Jogadores, comissão técnica e dirigentes estabelecem prioridade técnica sobre a financeira e apostam na força da torcida no Maracanã
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| Botafogo aposta em apoio de seus torcedores na reta final do Campeonato Brasileiro (Foto: Fred Huber) |
A administradora da Arena Pantanal não chegou a fazer uma proposta oficial, mas fez uma sondagem ao Botafogo. A diretoria, então, transmitiu a questão para o departamento de futebol, que rejeitou. Apesar de tratar-se de uma boa possibilidade financeira, falou mais alto as questões técnica e emocional. Principalmente quando se trata de um adversário direto na luta contra o rebaixamento, a prioridade é atuar no Rio de Janeiro e diante da torcida.
Por conta da grave crise financeira o Botafogo transferiu seu mando de campo em quatro partidas destes Campeonato Brasileiro. Em Brasília, venceu por 2 a 0 o Fluminense e perdeu por 4 a 2 para o São Paulo. O Alvinegro ainda vai atuar duas vezes na Arena Amazônia, em Manaus, contra Corinthians (11 de outubro) e Flamengo (26 de outubro).
Mesmo que a prioridade seja atuar no Maracanã, jogadores e diretores de futebol entendem que o Botafogo deve continuar aberto a propostas, já que as cotas normalmente são usadas para quitar parte dos salários atrasados. No entanto, existe o consenso de que serão exceções abertas somente em caso de ofertas consideradas muito vantajosas financeiramente.
O Botafogo disputou seis partidas como mandante no Maracanã neste Campeonato Brasileiro e tem bom retrospecto: três vitórias, dois empates e uma derrota, que representam 61% de aproveitamento. Depois do Goiás, nesta quinta, o Alvinegro voltará ao estádio para receber o Grêmio, domingo. A equipe entende que este fator será determinante para a fuga do rebaixamento.
- Quando a torcida está empolgada e empurra o time, as coisas dão certo. Depois da partida contra o Bahia nós fomos aplaudidos pelos torcedores, que reconheceram nosso esforço. Agora teremos dois jogos em casa em que temos que fazer seis pontos para escapar um pouco da parte de baixo e subir na tabela - ressaltou o volante Gabriel.
Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE
