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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Jefferson ganha descanso e fica fora contra o Atlético-MG


Botafogo antecipa férias do goleiro, que, portanto, pode ter feito sua despedida do clube na derrota por 2 a 0 para o Santos, no último domingo




Jefferson encerrou sua participação na temporada 2014
(Foto: Fernando Soutello / Agência estado)
O ano foi de conquistas profissionais no aspecto pessoal, mas o último jogo de Jefferson em 2014 foi uma derrota que teve como consequência o rebaixamento do Botafogo. O goleiro está fora da relação dos jogadores que enfrenta o Atlético-MG, neste domingo, em Brasília. A comissão técnica alvinegra decidiu antecipar o descanso de seu principal jogador por conta do desgaste físico causado pelo grande número de partidas disputadas na temporada.

Dessa forma, fica no ar o fato de o jogo contra o Santos, no último domingo ter sido o último de Jefferson com a camisa do Botafogo. Embora ele ainda tenha mais um ano de contrato, sua permanência não é certa. À nova diretoria o camisa 1 manifestou o desejo de ficar e encerrar a carreira no clube. Mas tudo vai depender do projeto a ser desenvolvido e da composição de uma dívida que chega a R$ 2 milhões, incluindo salários atrasados e premiações ainda não pagas.

Jefferson disputou 44 jogos numa temporada marcada por ótimos momentos pessoais e piores no aspecto coletivo. Destaque individual na maior parte dos jogos do Botafogo, ele foi eleito o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro. Além disso, firmou-se como titular da seleção brasileira após a chegada de Dunga. Por outro lado, compôs o grupo que fracassou na Copa do Mundo – sem entrar em campo – e terminou o ano amargando o rebaixamento com o Alvinegro.

Com Jefferson preservado, Helton Leite pode ser o titular contra o Atlético-MG. O goleiro atuou na equipe principal no coletivo desta sexta-feira, mas Andrey foi o substituto imediato do camisa 1 na maior parte dos jogos da temporada.

Confira a relação dos jogadores que enfrentam o Atlético-MG

Goleiros: Helton Leite e Andrey
Lateral: Régis
Zagueiros: Dankler, André Bahia e Igor Rabello
Volantes: Marcelo Mattos, Airton, Gabriel, Fabiano, Andreazzi e Sidney
Meias: Murilo e Gegê
Atacantes: Yuri Mamute, Bruno Corrêa e Maikon

Por Fred Huber e Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

Jefferson é poupado em último coletivo do Botafogo na temporada



Goleiro faz trabalho físico à parte, mas não deve ser problema. Vagner Mancini testa o volante Fabiano na lateral esquerda para jogo contra o Atlético-MG




Acumulando derrotas há mais de um mês, o Botafogo tenta ao menos terminar o ano mudando esse panorama. Já rebaixado, o Alvinegro treinou na manhã desta sexta-feira, no Engenhão, visando ao jogo contra o Atlético-MG, que vai marcar sua despedida da Série A. O técnico Vagner Mancini não pôde contar com Jefferson, que fez um trabalho à parte na sala de musculação.

Helton Leite foi o escolhido para substituir o titular, que em princípio está confirmado para enfrentar o Atlético-MG. No lugar do suspenso Junior Cesar entrou o volante Fabiano. Marcelo Mattos, que cumpriu suspensão na última rodada, retornou à equipe. Os titulares atuaram com a seguinte formação: Helton Leite, Régis, Dankler, André Bahia e Fabiano; Marcelo Mattos, Airton e Gabriel; Murilo, Yuri Mamute e Bruno Corrêa.

No coletivo, que durou cerca de 40 mnutos, Vagner Mancini cobrou rápida recomposição de posicionamento do sistema de marcação e saída em velocidade para o ataque.

Ainda se recuperando de lesão muscular, Jobson fez um trabalho físico à parte fora do campo. O atacante não deverá se recuperar a tempo para enfrentar o Atlético-MG. O Botafogo volta a treinar na tarde deste sábado e segue diretamente para Brasília, local do jogo de domingo.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

Ainda sem previsão, Engenhão trava planejamento da nova gestão do Botafogo






O ano de 2015 já começou para o Botafogo, por ordem do novo presidente, Carlos Eduardo Pereira, mas há um entrave no planejamento: o Engenhão. Não saber ao certo quando poderá voltar a usar o estádio, interditado desde março de 2013, atrapalha no relacionamento com o torcedor, uma área sensível para a geração de receitas e para a criação de ações de marketing.

- Tenho a esperança de poder usar o Engenhão no Carioca, mas dependo da informação precisa da empresa responsável para montar o planejamento. Preciso de números e datas oficiais, senão não consigo nem pensar em expectativas – diz Márcio Padilha, vice-presidente de comunicação e social que acaba de chegar ao clube, em contato por telefone com o blog enquanto caminhava pelo estádio – Não sou engenheiro, nem arquiteto, mas ainda vejo muitas máquinas aqui. Ainda há muito por fazer.

O dirigente, que no segundo mandato do ex-presidente Maurício Assumpção ocupou o cargo de diretor de marketing, tem feito reuniões para entender a situação do clube. Na sexta-feira passada, encontrou-se com Ayrton Mandarino, ex-diretor comercial, para assumir negociações com Viton 44 e Puma que eram encabeçadas por ele. Nesta semana, reuniu-se com executivos da CSM, parceira do Botafogo na gestão do sócio-torcedor que tem contrato até 2018, para saber da situação do programa.

- Estou tomando ciência dos contratos, e a partir disso vamos fazer o planejamento. Entramos de sopetão, sem fazer uma transição, então ainda temos muita informação para conseguir e pouco a dizer – conta.

Não ter o Engenhão trava certos movimentos do clube. Não é possível vender um pacote de ingressos para toda a temporada, a definição dos preços das entradas é prejudicada, e não dá para relançar ou ajustar planos de associação antes de saber quando o estádio estará disponível, uma vez que o principal atrativo para o sócio-torcedor é o desconto no tíquete.


Lembrando que receitas comerciais, como venda de naming rights, camarotes e espaços para empresas, ainda vão levar mais tempo para começar a entrar no caixa do Botafogo.

DINHEIRO EM JOGO

Técnico, diretor, reforços? Botafogo tem outra prioridade e atrasa planos



Jefferson (centro) é homenageado ao lado de Rabelo (esquerda) e Andrey (direita)Instagram/Botafogo


Rebaixado para a segunda divisão, o Botafogo ainda não começou o planejamento da próxima temporada. O técnico Vagner Mancini ainda não sabe se permanecerá no clube em 2015, mesma situação do diretor de futebol Wilson Gottardo. Reforços? O assunto sequer tem sido discutido internamente. A prioridade do Alvinegro é só uma: resolver suas penhoras para ter as receitas desbloqueadas.

Essa é a principal missão do Botafogo. Para que isso ocorra, o presidente Caros Eduardo Pereira trabalha em duas frentes. A primeira é a volta ao Ato Trabalhista. A previsão é que isso ocorra em 2015 e representará um alívio nas verbas bloqueadas. Com o ato, os credores voltam a uma fila e o Alvinegro tem a obrigação de pagar.

A outra é o Refis. O Botafogo aderiu ao programa que ajuda o clube a pagar parte da sua dívida com a Receita Federal parcelando o débito com a União. São cinco parcelas de aproximadamente R$ 2,5 milhões e o Alvinegro já pagou duas, mas perdeu o prazo da terceira, de R$ 4 milhões – tem até o dia 30 para resolver a pendência.

Para essa quantia, o Botafogo tenta desbloquear uma quantia de aproximadamente R$ 8 milhões que já está retida na Receita Federal. Caso isso seja feito, o Alvinegro pagará de uma vez duas parcelas para mostrar boa vontade com o Governo.

Além disso, a nova diretoria foi pega de surpresa com a notícia que o Botafogo terá que pagar três parcelas da dívida com a Timemania – cada uma delas é no valor de R$ 400 mil. Se não quitar os cerca de R$ 1,2 milhão até o dia 11 de dezembro, os problemas financeiros do Alvinegro aumentarão ainda mais.

Em meio a tudo isso, o Botafogo tenta renovar sua imagem, que ficou completamente comprometida após a gestão de Maurício Assumpção. Alguns dirigentes do Alvinegro revelam que são até mesmo olhado com certo preconceito quando foram ao Governo iniciar uma aproximação.

Oficialmente, o Botafogo diz que espera o fim da atual temporada para tomar algumas atitudes, como definir treinador e diretor entre outras coisas. O Alvinegro encerra 2014 neste domingo, quando medirá forças com o Atlético-MG, em Brasília.

Bernardo Gentile
Do UOL, no Rio de Janeiro

Presidente da Guaraviton diz que espera conversa com diretoria do Botafogo


Neville Proa conta que ainda não foi procurado por dirigentes do Glorioso para renovar contrato de patrocínio com o clube, mas diz que está aberto a conversas





Botafogo apresenta o novo patrocínio, Guaraviton (Foto: Gilvan de Souza)
Neville Proa ao lado de Mauricio Assumpção
(Foto: Gilvan de Souza)
Presidente da Viton 44 – principal patrocinadora do Botafogo –, Neville Proa, disse que ainda não conversou com a nova diretoria. No entanto, ele deixou claro que está disposto a negociar com os mandatários sobre a renovação de contrato.

– Ainda não conversaram comigo. Mas estou disposto a conversar com todo mundo. Vamos ver o que vai acontecer. Vou esperar para conversar com esta nova diretoria. Sou um homem educado – disse o empresário ao LANCE!.

A Viton 44 pagou cerca de R$ 25 milhões ao Glorioso em 2014. Ainda não se sabe se esses valores serão mantidos para este ano. 

Em entrevista coletiva concedida na última segunda-feira, o presidente Carlos Eduardo Pereira disse que a prioridade do Botafogo é renovar com a patrocinadora.

– A nossa intenção e prioridade é renovar o vínculo com a Guaraviton. Eles já manifestaram interesse. Vamos abrir diálogo agora. O departamento de marketing busca outras alternativas caso não seja possível realizar com a Guaraviton – afirmou o mandatário.

Perguntado sobre uma diminuição no valor do patrocínio do Botafogo por causa da queda do clube para a Segundona, Neville evitou falar em números.

- Independentemente de Primeira ou Segunda Divisão, eu vejo que a propaganda dos quatro grandes do Rio não muda muito. Sempre há cobertura (da imprensa) - disse.


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