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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Torcedores fazem festa em aeroporto na chegada do Botafogo a Vitória


Um dos jogadores mais festejados foi o atacante Luiz Henrique. O capixaba de 18 anos vai jogar pela primeira vez no Espírito Santo, com o apoio dos familiares





O torcedor alvinegro capixaba matou a saudade do Botafogo. Longe do Espírito Santo desde 2007, o time carioca retornou ao Estado, local da partida contra o Mogi Mirim, pela Série B do Campeonato Brasileiro 2015. No início da noite desta quinta-feira, a delegação desembarcou em Vitória e foi recepcionado por muitos torcedores.

Luiz Henrique foi o jogador do Botafogo mais festejado na chagada ao ES (Foto: Sidney Magno Novo/GloboEsporte.com)
Um dos mais festejado foi o atacante Luiz Henrique. O capixaba de 18 anos vai jogar pela primeira vez no Estado.

- É muito bom retornar ao Espírito Santo, meu Estado, onde eu comecei. Eu me sinto muito privilegiado, pra mim realmente é uma honra. Minha família vai toda para o jogo de amanhã (sexta).

Outro jogador que caiu nas graças dos torcedores foi o também atacante Sassá. Aos gritos de 'Sassálotelli', apelido em referência ao atacante Mario Balotteli, do Milan, o jogador chegou a ser jogado para cima pelos alvinegros.

- Com esse calor da torcida, já no aeroporto, espero que a gente faça um grande jogo e vença novamente - declarou o atacante.

Matando a saudade


O contador Rafael Rossi, de 31 anos, foi um dos primeiros a chegar no aeroporto. Torcedor e colecionador de camisas do alvinegro, Rossi está animado de rever o seu clube do coração, jogando no Espírito Santo.

- Após mais ou menos sete anos de o Botafogo ter vindo pra cá, é uma satisfação enorme estar aqui prestigiando os jogadores que estão reconstruindo e reerguendo a história do clube. Eu, como torcedor, me sinto na obrigação de receber o time, fazer um bela recepção e na sexta vai ser muito melhor, no estádio Kleber Andrade - disse o torcedor.

Torcida do Botafogo compareceu em massa ao aeroporto de Vitória para recepcionar o time (Foto: Sidney Magno Novo/GloboEsporte.com)
Do aeroporto, o time do Botafogo foi direto para um hotel, em Vitória, onde fica concentrado. Nesta sexta-feira, às 21h30 (de Brasília), o Alvinegro encara o Mogi Mirim, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica, pela 25ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro 2015. O GloboEsporte.com acompanha a partida em Tempo Real, com vídeos.


Por GloboEsporte.com Vitória, ES/GE

Com caravana da família, xodó alvinegro celebra jogo "em casa"


Capixaba Luís Henrique celebra primeira partida como profissional no Espírito Santo, mas garante que euforia ficará do lado de fora do campo nesta sexta-feira



Luís Henrique treina em busca da chance de atuar
 no Espírito Santo, onde nasceu (Foto: Gustavo Rotstein)
Luís Henrique está novamente na expectativa por uma nova oportunidade de atuar pelo Botafogo. No entanto, para ele, o jogo contra o Mogi Mirim já é especial. Será a primeira vez que o atacante de 17 anos vai atuar como profissional no Espírito Santo, estado onde nasceu. O jogo desta sexta-feira será em Cariacica, a quase 100 quilômetros de Itarana, sua cidade natal, de onde vai sair uma caravana para torcer pelo cidadão ilustre.


- Será uma emoção ter a oportunidade de jogar pela primeira vez como profissional perto da cidade onde nasci. Vários familiares e amigos sairão de Itarana e verão o jogo no estádio. Se eu tiver a chance de entrar em campo vai ser uma experiência muito boa. Já é sim uma semana diferente para mim, pois consegui ajudar na vitória sobre o Paraná e agora fico na expectativa de jogar no estado onde nasci - disse Luís Henrique.


O atacante sabe, entretanto, que enquanto a bola rolar terá que deixar de lado a festa dos familiares no estádio e tentar mais uma vez colaborar com o Botafogo. Ele soma três gols marcados em 12 partidas nos profissionais.


- O importante é manter todas as atenções voltadas para o jogo. Sem os três pontos, nenhuma festa ou badalação em torno do meu nome valerá a pena - ressaltou.


Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro/GE

Jefferson volta a treinar no Botafogo e está confirmado contra o Mogi Mirim


Goleiro desembarca no Rio após servir Seleção e vai direto ao trabalho, mas viaja para Vitória nesta sexta



Com uma atividade física leve, os titulares do Botafogo foram poupados e deixaram o campo cedo. Mas a novidade do treino desta quinta-feira ficou para o final. Poucas horas após desembarcar no Brasil após defender a seleção brasileira em dois amistosos, Jefferson treinou no Estádio Nilton Santos e confirmou presença no jogo contra o Mogi Mirim.

Jefferson chegou de viagem e treinou com o Botafogo nesta quinta-feira (Foto: Fernando Freire)

O goleiro, entretanto, foi liberado para descansar no Rio de Janeiro no restante desta quinta-feira e vai viajar para Vitória (ES) na manhã desta sexta, dia da partida. Ele será a principal novidade do técnico Ricardo Gomes no jogo em que o Botafogo vai tentar manter a liderança da Série B. Para isso, vai contar com o apoio da torcida alvinegra no Espírito Santo.


O restante da equipe que enfrenta o Mogi Mirim, entretanto, não está confirmada. O atacante Navarro não treinou por causa de dores musculares e por isso é dúvida. Caso o uruguaio não possa atuar, seu substituto mais provável é Sassá. Mesmo saindo do banco de reservas, ele marcou três gols nas últimas duas partidas.


- Ainda tenho uma dúvida, então não posso confirmar. Navarro teve uma lesão e ficou fora contra o Paysandu. Ele se recuperou, mas ainda tem alguns problemas - afirmou Ricardo Gomes.


O Botafogo não vai poder contar com Elvis, que cumpre suspensão automática. Daniel Carvalho e Diego Jardel são os prováveis substitutos. Carleto e Neilton estão em trabalho de transição entre departamento médico e preparação física.

Por Fernando Freire e Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

Botafogo se irrita com postura e promete briga dura por ex-Corinthians




Satiro Sodre/SSPress
Willian Arão chegou ao Botafogo em baixa na carreira. Após fazer parte do grupo campeão mundial com o Corinthians, em 2012, o jogador não conseguiu render o esperado e passou a ser emprestado. Passou por Portuguesa, Chapecoense e Atlético-GO até chegar ao Rio de Janeiro. Somente no clube de General Severiano é que o futebol reapareceu. O que poderia ser o início de uma relação duradoura, pode se transformar em uma verdadeira guerra.

O contrato de empréstimo, assinado por Willian Arão no início do ano, prevê renovação automática por mais uma temporada desde que o Botafogo pague a quantia de R$ 500 mil até dezembro. O Alvinegro não tem dúvida de que irá exercer esse direito. O problema é que o jogador e o pai dele, que cuida da carreira do filho, não parecem interessados em permanecer em 2015.

Após a boa temporada no Botafogo, a dupla considera o acordo inicial com o clube ruim e não teria a valorização merecida para o volante. Isso porque outros times já estão interessados em Willian Arão que receberia muito mais com uma transferência neste momento. Alheio ao assédio, o Alvinegro só pensa em fazer valer o contrato assinado.

A confusão criada pelo jogador no vestiário do Engenhão após vitória sobre o Paraná pegou muito mal com a diretoria. Willian Arão reclamou da forma como o bicho por um triunfo sobre o Vitória, no último sábado, foi paga. Em vez de débito em conta corrente, queria em dinheiro vivo. Para a cúpula do futebol, o ocorrido é uma forma de criar um clima pesado, impedindo a permanência em General Severiano.

O Botafogo, porém, não está disposto a ceder. Após o ato de indisciplina, Willian Arão foi advertido, mas não sofrerá qualquer tipo de punição mais pesada. O próprio volante veio a público negar qualquer problema com a diretoria e reiterou a vontade de ficar.

"Conversei com o presidente sobre o que aconteceu, e ele me disse que o que tinha chegado até ele era uma versão diferente. Acho que foi mais um mal-entendido do que qualquer outra coisa. Vamos esclarecer e vai ficar tudo bem. O importante é que o Botafogo é líder e vai subir", disse o jogador em entrevista ao site globoesporte.com.

"Não fico preocupado de o que aconteceu ontem se volte contra a mim. Sei que é difícil agradar a todos, mas sei do trabalho que estou fazendo, algo que a torcida reconhece. Se estivesse de corpo mole eu não estaria me doando em campo e tiraria o pé das divididas. Meu pai e eu nunca falamos que existia algo acertado com outro clube e sempre deixei claro que pretendo ficar no Botafogo. Não posso controlar as especulações, mas da minha boca nada foi dito", completou o volante.

Apesar do otimismo nas palavras, o fato é que Willian Arão e seu pai estão fazendo jogo duro para acertar a renovação contratual. O Botafogo deixa claro que não vai desistir do jogador e conta com o atleta para a próxima temporada. Uma verdadeira 'guerra fria' ainda sem previsão de fim. Cruzeiro e Flamengo acompanham o imbróglio de perto.


Bernardo Gentile
Do UOL, no Rio de Janeiro

Obras no Engenhão: festa para quem sai, preocupação para quem fica


Teto remendado e canos corroídos são alguns dos aspectos que chamam atenção de quem transita pelo Estádio Nilton Santos em fase final das intervenções




Mesas arrumadas e balões na última quinta para celebrar
 fim das obras do Engenhão (Foto: Gustavo Rotstein)
Na tarde da última quinta-feira, um churrasco ao lado do campo anexo reuniu membros da Prefeitura do Rio de Janeiro e integrantes do Consórcio para celebrar o fim das obras do Engenhão. Mas para aqueles que ficarão quando todas as forças de trabalho forem desmobilizadas, não haverá muitos motivos para comemoração. Aqueles que vivem o dia a dia do Estádio Nilton Santos, principalmente funcionários do Botafogo, se mostram preocupados com a herança que será deixada. Nem mesmo os dois anos e meio de intervenções na cobertura não foram suficientes para agradar os que observam tudo diariamente.


Uma volta no estádio mostra que ainda há muito a ser feito. Não apenas no que se refere aos tratores e guindastes que ocupam o local. Mas aqueles que trabalham no estádio mostram-se preocupados com o que dizem ser “remendos” facilmente visíveis na parte interna da cobertura. Nos corredores, canos de água potável corroídos e infiltrações nas paredes também são evidentes. Ferros de contenção instalados durante a obra foram retirados, mas ficaram danos nas estruturas. Algumas cadeiras da arquibancada receberam respingos de tinta que não conseguiram ser retirados pela limpeza. Cada assento custa R$ 127. No pátio interno, o chão foi danificado pelo constante trânsito de veículos pesados.

Além de esteticamente ruins, "remendos" na parte interna da cobertura preocupam quem observa o Engenhão (Foto: Gustavo Rotstein)
Uma reclamação ouvida constantemente nos corredores do estádio está relacionada à mudança no quadro de energia, feita como parte da adaptação à alta demanda das Olimpíadas. Funcionários que trabalham no estádio alegam que a intervenção não foi feita da maneira correta e, para consertar, o Botafogo precisou gastar R$ 15 mil.

Mosaico Engenhão Obras
(Foto: Gustavo Rotstein)
O estádio ainda conta com seis das 34 torres de escoramento inicialmente instaladas. Elas vêm sendo retiradas aos poucos no que, segundo a Prefeitura, é a última intervenção da obra da cobertura. Paralelamente, há a obra de adequação olímpica, que vai seguir no Engenhão e tem como principal atividade a troca da pista de atletismo. De acordo com a RioUrbe (Empresa Municipal de Urbanização), a manutenção de canos, por exemplo, deve ficar a cargo do Botafogo, que desde 2007 tem a concessão da Prefeitura para administrar o local. Além disso, o Município alega que o clube recentemente recebeu uma verba (cerca de R$ 3 milhões) que tem como uma das finalidades ajudar nas despesas de manutenção.


Aqueles que trabalham no Estádio Nilton Santos preferem não falar abertamente, mas não escondem a insatisfação com o estado do local, mesmo com as obras perto de acabar. O Botafogo, que em dezembro deve entregar o Engenhão para o Comitê Olímpico Internacional, prefere inicialmente se resguardar, mas contesta o papel de cada uma das partes na relação.


- Se alguém constrói sua casa, coloca nela um cano vagabundo e ele estoura, a culpa é de quem construiu ou do dono da casa? Além disso, a verba que o clube recebeu não é para ser gasta em manutenção. Trata-se de reembolso de, por exemplo, pagamento de conta de luz e água, que, aliás, são usados por quem faz a obra. Não existe ajuda de custo, é reembolso - disse um integrante da diretoria que preferiu não se identificar.


Quando receber o estádio de volta, após as Olimpíadas do ano que vem, o Botafogo tem a confiança de vai contar com o aparelho finalmente pronto para ser explorado comercialmente da maneira ideal. Até lá, entretanto, o Nilton Santos que se apresenta parece, mesmo após mais de dois anos de obra, estar bem longe do ideal daquele que será a principal sede dos Jogos do Rio.

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE

O BOM FILHO A CASA TORNA




Luis Henrique fala sobre a alegria de voltar ao ES como profissional do Botafogo








“Nunca se esqueça das suas origens, daquilo que te transformou no que tu és hoje." A frase do pensador Aleixo Logan sintetiza perfeitamente o momento na carreira do jovem atacante Luis Henrique, de 17 anos. Capixaba criado no município de Itarana, o atacante alvinegro voltará ao Espirito Santo, agora como profissional, para o jogo contra o Mogi Mirim, sexta-feira, às 21h30, no Estádio Kléber Andrade.

- É um sonho realizado e um privilégio estar voltando ao Espírito Santo como um jogador profissional. Foi lá que eu realmente comecei a dar os meus primeiros chutes na bola, na cidade de Itarana, lugar que vivi até meus 12 anos e iniciei a minha base no futebol. Sem dúvida é um privilégio voltar a minha terra natal como jogador profissional - disse Luis Henrique, que viajará com a delegação alvinegra após o treino da manhã, no Estádio Nilton Santos.

Defensor do Estado em que até hoje mora seu pai, Evilmar, um ex-jogador que atuou por vários clubes do Espírito Santo, Luis Henrique aposta em casa cheia para o confronto importante contra o Mogi Mirim. O jovem destacou o grande número de botafoguenses em Vitória, torcida que será reforçada na arquibancada por familiares e amigos dos jovem talento alvinegro.

- Eu acho que o 'Klebão' vai estar lotado e acredito que na sexta-feira teremos um caldeirão. É grande o número de botafoguenses no Espírito Santo. Eu nunca joguei lá. Minha família toda vai comparecer e meu pai já me ligou para dizer que vai assistir - contou Luis Henrique, sempre tranquilo e focado no trabalho.

Bem maduro para sua idade, Luis Henrique está totalmente ambientado ao profissional do Botafogo e realiza um bom trabalho ao lado dos companheiros de time e do treinador Ricardo Gomes. O jovem atacante entende que o momento é de trabalhar e evoluir a cada dia e fala da relação de total confiança e cumplicidade com o comandante alvinegro.

- O Ricardo Gomes confia bastante em mim e eu também confio bastante nele. Sei que foi um grande jogador e agora é um grande técnico. Só aprendo com ele. Tento absorver tudo que o Ricardo passa, é um cara muito estudioso e que realmente entende de futebol. Vejo esse processo que eu vivo como natural. Sei que tenho apenas 17 anos e ainda vou evoluir muito. Sei também que algumas vezes vou entrar. outras não... Claro que sempre vou lutar para ser titular e estar jogando, mas entendo perfeitamente os critérios que ele usa para fazer o rodízio no time - encerrou Luis Henrique, talento do Botafogo bem cuidado por todos no clube.

O Botafogo do capixaba Luis Henrique enfrentará o Mogi Mirim, sexta-feira, às 21h30, no Estádio Kléber Andrade, o 'Klebão'. O Glorioso lidera a Série B com 45 pontos somados.

Marcos Silva