazem greve na porta do Engenhão (Foto: Diego Rodrigues)

Dentro do estádio, trabalho paralisado (Foto: Gustavo Rotstein) 

Por Diego Rodrigues Rio de Janeiro