Apesar de não ter entrado em campo no Mundial, capitão do Bota acredita que mudou sua visão sobre o futebol e defende forma emotiva do Brasil de atuar
Jefferson revelou amadurecimento após a disputa da Copa do Mundo (Foto: Vitor Silva / SS Press) |
O goleiro conviveu com muita pressão, viu alguns companheiros terem dificuldade de controlar o lado psicológica, mas defendeu a forma emotiva com que os atletas defendiam a Seleção. Hoje, ele considera ter uma visão diferente do futebol.
- Quando perde, encontramos muitos questionamentos. Mas cresci muito como profissional, vejo o futebol de outra maneira. Não conseguimos repetir a Copa das Confederações, essa é a verdade. Eram muitos jogadores novos, na primeira Copa. Outros eram experientes, mas sentiram a parte psicológica. Mas demos ao máximo, jogamos com sentimento, emoção. É difícil encontrar isso em um clube, muitas vezes os jogadores ficam robotizados.
Cresci muito como profissional, vejo o futebol de outra maneira. Não conseguimos repetir a Copa das Confederações, essa é a verdade. Eram muitos jogadores novos, na primeira Copa. Outros eram experientes, mas sentiram a parte psicológica.
Jefferson
Durante a Copa, houve o questionamento se Jefferson teria ido de segundo para terceiro goleiro na preferência de Felipão, principalmente depois que Victor foi para o aquecimento durante o jogo contra a Colômbia no momento em que Julio Cesar sentia dores. O arqueiro do Botafogo, no entanto, disse que havia um revezamento.
- A gente sempre revezava nos treinos e nos jogos. O Felipão deixou claro que a confiança era nos três. Contra a Colômbia, a vez era dele (Victor).
De volta ao Glorioso, Jefferson disse não ver a hora de entrar em campo novamente. Apesar de ter clubes interessados nele, como o Benfica e o São Paulo, ele garantiu que não há nada encaminhado para sua saída.
- Eu estou ansioso, feliz de voltar a defender a camisa do Botafogo. Mesmo na Seleção, mantive contato, além de ter encontrado com muitos botafoguenses pedindo foto na Granja. Não me desliguei totalmente. Agora é voltar a cabeça 100% para o Botafogo. Estou no melhor momento da minha carreira, sondagens são normais, mas não tenho propostas oficiais. Se tiver algo, está nas mãos do meu empresário.
Jefferson acompanhou pela televisão a derrota por 1 a 0 contra o Sport, no Recife. Apesar do resultado ruim, o capitão viu evolução, mas alertou para a necessidade de voltar a vencer rápido.
- Vi uma evolução grande, mas agora sofremos com a falta de ritmo. Não temos gordura para queimar. Então, temos que antecipar ao máximo isso. Precisamos pontuar. Fisicamente vi melhoras, e isso nos deixa mais otimistas.
O Botafogo é o 14º colocado do Brasileiro com nove pontos. Nesta sábado, às 21h, a equipe enfrenta o Coritiba em Volta Redonda.
Por Fred HuberRio de Janeiro/GE