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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Segundo dia de treinos do Botafogo tem cinco dos sete reforços em ação


Gervasio Núñez, Joel Carli, Diogo Barbosa, Emerson Silva e Bruno Silva participam de primeira atividade com grupo. Damián Lizio é aprovado em exames e treina quarta




Gervasio Núñez apareceu pela primeira vez com a
camisa do Bota nesta terça (Foto: Thiago de Lima)
Reforços em ação! Na tarde desta terça-feira, segundo dia de treinos do Botafogo em 2016, enfim os novos jogadores deram as caras em campo. Emerson Silva, Diogo Barbosa, Bruno Silva e os gringos Gervasio Núñez e Joel Carli participaram pela primeira vez de uma atividade no gramado em General Severiano, onde o Alvinegro fica até viajar na próxima segunda-feira para a pré-temporada no Espírito Santo. Dos contratados, só Damián Lizio, que já se apresentou ao clube, e Pedro Larrea, que está no Equador tentando conseguir sua liberação junto à federação local, ainda não trabalharam com o grupo. O meia argentino, entretanto, deve fazer isso já nesta quarta. Ele foi aprovado nos exames médicos e deve assinar contrato nas próximas horas.


Ainda sem o provável camisa 10, o Botafogo fez um trabalho tático, de dois toques, em campo reduzido. O técnico Ricardo Gomes acompanhou a atividade e viu boa movimentação dos reforços, especialmente Bruno Silva e Núñez. Sem a bola rolando, o meia argentino ficou o tempo todo ao lado de seu compatriota, o zagueiro Carli. Os dois têm uma afinidade natural por causa do idioma, o espanhol, e tentam se adaptar juntos ao futebol brasileiro. Quem deu um susto no treino foi Neilton, que levou a pior em uma disputa e ficou caído em campo com dores na perna esquerda. Ele logo voltou, mas continuou mancando por um tempo.


Bruno SIlva, ex-Chapecoense, e Diogo Barbosa, ex-Goiás, formaram dupla em treino (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

Pelo segundo dia seguido, torcedores foram ao clube acompanhar o treino da tarde. Nesta terça, cerca de 20 alvinegros foram ver os novos contratados em ação - o acesso à atividade é apenas para os sócios-proprietários, mas outros botafoguenses podem ligar para a secretaria de General Severiano e tentar marcar uma visita. Os jogadores voltam aos trabalhos nesta quarta-feira de novo em período integral, e provavelmente com Lizio em campo.


Por Thiago Lima Rio de Janeiro/GE

Henrique alega dívidas e entra na Justiça para rescindir com o Botafogo


Atacante tem mais um ano de contrato e não se reapresentou para pré-temporada




O Botafogo já deu o pontapé inicial em 2016, praticamente todos os reforços já se apresentaram, mas até agora nada do Henrique Almeida, que tem contrato até dezembro e se destacou no segundo semestre do ano passado ao marcar 12 gols pelo Coritiba no Campeonato Brasileiro. Inicialmente, a diretoria não soube explicar o "sumiço" do jogador, mas o próprio Henrique, na tarde desta terça, explicou o motivo. Em nota oficial, o atacante revelou que entrou na Justiça contra o clube.


- Venho através dessa nota oficial comunicar e esclarecer o motivo do meu não comparecimento aos treinos em General Severiano. Acionei o Botafogo na justiça do trabalho para reivindicar meus direitos. Muitos avaliam minha passagem no Alvinegro como ruim ou regular, mas apesar da mudança de técnicos, e até de diretoria, nunca tive uma sequência de partidas e nem por isso deixei de honrar essa camisa. Estou exercendo um direito meu, de cidadão e trabalhador. São 28 meses de fundo de garantia, além de salários atrasados, 13º, férias e luvas. No momento aguardo uma decisão da 24ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro sobre o pedido de antecipação de tutela (declaração da rescisão contratual por culpa do clube), para que então me manifeste sobre meu futuro - disse Henrique.

Henrique Almeida era esperado nesta semana pelo Botafogo (Foto: Giuliano Gomes / Agência PR PRESS)

O Botafogo afirma que o Departamento Jurídico ainda não foi comunicado da ação de Henrique. O clube somente irá se pronunciar após ser notificado.


Botafogo e Henrique nunca viveram uma lua de mel, especialmente na atual gestão. Após retornar de empréstimo no início do ano passado, o atacante pouco foi aproveitado no clube e chegou a ser afastado pelo técnico René Simões. O motivo era o alto salário do atleta, que recebia quase três vezes acima do teto salarial estipulado para a disputa da Série B.

Emprestado em julho ao Coritiba, Henrique despontou e tornou-se protagonista da campanha que livrou o Coxa do rebaixamento na última rodada. Com a valorização do atacante, o Botafogo esperava negociá-lo, mas propostas de compra nunca surgiram. Sua multa rescisória de é de R$ 35 milhões para clubes do Brasil e do exterior. No entanto, o Alvinegro aceitaria negociá-lo por 3 milhões de euros (cerca de R$ 12 milhões).

A venda era a única solução viável para o Botafogo, que ainda precisa quitar uma dívida de R$ 1,5 milhão com o São Paulo referente à aquisição de Henrique, ainda na gestão de Maurício Assunção, em 2013. Internacional, Grêmio, Santos, Cruzeiro e o próprio Coritiba já demonstraram interesse em contratar o jogador, mas o valor pretendido pelo Alvinegro inviabilizou as negociações.


Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro/GE

Neilton elogia resenha com gringos e entrosamento: "Entendem rapidinho"


Após passar aperto na comunicação com Navarro, atacante comemora diálogo fácil com estrangeiros do Botafogo e brinca com rotina de exames: "Chato para caramba"




Neilton brincou com novos companheiros gringos em
 animada coletiva (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Os gringos ainda não deram as caras em campo, mas são a grande atração do Botafogo em 2016. O zagueiro argentino Joel Carli já se apresentou ao clube na última segunda-feira, e nesta terça foi a vez do boliviano Damián Lizio e do também argentino Gervasio Núñez se juntarem ao elenco alvinegro em General Severiano. Coube a Neilton sanar as curiosidades dos jornalistas em relação aos primeiros contatos com os novos companheiros. Escalado para a entrevista coletiva, o atacante citou como exemplo o uruguaio Navarro, que se transferiu recentemente para o futebol mexicano, para elogiar a resenha em "portunhol" e prever rápido entrosamento.


- Eles são inteligentes, entendem rapidinho nossa língua. O Navarro quando chegou foi difícil, mas depois ele começou a falar um pouco também (risos). A gente procura se entender dentro do vestiário e está recebendo bem os reforços, assim como me receberam. Estamos procurando trazer eles para o nosso lado para se sentirem tranquilos e produzirem o que ele sabem.


Por falar em entrosamento, Neilton vai ter que começar do zero a parceria no ataque após a saída de Navarro. Entre as opções disponíveis para o setor, o clube tem o jovem Luís Henrique, de 17 anos e que já formou dupla com o companheiro em 2015; Henrique Almeida, que volta de empréstimo do Coritiba, mas ainda não se apresentou ao Botafogo; e Sassá, que sofreu uma grave lesão e está no departamento médico desde o ano passado. A diretoria alvinegra busca mais um jogador para a posição no mercado, e pode ser até mais um estrangeiro. Alheio ao extracampo, Neilton garante que entrosamento não vai ser problema seja com quem for.


- Isso é tranquilo, nos treinos a gente vai sei entrosando, independentemente de quem jogar. Se o companheiro tiver com o mesmo pensamento, fica fácil. Se tiver que entrosar vai ser rapidinho.


Neilton está na bronca com os treinos físicos que usam a bola para "enganar" (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Ansioso para a temporada e louco para começar os treinos à vera, Neilton brincou com a rotina de exames nestes primeiros dias de 2016. Desde que se reapresentou, o atacante não deixou de ir a campo, mas as atividades têm sido físicas, com circuitos e a bola de "enganação".


- (Rotina de exames) É chato para caramba (risos). A gente vive de jogar, é louco para "relar" na bola. Mas estão colocando a bola para enganar a gente, para dar um toque e depois um pique até o outro lado e volta. Pré-temporada é assim mesmo, mas a gente fica ansioso para treino com posse de bola ou alguma coisa assim - disse o atacante, que vem trabalhando a parte física em academia desde os últimos dias de férias e está fininho, com 62kg.


- Emagreço bastante nas férias, então tenho que comer tudo que tiver direito mesmo.


Por Thiago Lima Rio de Janeiro/GE

Henrique Almeida não se reapresenta, e volta ao Botafogo ainda é incerta


Diretoria não explica ausência do atacante, que tem contrato com o clube até dezembro. Tendência é que o jogador também não treine nesta terça-feira




Henrique Almeida foi a ausência mais sentida na reapresentação do Botafogo, nesta segunda-feira. Em alta após marcar 12 gols pelo Coritiba no Campeonato Brasileiro, o atacante tem contrato com o clube carioca até dezembro, deveria ter se apresentado em General Severiano, mas não apareceu. A tendência é que ele também não compareça às atividades nesta terça.

Oficialmente, o Botafogo não soube explicar o motivo da ausência de Henrique na reapresentação, mas afirma que ainda conta com o atacante. O gerente de futebol Antônio Lopes não demonstrou preocupação com o “sumiço” do jogador, que passou férias nos Estados Unidos e na Bahia.

- Não há nenhuma pendência com o Henrique. Ele não veio nesta segunda, assim como alguns outros jogadores. Eu não sei o motivo. Mas futebol é assim – resumiu o dirigente.

Henrique foi a principal ausência na reapresentação do Botafogo nesta segunda (Foto: Divulgação/Coritiba)

Botafogo e Henrique nunca viveram uma lua de mel, especialmente na atual gestão. Após retornar de empréstimo no início do ano passado, o atacante pouco foi aproveitado no clube e chegou a ser afastado pelo técnico René Simões. O motivo era o alto salário do atleta, que recebia quase três vezes acima do teto salarial estipulado para a disputa da Série B.

Emprestado em julho ao Coritiba, Henrique despontou e tornou-se protagonista da campanha que livrou o Coxa do rebaixamento na última rodada. Com a valorização do atacante, o Botafogo esperava negociá-lo, mas propostas de compra nunca surgiram.

A multa rescisória de Henrique é de R$ 35 milhões para clubes do Brasil e do exterior no caso de transferência antes de dezembro de 2016, quando termina o vínculo. No entanto, o Alvinegro aceitaria negociá-lo por 3 milhões de euros (cerca de R$ 12 milhões).

A venda é a única solução viável para o Botafogo, que ainda precisa quitar uma dívida de R$ 1,5 milhão com o São Paulo referente à aquisição de Henrique, ainda na gestão de Maurício Assunção, em 2013.

Inter, Grêmio, Santos, Cruzeiro e o próprio Coritiba já demonstraram interesse em contratar o jogador, mas o valor pretendido pelo Botafogo inviabilizou, até o momento, as negociações.


Por Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE