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terça-feira, 15 de março de 2016

A VOZ DO PRESIDENTE


Carlos Eduardo Pereira destaca cenário do clube e responde perguntas de torcedores






O torcedor botafoguense já sabe que toda terça-feira é dia de “A voz do Presidente” na Rádio Botafogo Oficial. Nesta semana, além do presidente Carlos Eduardo Pereira explicar situações relacionadas ao Botafogo durante os dias anteriores, o mandatário alvinegro respondeu a questões de alguns torcedores alvinegros espalhados pelo Brasil. Confira abaixo, na íntegra, o pronunciamento do dirigente e também as respostas dadas aos torcedores.

TRABALHO NO FUTEBOL


“Meus amigos e minhas amigas botafoguenses, é um prazer estar novamente na Rádio Botafogo Oficial para conversar com vocês sobre o nosso clube. Vivemos um momento bastante positivo da nossa equipe de futebol, com o acerto do trabalho do Antônio Lopes, Ricardo Gomes e comissão técnica, com a dedicação que os jogadores têm apresentado e se mantendo invictos até esta parte do Campeonato Carioca, tendo jogado três clássicos e sem ter sofrido alguma derrota. Sinaliza que o trabalho está sendo bem feito e deixa o desejo de cada vez prestigiar mais esse trabalho e principalmente que a equipe possa receber reforços para que tenhamos uma boa participação no Campeonato Brasileiro da Série A e na Copa do Brasil, que são as nossas principais competições que teremos pela frente”, disse.

OBTENÇÃO DA CND

"Conseguimos na última sexta-feira (11), a obtenção da CND, Certidão Negativa de Débito, comprovando a completa adesão do Botafogo ao ProFut e renegociando todo o seu passivo fiscal com os órgãos do governo. Isso é uma conquista importante, pois não apenas demonstra o comprometimento da nossa diretoria com o trabalho sério, transparente e, principalmente voltado para a responsabilidade administrativa, como também permite que o Botafogo venha no futuro pleitear a captação de patrocínios junto a empresas do governo federal, estando ele rigorosamente em ordem com suas obrigações, por isso foi uma conquista importante para todos nós”, destacou.

APOIO FUNDAMENTAL DA TORCIDA

“Temos agora uma caminhada interessante na Taça Guanabara, em que buscamos o Bicampeonato, e gostaria de fazer um apelo, uma convocação especial ao torcedor e torcedora do Botafogo, que juntem-se ao clube, prestigiem e permitam que o time sinta que está apoiado nas arquibancadas pela torcida, nosso maior patrimônio. Conto com a presença e apoio para que possamos seguir este caminho virtuoso, no qual o dia seguinte será sempre melhor que o anterior”, convocou Carlos Eduardo Pereira.

SITUAÇÃO LAMENTÁVEL EM CASTRO, PARANÁ

“Quanto ao nosso time de vôlei, gostaria de deixar uma palavra de elogio, comprometimento, agradecimento ao que a equipe fez na disputa da Superliga B. Lamentar o que ocorreu no Paraná, quando o Botafogo foi enfrentar a equipe de Castro, e dizer que é o tipo de comportamento que não se admite mais no mundo civilizado. O que jogadores do botafogo, dirigentes, comissão técnica, mães e pais, enfim, passaram nessa cidade extrapola o limite de bom senso. Realmente esperamos e faremos ofícios e encaminharemos as denúncias, não só a CBV, mas a todos os órgãos de policiamento do estado do Paraná, para que este tipo de procedimento não ocorra com outras equipes que tenham que ir até a cidade enfrentar este time, sendo por Superliga ou qualquer outra competição. O Botafogo irá a busca de seus direitos”, revelou .


RESPOSTAS AOS TORCEDORES


“Se possível, gostaria de saber se há previsão para ser apresentado e votado pelo Conselho Deliberativo a alteração no Estatuto, dando direito a voto ao Sócio-Torcedor, que foi promessa de campanha”, perguntou Cadré, do Blog Opinião Botafoguense.

Carlos Eduardo Pereira: “Há um grupo de conselheiros trabalhando para um projeto de atualização do estatuto do clube. Este projeto terá que ser ainda debatido pelo plenário do conselho deliberativo e posteriormente submetido a uma assembleia geral. Essa é a regra de encaminhamento. Com relação a essa possibilidade do torcedor votar no clube, o clube colocou em seu site, através de um informe administrativo, a reativação da categoria de sócio contribuinte, em que, através deste momento, o interessado não precisa adquirir o título. Ele paga uma joia, que é hoje significativamente menor do que a aquisição de um título, e após um ano de permanência no corpo social do Botafogo, já terá direito a voto, e com três anos, terá direito a ser votado. Portanto, é mais um compromisso nosso de campanha, a reativação do sócio-contribuinte e foi anunciada no dia de hoje (15/03), no site do Botafogo”.

“Quantos reforços são planejados para o time titular, usando como comparação o Vasco, campeão carioca ano passado e rebaixado no Campeonato Brasileiro 2015?”, questionou Pedro Chilingue.

Carlos Eduardo Pereira: “Eu acho que não devemos tomar exemplos de outros clubes, como tentando transpor para a realidade do Botafogo e principalmente para fazer uma previsão negativa. Eu acho que o trabalho do Botafogo está sendo realizado, que segue parâmetros individuais, que representam o respeito ao orçamento. Nossa comissão técnica tem indicado áreas que precisam ser reforçadas, a diretoria está trabalhando para isso, visando Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, mas que são negociações que não dependem exclusivamente da nossa vontade. Mas tenho certeza que a equipe estará mais reforçada para essas duas competições e poderá apresentar um padrão e desempenho à altura das tradições do Botafogo”.

“Presidente, o clube já estimou o valor do prejuízo do Botafogo com a interdição do Estádio (Nilton Santos)? Há previsão para responsabilizar os envolvidos, por conta do prazo prescricional da ação?”, perguntou Luís Rogério.

CEP: “Esse processo de avaliação dos prejuízos que o Botafogo sofreu não é um processo simples nem fácil, pois envolve um período de interdição, e, inclusive há uma ação judicial envolvendo as empresas que construíram o estádio e empresas que fizeram a reforma da cobertura, especificamente. O Botafogo está no processo de levantamento daquele momento, e posteriormente o processo desdobrou-se ao longo do ano de 2015 e o estádio só foi liberado em partes, e tivemos também esse time de prejuízo. É claro que vamos trabalhar para tentar mover a defesa dos direitos do Botafogo o mais rápido possível, e infelizmente temos como horizonte, no caso da Prefeitura, de receber um precatório no final, então não é uma coisa que vá nos trazer um alívio financeiro imediato, mas é um direito do Botafogo, e pode ter certeza que essa diretoria em momento algum vai deixar de brigar pelos direitos do Botafogo”.

“O Senhor tem alguma solução para um CT pro clube, lembrando que tivemos um terreno doado pela prefeitura em um local de difícil aterramento, por qual motivo não barganhar outro lugar? O investimento que seria usado em Caio Martins não poderia ser utilizado nessa construção?”, indagou Jader, de Sobradinho, no Distrito Federal.

CEP: “Com relação a esse terreno que foi cedido em determinado momento, e não foi doado, enfim, teve direito de uso cedido ao clube, com uma série de contrapartidas, que, quando chegamos ao clube no final de 2014, já estavam vencidas, inclusive um termo bastante complicado de se implementar um CT lá, exclusivo, de abrangência necessária para atender todas as categorias do clube. É um terreno em torno de 40 mil metros quadrados, que precisa de um investimento significativo para realização de aterro, coisa que o clube atualmente não conta. Estamos atuando com nosso Centro de Treinamento em General Severiano, além dele, recuperamos o gramado de Caio Martins, do qual, dispomos ainda de oito anos de utilização e devemos estar atentos a possibilidade de implementar um CT próprio do Botafogo, mas realmente dependeremos da captação de recursos novos, uma vez que o clube ainda apresenta muitos compromissos, uma situação financeira delicada, cujo o respeito ao orçamento e ao pagamento de Ato Trabalhista e despesas de ProFut, que hoje consomem quase dois milhões por mês de tudo que o clube arrecada. Então, estamos cientes da importância de um CT para o clube, mas a questão é o momento que teremos disponibilidade desses recursos para fazer um investimento que não represente riscos para as finanças do clube”.

Por: Felipe Galvão e Wellington Arruda

Fonte: site do Botafogo de Futebol e Regatas

Botafogo busca reforços para meio-campo e ataque, segundo presidente


Carlos Eduardo Pereira está satisfeito com as opções para o sistema defensivo


Carlos Eduardo Pereira, presidente do Botafogo (Foto: Igor Siqueira)

Apesar de o Carioca ainda estar no começo da segunda fase e não ser mais possível inscrever novos jogadores no Estadual, o Botafogo está de olho no mercado à procura de reforços para a disputa do Brasileiro e da Copa do Brasil. Segundo o presidente alvinegro, Carlos Eduardo Pereira, a busca é por peças que signifiquem ganho técnico no setor ofensivo.

- Para a Copa do Brasil e Brasileiro, a intenção é ter nomes à disposição. O Botafogo precisa de gente no ataque, mas o meio é sempre uma região importantíssima na equipe. Hoje, temos uma defesa muito sólida e um grande goleiro. Temos que olhar o meio para frente, melhorar a qualidade - avisou o dirigente, ressaltando que ainda é preciso um processo de negociação para confirmar nomes:

- Fazemos um mapeamento permanente do mercado e sem dúvida gostaríamos de ter apresentado outras contratações, mas não depende do Botafogo diretamente apenas. Há outros clubes, empresários, jogadores. Em algum momento, vai haver uma acomodação dos salários, alguns ainda estão muito aquecidos.

No Brasileirão, o Botafogo vai estrear contra o São Paulo, daqui a dois meses. Na Copa do Brasil, o adversário na primeira fase é o Coruripe, em 5 de abril.


Fonte: LANCENET/Igor Siqueira/Rio de Janeiro (RJ)

Raio-X das substituições: Botafogo de Ricardo fez mais gols após 3ª alteração


Em 32 jogos com o técnico, Alvinegro estufou a rede 10 vezes depois de três trocas. Quando usou duas, marcou cinco, e com uma, nove. Contra Flu, havia última mexida





O gol de Gum, sofrido no minuto final do Clássico Vovô do último domingo, definiu o empate por 1 a 1 e impediu qualquer chance de reação do Botafogo no Raulino de Oliveira. Superior ao Fluminense em toda a partida, o Alvinegro desperdiçou chances de ampliar a vantagem e matar o jogo, mas aparentou sentir o desgaste e diminuiu o ritmo no segundo tempo. Ricardo Gomes tentou dar mais velocidade com a entrada de Neilton aos 17 minutos da etapa complementar e depois só foi mexer de novo aos 44, para colocar Fernandes pouco antes de Jefferson ter a rede estufada. Em 32 partidas à frente da equipe, foi apenas a segunda vez em que o treinador não utilizou todas as três alterações a que tem direito pela regra - antes, havia feito o mesmo na vitória por 2 a 0 sobre o próprio Tricolor, no duelo em Cariacica, na Grande Vitória.


Após o empate, Ricardo foi questionado sobre o que fazer nessas horas de tensão de um clássico? Usar jogadores do banco que estão com mais fôlego, mas que entram mais frios na partida, ou manter os que estão em campo já no ritmo do jogo, apesar de mais exaustos? O técnico alvinegro disse que analisa caso a caso e revelou que sequer pretendia fazer a sua segunda alteração porque via o adversário dominado.


- Depende do jogo. Era um jogo controlado, não tinha porque mexer. Eu nem mexeria com o Bruno (Silva), ele conseguiria jogar até o final. Mas aí deu um segundo carrinho, já tinha amarelo... Fora isso não tem porque mexer, a não ser que você tenha uma opção que vai desequilibrar, não era essa a possibilidade - defendeu-se o treinador, adotando um conceito diferente do ano passado.


O GloboEsporte.com fez um levantamento para analisar todas as substituições de Ricardo Gomes desde sua estreia, na 16ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, e quais influências elas tiveram sobre cada resultado. Dos 32 jogos sob o comando do treinador, em 15 o time balançou as redes ao trocar os jogadores em campo, sendo: nove gols após a primeira alteração; cinco depois da segunda; e 10 posteriores à terceira. Em 13 partidas, as mudanças não afetaram o placar, e em outras quatro, as mexidas além de não resultarem em gols do Botafogo, a equipe ainda foi vazada mesmo com três atletas de fôlegos novos em campo.

Titular no Clássico Vovô, Salgueiro foi substituído por Neilton aos 17 minutos do segundo tempo (Foto: Thiago Lima)


Gols após a 3ª substituição:

Vitória 1 x 2 Botafogo
- 1 gol (Sassá / entrou)

Botafogo 2 x 1 Paraná
- 2 gols (Sassá / entrou)

Mogi Mirim 0 x 3 Botafogo
- 2 gols (Tomas e Luís Henrique / ambos entraram)

Botafogo 1 x 1 Oeste
- 1 gol (Roger Carvalho / já estava)

Botafogo 4 x 0 Bragantino
- 1 gol (Neilton / já estava)

Botafogo 2 x 1 Cabofriense
- 1 gol (Neilton / entrou)

Vasco 1 x 1 Botafogo
- 1 gol (Emerson / já estava)

Boavista 0 x 1 Botafogo
- 1 gol (Fernandes / já estava)


Outro dado que os números revelam é que Ricardo costuma substituir mais quando o Botafogo está à frente do placar na metade final do segundo tempo: foram 30 alterações desta forma. Em seguida, o treinador já promoveu 17 trocas nos primeiros 23 minutos da etapa complementar com o time ganhando, e 16 com ele empatando. As mexidas com derrotas parciais aparecem só depois na lista, sendo 11 na parte final do segundo tempo e 10 na inicial. Também não é do perfil do técnico mudar a equipe no primeiro tempo por questões táticas, apenas por problemas físicos, o que já precisou fazer em cinco ocasiões.


Uma diferença de cenário do ano passado para a atual temporada é a variedade de jogadores do banco usados por opção tática, isto é, sem contar as alterações forçadas por problemas físicos. Em 2015, Ricardo utilizou 17 atletas em 23 partidas, sendo Diego Jardel, Elvis e Sassá os mais acionados - os dois primeiros deixaram o clube na virada do ano, enquanto o terceiro se recupera de uma grave lesão no joelho esquerdo e só deve ficar à disposição para o Brasileiro. Já em 2016, o leque de opções do treinador reduziu para nove, sendo Ribamar, Neilton e Leandrinho os que mais entraram em campo no decorrer das partidas. Nos próximos jogos, o torcedor do Botafogo vai saber se economizar substituições virou tendência ou se foi só coincidência.


Por Thiago Lima/Rio de Janeiro/GE