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sábado, 18 de abril de 2015

René vê Bota brilhante e exalta Renan: "Página que nenhum autor escreveria"Botafogo 2 x1


Técnico comemora classificação sofrida para a final do Carioca e elogia diretoria por jogo no Nilton Santos: "Quem ganha entre leão e jacaré? Depende de onde brigarem"






Foi dramático, sofrido, mas com final feliz para o Botafogo e René Simões. O técnico garante não ter motivos para reclamar de um jogo em que dominou o primeiro tempo, sofreu com lesões e cãibras na etapa final e viu a classificação para a final do Campeonato Carioca sair depois de 22 pênaltis cobrados. Mas apesar de ter visto um time "brilhante" em campo, o principal alvo de elogios do treinador foi Renan, herói da noite deste sábado no Estádio Nilton Santos após a vitória sobre o Fluminense por 2 a 1 no tempo normal e por 9 a 8 nos pênaltis (veja os gols no vídeo acima). O goleiro defendeu duas cobranças e converteu a última, que garantiu o time na decisão estadual.

- Renan é evangélico e tem fé muito grande. Tenho dito para ele que Deus tem escrito algumas páginas da vida dele que nenhum autor de livro escreveria. Aquele jogo em Cabo Frio, que ele tomou gol, iriam culpá-lo. Já tive outros sofrimentos no futebol. Não precisava ser assim. Tivemos a oportunidade de matar o jogo no primeiro tempo. A partida do Botafogo foi brilhante. O melhor primeiro tempo que vi do campeonato. Os jogadores defenderam e executaram a ideia. Foi um início avassalador. Poderia ser diferente, mas não sou de reclamar. As coisas saíram bem.

Outro motivo de festa para René foi o palco da partida, antes prevista para o Maracanã. A diretoria do Botafogo conseguiu, em reunião na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) na última terça-feira, levar a semifinal para o Estádio Nilton Santos. Fato que foi visto pelo técnico como crucial para a classificação.

- Primeira coisa que vem à cabeça é parabenizar a diretoria por trazer o jogo para cá. Quem ganha uma briga entre um leão e um jacaré? Depende de onde eles brigarem. Se for no lago, ganha o jacaré, no deserto, o leão. Aqui é nossa casa - analisou.

René Simões com a neta Isabela durante entrevista coletiva: clima de festa no Estádio Nilton Santos (Foto: Marcelo Baltar)

René concedeu entrevista acompanhado da filha e da neta. No meio da coletiva, a diretoria alvinegra entrou na sala, e o presidente Carlos Eduardo Pereira brincou com o treinador, avisando que precisava "invadir" para parabenizá-lo. Toda a comissão técnica também acompanhou do local. O clima foi de festa no Nilton Santos.

Confira outros trechos da entrevista de René:

DECISÃO
- O Botafogo tem sede, fome e pressa. Ainda não acabou. Eu disse para os jogadores. "Comemorem agora, mas o melhor ainda está por vir. Acreditem".

MARATONA E CANSAÇO
- Precisava de pernas frescas. Não esperava perder o Elvis logo no início. O Bill, o Luis Ricardo, o Mattos terminaram o jogo exaustos. Foi um ato heroico dos jogadores. Foram nove jogos em 28 dias.

INÍCIO AVASSALADOR
- Tínhamos que ter matado no primeiro tempo. Tivemos algumas chances. Não marcamos, tomamos um gol. É um time em formação. Era só congelar o jogo até o intervalo. Mas no Botafogo, como alguns dizem, tem que ser desse jeito.

ARBITRAGEM
- Não sou de comentar a arbitragem. Não comentei até agora e não vou comentar aqui também

RODRIGO PIMPÃO
- O Pimpão jogou futebol. Marcou, correu, deu lençol, deu passe. A qualidade subiu muito com ele no time. Mas se o Elvis não tivesse saído no início, talvez eu tivesse tirado o Pimpão no intervalo para não correr riscos. Mas ele é um jogador inteligentíssimo. Esse time está começando a entender o futebol.

FERNANDES
- Ele é um jogador para ficar no Botafogo e fazer uma carreira brilhante. Fiz a troca quando saiu o Elvis, e adiantei o Fernandes. Ele fez o gol e poderia ter feito outro.

Por Marcelo BaltarRio de Janeiro/GE

Heroico, Botafogo supera adversidade, elimina o Flu e vai à final do Carioca


Valente, Alvinegro vence o jogo por 2 a 1 e bate Tricolor nos pênaltis por 9x8





O Botafogo teve o jogo praticamente nas mãos na etapa inicial, quando fez 2 a 0 e poderia ter ampliado, mas foi sobretudo guerreiro, pois encerrou a partida com vários homens machucados, e mesmo assim garantiu a vaga nas finais, ao derrotar o Fluminense por 2 a 1 no tempo normal e por um incrível placar de 9 a 8 nos pênaltis. Os goleiros foram os protagonistas. Diego Cavalieri errou a sua cobrança. E Renan, além de duas intervenções, acabou se tornando o grande herói, pois marcou o gol do triunfo.

O Alvinegro não deu trégua na primeira meia hora, mesmo perdendo Elvis, machucado, logo aos três minutos, para a entrada de Gegê. O Tricolor fazia, sem favor, a sua pior partida no Estadual, sem conseguir sair de trás. Aos seis, Bill desviou de cabeça, e Rodrigo Pimpão, em posição irregular, encobriu Diego Cavalieri, restando a Fernandes, livre, abrir o placar: 1 a 0.

Aos 22, Gilberto lançou Bill, que invadiu a área e enfiou 2 a 0. O Botafogo, no entanto, cometeu o velho erro de recuar para liquidar o jogo no contra-ataque. O Fluminense aproveitou o espaço, passou a buscar a reação. Gum cabeceou no travessão. E o gol acabou acontecendo aos 42, com Jean cobrando pênalti de Renan em Kenedy. No intervalo, O Tricolor pôs Robert na vaga de Wagner.

A partida recomeçou equilibrada, sem que as equipes conseguissem criar chances efetivas, à exceção de um cruzamento de Giovani que Kenedy não alcançou. Como o Tricolor insistia muito em explorar o setor direito do Alvinegro, Renê Simões trocou Fernandes por Luiz Ricardo. A partir dos 15 minutos, no entanto, o time das Laranjeiras passou a ser mais ousado, pois estava mais bem condicionado sob o aspecto físico. As entradas de Renato e Marlone ampliaram o fôlego do Fluminense.
Renan brilha e sai como herói na vitória sobre o Flu (Foto: Cleber Mendes/ LANCE!Press)
O Botafogo, na realidade, só fazia se defender. Marcelo Mattos e Bill mancavam. Carleto e Luiz Ricardo também apresentavam problemas. Um chute forte de Jobson - que substituiu Rodrigo Pimpão, mal no tempo derradeiro - para defesa do goleiro foi um momento isolado. A pressão do Tricolor foi aumentando, enquanto o adversário, combalido, rezava pelo fim. E assim se fez. Logo, vieram os pênaltis. E deu Renan: 9 a 8.

FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO (9) 2 X 1 FLUMINENSE (8)


Local: Nilton Santos, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 18/4/2015 - 18h30
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Auxiliares: Dibert Pedrosa e Michael Correia (RJ)
Renda e público: R$ 654.400,00/13.958 pagantes
Cartões amarelos: Renan, Luís Ricardo (BOT)
Gols: Fernandes, 5'/1ºT (1-0); Bill, 22'/1ºT (2-0); Jean, 43'/1ºT (2-1)


BOTAFOGO: Renan, Gilberto, Renan Fonseca, Diego Giaretta e Thiago Carleto; Marcelo Mattos, William Arão, Fernandes (Luís Ricardo, 11'/2ºT) e Elvis (Gegê, 2'/1ºT); Rodrigo Pimpão (Jobson, 19'/2ºT) e Bill. Técnico: René Simões.

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Wellington Silva, Marlon, Gum e Giovanni (Renato, 20'/2ºT); Edson, Jean, Gerson, Vinicius (Marlone, 30'/2ºT) e Wágner (Robert, intervalo); Kenedy. Técnico: Ricardo Drubscky.



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Desarmes, cartão zero e estabilidade: Arão aprende com erros e vira "xerife"


Titular em todos os jogos do Botafogo no Carioca, volante comemora confiança de René Simões e garante time pronto para a semifinal: "Não vamos ficar só na palavra"





Com 53 desarmes, Willian Arão é o melhor no
fundamento no Carioca (Foto: Satiro Sodré/SSPress)
Em três meses de Botafogo, Willian Arão conquistou uma importância na equipe alvinegra que ele não tinha no Corinthians. Basta ver a frequência de jogos. Atuou nas 16 partidas do Campeonato Carioca até agora e foi titular em todas elas. Esteve também nos dois confrontos pela Copa do Brasil. Ao lado do volante, houve um rodízio: Marcelo Mattos se lesionou e teve que ficar afastado por um tempo. Fernandes, Dierson e, mais recentemente, Giaretta foram testados. Arão, porém, mostrou ser a única garantia aparente no time além de Jefferson, que agora se recupera da cirurgia no joelho e deu lugar a Renan.

Fica clara a confiança do treinador no volante. E não é à toa. Ele é quem mais fez desarmes no estadual (53, segundo informações do site "Footstats") e não recebeu nenhum cartão amarelo, o que chama atenção. Arão diz que seu estilo de jogo se deve muito aos ensinamentos do atual comandante do Corinthians, Tite, aprofundados por René Simões. Ele acredita que, na ausência de Marcelo Mattos, tenha se tornado uma espécie de "xerife" no meio de campo, mas frisa que sem a ajuda dos companheiros nada daria certo.

- Acho que me tornei sim (risos), eles já me conhecem, sabem dos meus pontos fracos e fortes. Pude ajudar o Renan, o Fernandes, com quem eu já joguei bastante, Giaretta, Dierson... Acho que vamos nos conhecendo melhor, e eu me torno um pouco uma referência no setor, mas sem a ajuda deles não daria certo - afirmou Arão, que pode ter ao seu lado neste sábado Marcelo Mattos, que ficou no banco no jogo de volta contra o Botafogo-PB, pela Copa do Brasil.

Arão vem buscando com René números de seus desempenhos após as rodadas (Foto: Carlos Moraes / Agência Estado)
René Simões, em momento raro, fechou o treinamento de sexta-feira e não revelou o time que enfrenta o Fluminense. O treinador se mostra contente ao analisar o crescimento do volante nesses meses de clube carioca. René conta que Arão faz autoanálises e sempre está interessado em saber sobre seus erros e acertos nos jogos, pensando em melhorar cada vez mais o desempenho em campo.

- O Wilian é um jogador que terceirizava muito os problemas. Quando ele chegou, falei com ele. "O que aconteceu? São Paulo, Corinthians, Portuguesa, Chapecoense, Atlético-GO..." Ele me mostrou vários erros de outros: empresário, jogadores, comissão técnica. Eu disse: "E você? Já parou para pensar no que você errou?". Aqui ele está começando a se conhecer melhor. Acaba o jogo, ele vai atrás dos números dele. Ele quer saber quando acerta e quando erra. Agora ele não terceiriza mais e assume a responsabilidade - analisou René.



Autor do gol alvinegro no primeiro duela da semifinal (veja no vídeo acima), Arão não fala apenas por ele, mas por toda a equipe: o Botafogo está preparado para enfrentar o Fluminense na noite deste sábado. Com ou sem Fred. Por ele, até seria melhor que o capitão tricolor estivesse em campo, tudo pelo melhor do futebol. Porém, o atacante tricolor, suspenso por dois jogos após declaração contra a arbitragem do estadual, viu a tentativa de efeito suspensivo do clube ir por água abaixo, e ele está fora da semifinal.

Confira o bate-papo com Willian Arão na véspera do jogo decisivo:

GE: Você é líder de desarme e não levou nenhum cartão. Isso já é uma característica na sua carreira? Qual a sua filosofia de jogo?

- Quando eu comecei a jogar no profissional do Corinthians, o Tite falava muito para roubar a bola, diminuir os espaços sem fazer falta. Vim aprimorando isso ao longo do tempo, e o René também vem me ensinando muitas coisas. Procuro diminuir os espaços.

Pode-se dizer que hoje em dia é Willian Arão e mais 10 no Botafogo, agora que o Jefferson está se recuperando da cirurgia no joelho?

- Não me considero isso, não (risos). Penso fazer o melhor em cada jogo, ajudar o time. Graças a Deus estou fazendo um bom trabalho.

Procuro pensar nas coisas positivas e não nas negativas. Me apego ao gol que fiz, pude diminuir a diferença, fui feliz em fazer o gol. Se Deus quiser, esse golzinho vai poder ajudar amanhã. Dá um friozinho na barriga, que todo jogador tem que ter antes de um jogo assim. Estamos preparados para uma grande batalha, temos tudo para fazer nosso melhor jogo no ano. Não ficar só na palavra, mas colocar em prática tudo isso"
Willian Arão, volante do Botafogo

Como você acha que conquistou a confiança do René Simões?

- Não sei (risos). Talvez meu estilo de jogo, minha força de vontade, meu foco. São coisas que podem ter chamado atenção.

Você foi um jogador muito importante no primeiro jogo. Fez o gol e quase marcou o do empate. Como está sua cabeça para esse clássico?

- Procuro pensar nas coisas positivas e não nas negativas. Me apego ao gol que fiz, pude diminuir a diferença, fui feliz em fazer o gol. Se Deus quiser, esse golzinho vai poder ajudar amanhã. Dá um friozinho na barriga, que todo jogador tem que ter antes de um jogo assim. Estamos preparados para uma grande batalha, temos tudo para fazer nosso melhor jogo no ano. Não ficar só na palavra, mas colocar em prática tudo isso.

Como é jogar ao lado do Marcelo Mattos? Muda seu estilo?

- Muda, porque ele é um cara experiente, conhece os atalhos de um jogo importante. O Giaretta vinha jogando muito bem também. O Marcelo tem o perfil de jogador grande em clássicos, porque fala bastante, orienta e passa tranquilidade.

Fred fora. Anima?

- Nem anima, nem desanima. Nós estamos preparados para um grande jogo. Estamos preparados com ele dentro ou fora. Eu queria que ele jogasse, incrementa o clássico. Estamos preparados para joga contra o Fluminense como um todo.

O René disse na coletiva que você está se conhecendo melhor agora, sempre faz autoanálises, procura saber onde errou. O que mudou desde que chegou ao Botafogo?

- Tem uma pessoa que conversa aqui comigo, que é o Paulo. Ele é um coaching, uma pessoa que trabalha conosco e nos ajuda no autoconhecimento, tanto dentro como fora de campo. Tudo para conseguirmos nosso melhor objetivo, nosso melhor desempenho. Esse fato que o René disse, de eu estar me conhecendo melhor, quer dizer que estou tendo um maior autocontrole. Eu procuro sempre pelos índices e números para me aprimorar também. Futebol não é só número, mas ajuda muito, saber quantos passes certos eu dei, quantos eu errei. Tudo isso ajuda.

Por Marcelo Baltar e Sofia Miranda Rio de Janeiro/GE

Estilo ofensivo e força do ataque do Botafogo dão tranquilidade para o Alvinegro, que precisa vencer


Botafogo tem média de 2,1 gols por partida no ano e balançou as redes em todos os confrontos de 2015



Bill é o artilheiro do Botafogo no ano, com oito
 gols (Foto: Wagner Meier/ LANCE!Press)
Em desvantagem no confronto com o Fluminense, pelas semifinais do Campeonato Carioca, o Botafogo tem apenas uma certeza para a partida deste sábado, se o retrospecto do ano for mantido: a de que balançará a rede dos rivais tricolores. Afinal, o time marcou em todos os jogos da temporada – foram 38 gols em 18 partidas até aqui (média de 2,1 por jogo). Isso será importante para o Glorioso conseguir a classificação à final do Estadual e mostrar que o título da Taça Guanabara não foi por acaso.

Em busca de uma vitória por dois gols de diferença para não levar a decisão para a marca do pênalti, o Alvinegro precisará mais do que nunca do seu "DNA ofensivo", expressão que já virou uma espécie de mantra para o técnico René Simões em 2015.

– Estes números me dão a confiança de que é possível (alcançar a classificação). Acho que somos a única equipe do Brasil que fez gols em todos os jogos. Me parece também também que é a equipe que mais tem jogadores que fizeram gols. Mas temos que ter cuidado para não levar também – disse René.

Melhor ataque da primeira fase do Carioca, a Taça Guanabara, com 31 gols marcados – empatado com o Flamengo e Vasco –, o Botafogo tem 15 jogadores no elenco que já balançaram as redes no ano. René Simões sempre lembra que a mentalidade do time é ofensiva e ele não tem como frear o ímpeto dos jogadores. Por isso, às vezes, acaba sofrendo gols.

– Dizem que a defesa do Botafogo é muito ruim. Não é. Um conselheiro me disse que estava preocupado com ela. Já vi Barcelona e Bayern tomando goleadas. São escolhas que você faz. Prefiro ganhar de 5 a 4 a vencer de 1 a 0. Este é um jeito de recuperar o futebol brasileiro. Agora ficamos torcendo para acabar o jogo – ressaltou René.

Bill, artilheiro alvinegro no ano, com oito gols, é a principal esperança ofensiva. Porém, ele ainda deve em clássicos. Foram quatro até agora, mas sem gol. Por ter marcado contra o Botafogo-PB, na quarta, René acredita que o camisa 9 entrará mais leve em campo:

– Artilheiro que não faz gol entra sempre pressionado. Bill já entra mais relaxado.

ARTILHARIA DO BOTAFOGO NA TEMPORADA

Bill - 8
Jobson - 6
Carleto - 2
Diego Jardel - 2
Fernandes - 2
Renan Fonseca - 2
Rodrigo Pimpão - 2
Roger Carvalho - 2
Sassá - 2
Tomas - 2
Willian Arão - 2
Elvis - 1
Gegê - 1
Gilberto - 1
Tássio - 1

ATAQUE QUE SEMPRE FUNCIONA


Bonsucesso - No retorno ao Nilton Santos após a interdição, o Botafogo goleou o rival por 4 a 0, com gols de Diego Jardel, Bill, Carleto e Fernandes.

Bangu - Em Los Lários, estádio do Tigres, o Alvinegro aplicou mais uma goleada, desta vez no Bangu: 3 a 0, com dois gols de Bill e um de Jobson.

Friburguense - Pela terceira vez seguida no Carioca, goleada diante de um time de menor expressão. A vítima na quinta rodada foi o Friburguense, derrotado por 3 a 0, no Eduardo Guinle. Bill, Jobson e Gegê fizeram os gols alvinegros.

Tigres - Novamente no Nilton Santos, Renan Fonseca, Jobson e Gilberto garantiram o placar de 3 a 0 sobre a equipe da Baixada Fluminense.

Resende - Só atacantes marcaram na vitória por 3 a 0, também no Nilton Santos: Tássio, Jobson e Rodrigo Pimpão.

Madureira - Na partida mais difícil contra um time pequeno, o Botafogo começou perdendo em casa, mas melhorou no segundo tempo e aplicou goleada de 4 a 1, com gols de Carleto, Renan Fonseca, Fernandes e Bill.

Botafogo-PB - Na quarta passada, no jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil, no Nilton Santos, o Botafogo levou alguns sustos, mas venceu o Botafogo-PB por 4 a 2, com gols de Bill, Tomas, Willian Arão e Sassá, avançando de fase.


Luiz Gustavo Moreira e Paulo Victor Reis -  LANCENET! 

Sem ídolos, Bota e Flu apostam no coletivo por vaga na final do Carioca


Com desfalques dos capitães Jefferson, no departamento médico, e Fred, suspenso, rivais se enfrentam neste sábado, no Nilton Santos. Tricolor tem vantagem do empate




O ditado diz que clássicos são decididos nos detalhes. Por isso, em partidas desse calibre, a torcida espera que seus ídolos sejam os destaques. Mas no caso do clássico que vai decidir o primeiro finalista do Campeonato Carioca, as atenções terão de ser voltadas aos coadjuvantes. Isso porque os capitães Jefferson e Fred estarão ausentes do segundo embate da semifinal entre Botafogo e Fluminense, neste sábado, às 18h30, no Estádio Nilton Santos - como o Bota rebatizou o Engenhão. O goleiro se recupera de uma artroscopia no joelho direito, enquanto o atacante foi suspenso pelo TJD-RJ após declaração contra a arbitragem do estadual. Depois de vencer por 2 a 1 na primeira partida, há uma semana, no Maracanã, o Tricolor tem a vantagem do empate. Caso o Alvinegro vença por um gol de diferença, a disputa vai para os pênaltis. Para se classificar nos 90 minutos, o time de René Simões precisa ter dois ou mais gols de vantagem do que seu rival. Quem levar a melhor no confronto decide o estadual com Vasco ou Flamengo, que duelam neste domingo.

Botafogo e Fluminense têm boas marcas no Engenhão, rebatizado de Estádio Nilton Santos (Foto: Gustavo Rotstein)
Fora de combate, Jefferson deu lugar a Renan. Embora conte com o titular da seleção brasileira, a torcida do Botafogo tem se mostrado segura com as atuações do substituto. Se não tem sua principal referência, o Alvinegro tem a confiança de jogar em casa. A diretoria conseguiu a liberação do Estádio Nilton Santos, ainda em obras, para 25 mil pessoas e aposta no conhecimento de seu campo para conseguir a vitória que vai levá-lo à final. E Fred viu a última cartada do clube para liberá-lo ir por água abaixo: o departamento jurídico tricolor esbarrou na decisão do TJD-RJ de recusar o pedido de efeito suspensivo. Mais do que a perda dos gols do atacante, que é o goleador do Carioca com 11 bolas na rede e tem o Alvinegro como sua maior vítima (13 gols em 18 jogos), o Flu lamenta a ausência do seu grande líder. Sem ele, a responsabilidade recai sobre os ombros de quem ainda começa a engatinhar entre os profissionais: o meia Gerson e o atacante Kenedy viraram as esperanças do time de Ricardo Drubscky, que deve escolher Lucas Gomes para assumir a posição do camisa 9.

Péricles Bassols Cortez apita o jogo, auxiliado por Dibert Pedrosa Moisés e Michael Correia. O Premiere, o PFC HD e o PFCI transmitem a partida com narração de Luiz Carlos Júnior e comentários de Roger Flores e Lédio Carmona. O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real, com vídeos. Após a partida, participe da cobertura comentando a atuação da equipealvinegra ou tricolor na página do seu clube de coração.



Botafogo: René Simões fechou as portas do Estádio Nilton Santos na primeira parte do treino da última sexta-feira, o que dificultou a possibilidade de saber qual time irá a campo. No entanto, o zagueiro Alisson e o atacante Jobson correm riscos na equipe titular. Na defesa, Diego Giaretta pode ser deslocado para a zaga, com Marcelo Mattos retornando ao meio-campo. O atacante Jobson tem a concorrência de Rodrigo Pimpão. O Botafogo deve entrar em campo com a seguinte formação: Renan, Gilberto, Renan Fonseca, Alisson (Marcelo Mattos) e Carleto; Diego Giaretta, Willian Arão, Elvis e Tomas; Jobson (Rodrigo Pimpão) e Bill.

Fluminense: a tendência é que Lucas Gomes assuma o lugar de Fred, suspenso. Mas o meia Marlone também é alternativa e corre por fora. Na lateral direita, Wellington Silva retorna após cumprir suspensão. O zagueiro Marlon, recuperado de dores musculares, também está de volta. A provável escalação tem Diego Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Marlon e Giovanni; Edson, Jean, Vinícius e Gerson; Kenedy e Lucas Gomes.



Botafogo: Jefferson se recupera de cirurgia no joelho direito. Roger Carvalho e Tássio também se recuperam de lesões.

Fluminense: Drubscky tem só um desfalque, mas é o pior possível. Fred, artilheiro do Carioca com 11 gols, não vai jogar. Suspenso pelo TJD-RJ, o camisa 9 fica fora do jogo mais importante do time no ano até aqui.



Botafogo: Ninguém

Fluminense: Ninguém

Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro/GE