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domingo, 7 de setembro de 2014

Com um a mais no segundo tempo, Galo bate o Botafogo na jogada aérea


Leonardo Silva, de cabeça, em cobrança de escanteio, dá a vitória por 1 a 0 ao Atlético, agora com 30 pontos ganhos. Dankler, expulso, prejudica Bota


perigosos

choques no ar

Bem disputado, o jogo teve dois choques aéreos preocupantes. No segundo, entre Eduardo e Wallyson, o jogador do Galo acabou saindo no 2º tempo.


bola fora

Dankler

Deslocado para a lateral, o jogador já tinha cartão amarelo quando, no começo da segunda etapa, entrou duro em Carlos e levou o vermelho.

personagem

Leonardo Silva

Foram várias as vezes que o zagueiro apareceu bem no ataque do Galo, e acabou decidindo o jogo numa bela cabeçada no segundo tempo.

Muitos desfalques. Foram 15 no Atlético Mineiro - destaques para Diego Tardelli, que está na Seleção, além de Maicosuel, Pierre, Josué, Réver e Dátolo, machucados. O Botafogo também tinha os seus - Jefferson na Seleção, Emerson Sheik, Daniel, Airton, Carlos Alberto e Bruno Correa no departamento médico. Ainda por cima, muita marcação no meio de campo. O jeito era recorrer à bola parada, à jogada aérea. Quem fez isso melhor na tarde deste domingo, no Independência, no duelo pela 19ª rodada do Brasileirão, foi o Galo. Desde o primeiro tempo, buscou assim o gol, conseguido aos 24 minutos do segundo tempo, quando já tinha um jogador a mais. Dankler foi expulso no primeiro minuto da segunda etapa e facilitou a vitória do time da casa por 1 a 0.

A partida cresceu em boas jogadas nos minutos finais, quando o Botafogo, valente, buscou o empate, e o Galo também teve chance de ampliar. O resultado deixou a equipe mineira com 30 pontos ganhos e em sétimo lugar na tabela. O time carioca, com 23 pontos, ocupa virtualmente a 13ª posição. Na próxima rodada do Brasileirão, o Galo enfrenta o Corinthians fora de casa, na quinta-feira. Antes, na quarta, o Botafogo pegará o São Paulo no Mané Garrincha, em Brasília.

O placar de 0 a 0 no primeiro tempo foi a mais completa tradução do jogo truncado e com poucas opções. Com tantos desfalques, os times rezaram a velha cartilha de um campeonato longo como o Brasileiro: o da casa toma a iniciativa, o visitante fica mais fechadinho, à espera do contra-ataque mortal. Em comum, a forte marcação. A alternativa melhor eram as jogadas de bola parada e aéreas, como o centro para a cabeçada de Leonardo Silva, dando o cartão de visitas do Galo.

Luan tenta se desmarcar: Galo e Botafogo é de forte marcação e truncado (Foto: Bruno Cantini )

Um choque de cabeças entre Edcarlos e Rogério forçou Vágner Mancini a mexer no Botafogo. Rogério saiu semiconsciente para a entrada de Yúri Mamute. Foi ruim para o Alvinegro carioca. Com dificuldade de entrar no toque de bola, as equipes jogavam bola cruzada. O Galo foi melhor nisso. Teve até lateral de Marcos Rocha que quase foi direto no gol. Leonardo Silva, sempre no ataque, cruzou para Carlos cabecear fraco. Marcos Rocha ia fácil à linha de fundo, como no centro que nem Luan nem Carlos alcançaram. O lado direito do ataque atleticano era o caminho. Para piorar o lado do Botafogo, o contra-ataque não encaixava pelo mau posicionamento de Wallyson, muito aberto pela esquerda. André Bahia, herói da classificação na Copa do Brasil, teve o melhor lance, numa cabeçada que Edcarlos atrapalhou. As duas equipes até apertaram no fim da primeira etapa, mas nada de gol.

Gol de cabeça

O Galo mexeu para o segundo tempo, com Guilherme no lugar de Eduardo, que sentiu o choque no ar com Wallyson. E demorou um minuto, apenas um minuto, para Dankler dar um presente de ouro para os anfitriões: o zagueiro deslocado para a lateral direita já tinha o cartão amarelo e deu entrada mais dura em Carlos. Levou o vermelho. Segundo o comentarista de arbitragem Leonardo Gaciba, da TV Globo, a expulsão foi justa. Mancini foi obrigado a sacar Zeballos para pôr Rodrigo Souto, e deslocou Gabriel para o setor. Com um a menos, a equipe carioca ficou com mais dificuldade ainda em atacar. Luis Ramírez procurava se virar em dois, mas sem

Com Guilherme e vantagem numérica, o Atlético ganhou mais posse de bola, e Jô passou a ser mais acionado. Mas o time perdeu Rafael Carioca, com dores na coxa esquerda. Levir Culpi lançou Felipe Souto. O time mostrou mais equilíbrio. E a insistente jogada de bola parada acabou dando certo aos 24 minutos. Na cobrança de escanteio, Leonardo Silva, novamente ele, subiu mais que a defesa adversária e testou firme, sem defesa: 1 a 0. Carlos ainda perdeu gol feito, Wallyson por pouco não empatou numa bomba de fora da área, e o Galo só não ampliou graças à boa atuação de Andrey, defendendo chute de letra de Jô na pequena área. A partida ficou mais aberta, mas prevaleceu a estratégia da bola parada do Galo num jogo na maior parte do tempo truncado.

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Desabafou! Assumpção revela mágoa com Jefferson e diz que não volta à política do Botafogo 'nunca mais'

Presidente deixará o cargo em novembro, quando ocorrem as eleições no clube





Presidente do Botafogo, Mauricio Assumpçao (Foto: Alexandre Loureiro/LANCE!Press)
Final de mandato de Maurício Assumpção é
marcado pela cirse financeira do clube
(Foto: Alexandre Loureiro/LANCE!Press)
Com o mandato chegando ao fim, o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, se vê mergulhado em uma das maiores crises financeiras da história  do clube. Em entrevista ao jornal Extra, o mandatário não escondeu estar chateado com Jefferson, que criticou duramente a diretoria, e afirmou que se afastará da política do clube.

- No dia 25 de novembro, teremos as eleições, e o novo presidente assumirá imediatamente após o resultado das urnas. Não volto nunca mais. Não participo da vida política do Botafogo nunca mais. Se quiser, você pode registrar isso em cartório. E você não vai me ver dando entrevista, falando o que faria.

Sobre Jefferson, Maurício Assumpção externou sua contrariedade com a postura do goleiro de responsabilizar direta e publicamente a diretoria pelo caos em General Severiano. Entre outras coisas, o ídolo alvinegro disse que o Botafogo é, hoje, um clube sem comando e sem perspectiva.



Contra o Ceará no Maracanã, Jefferson mostrou que é essencial ao time 



- As últimas declarações do Jefferson me deixaram muito chateado. Ele disse que não há perspectiva no clube e que em novembro tudo vai melhorar com a nova diretoria. Ele esquece que, quando voltou da Turquia, no fim de 2009, foi essa diretoria que o trouxe. Foi essa diretoria que lhe deu oportunidade de ser duas vezes campeão carioca e que montou um time que o levou a Libertadores. 
Assumpção também ressaltou que sua gestão valorizou o jogador.

- Essa diretoria reajustou o salário dele duas vezes antes do fim do seu contrato, que é de padrão europeu. Sabe por que ele não foi para o Benfica? Porque o Benfica ofereceu menos. Essa diretoria criou uma linha de produtos com seu nome, coisa que nem o Seedorf teve - desabafou, para depois afirmar que não haverá punição ao jogador.

- Não. Mas fiquei chateado. Poderia ter levado em consideração tudo o que a diretoria fez por ele - reafirmou.


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