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terça-feira, 17 de maio de 2016

Jefferson é operado com sucesso e terá alta nesta quarta-feira



Cirurgia dura cerca de duas horas, em hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro. Previsão é que goleiro retorne aos gramados no final de agosto





Após cerca de duas horas, terminou, pouco depois de 23h, a cirurgia de Jefferson. Devido a uma ruptura parcial do tendão do tríceps, o goleiro operou o braço esquerdo, na noite desta terça-feira, em um hospital em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo o departamento médico do Botafogo, o procedimento foi um sucesso.


Jefferson vai dormir no hospital e a previsão é que tenha alta nesta quarta-feira. O jogador está acompanhado da mulher. A tendência é que o goleiro retorne aos gramados em três meses, o que o fará perder todo o primeiro turno do Campeonato Brasileiro.


Além de ser considerada grave, a lesão de Jefferson é incomum. A cirurgia consistiu em reconstruir o tendão retirando enxerto do joelho, de modo a prevenir que a sutura que será feita fique mais resistente aos movimentos após a recuperação.


O goleiro ficará seis semanas com o braço imobilizado com tipoia e só depois disso iniciará as sessões de fisioterapia. Enquanto isso, Helton Leite será o titular do Botafogo. O clube, no entanto, planeja contratar um outro goleiro.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

Helton não vê falhas e avisa: "Dois lances não definirão minha carreira"


Goleiro vai assumir a titularidade no gol do Botafogo durante o período de recuperação de Jefferson. Por conta de lesão, capitão deve ficar três meses sem jogar





Helton Leite mostra confiança em ser o substituto de
 Jefferson no Bota (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
A missão é complicada e a pressão é enorme, mas o goleiro reserva do Botafogo exala segurança. Em sua primeira entrevista coletiva como titular, nesta terça-feira, Helton Leite disse estar pronto para o desafio. Alvo de algumas críticas, após os gols sofridos nos últimos dois jogos, o substituto de Jefferson não parece ligar para os comentários alheios.


- Primeiro, eu não vejo como falha. Falha é quando você toma gol em um lance fácil. Sei do meu potencial e da minha capacidade. Foram lances complicados. Sei que tenho capacidade para defender aquelas bolas. Na Copa do Brasil eu não vi a bola. Infelizmente não consegui tirar a bola. Contra o São Paulo, uma bola por cima da barreira, um lance de dificuldade, mas não consegui chegar com potência na bola. Infelizmente, na minha posição, se não foi 100%, sai o gol. Mas sei que todas às vezes que pude jogar representei bem. Não são um ou dois lances que vão definir quem eu sou como goleiro ou vão definir a minha carreira – disse o goleiro, referindo-se aos gols sofridos contra Juazeirense e São Paulo.


Há dois anos e meio vestindo a camisa Alvinegra, Helton Leite teve poucas oportunidades como titular. Com a lesão de Jefferson, que deve desfalcar o elenco por pelo menos três meses, o goleiro finalmente terá oportunidade de dar sequência no trabalho em campo.


- Sequência é importante, mas não é uma desculpa para justificar essas coisas que aconteceram. (...) Pode acontecer, uma infelicidade. Mas estive bem em todas as outras bolas da partida. A sequência é importante, necessária e estou ansioso com esse desafio que vem pela frente. Em dois anos e meio que estou aqui, tive sequências de dois jogos, às vezes três, um. Muito pouco. Mas quando você tem confiança, você acaba minimizando seus erros. Vejo como uma maneira super positiva. Me sinto extremamente preparado. Sinto que tenho o apoio de todos no grupo.


O Botafogo treinou nesta terça-feira em General Severiano, e o técnico Ricardo Gomes ainda não deu pistas do time que irá a campo contra o Juazeirense. A vitória por 2 a 1 no primeiro jogo da segunda fase da Copa do Brasil, não eliminou o jogo de volta. Na partida desta quinta-feira, em Los Larios, uma vitória simples garante a classificação do Alvinegro.


Fonte: GE/Por Gabriela Pantaleão e Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

Com ataque em baixa, Botafogo tem treino voltado às finalizações


Ricardo Gomes não dá pistas da equipe que pretende mandar a campo contra o Juazeirense, quinta-feira em Los Lários. Emerson e Octávio treinam normalmente




Emerson treinou normalmente e deve voltar ao time contra
 Juazeirense na quinta (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Se está difícil achar o gol, o remédio é treinar. Na tarde desta terça-feira, em General Severiano, os jogadores do Botafogo treinaram finalizações em exaustão. Os chutes a gol deram o tom da atividade. Durante pouco mais de uma hora, o elenco realizou atividades de jogadas ensaiadas de ataque e chutes a gol. Meias e atacantes tiveram atenção especial do técnico Ricardo Gomes e dos auxiliares Jair Ventura e Luis Octávio.


Em parte da atividade, Jair Ventura funcionou como um zagueiro. Em velocidades, os atacantes tinham que se livrar do auxiliar e finalizar a gol, defendido ora por Helton Leite, ora por Saulo. A falta de gols vem sendo um problema crônico do Botafogo na temporada. O time cria, tem oportunidades, mas encontra dificuldades para marcar. Ricardo Gomes, no entanto, não esboçou o time para a partida contra o Juazeirense, na quinta-feira. Na primeira parte da atividade técnica, em campo reduzido, titulares e reservas misturados realizaram um treino de dois toques.


Com lesão na coxa esquerda, Carli não foi a campo nesta terça. Por outro lado, Emerson e Octávio treinaram normalmente e devem ficar à disposição para quinta. A equipe sem colete treinou com Diego, Emerson, Renan Fonseca, Diérson, Bruno Silva, Lindoso, Neilton, Sassá e Luís Henrique. O outro time, com coletes, teve Emerson Silva,Victor Luis, Octávio, Lizio, Salgueiro e Ribamar.

O Botafogo volta a treinar na tarde desta quarta-feira, em General Severiano. Na quinta, às 21h30 (de Brasília), o time enfrenta o Juazeirense, em Los Larios, em Xerém, Duque de Caxias. Como venceu o jogo de ida por 2 a 1, o Botafogo joga pela empate para avançar na competição.


Fonte: GE/Por Gabriela Pantaleão e Marcelo Baltar/Rio de Janeiro

Corte da Seleção, falha na final e lesão: Jefferson vive "inferno astral" em 2016



Problemas dentro e fora de campo ofuscam boas atuações no Carioca, e goleiro, com contusão grave no braço, para por três meses e tem primeiro semestre para esquecer




Definitivamente, 2016 não começou bem para Jefferson. Se nos últimos anos o goleiro veio tendo motivos para comemorar - foi campeão Carioca em 2010; estreou pela Seleção em 2011; em 2012 ganhou a braçadeira de capitão do Brasil; voltou a conquistar o estadual em 2013; foi campeão do Superclássico das Américas defendendo pênalti de Messi em 2014 e entrou para o Top 10 dos jogadores que mais atuaram pelo Botafogo em 2015 -, o primeiro semestre desta temporada vem sendo como um "inferno astral" para o ídolo alvinegro. Não que ele esteja em má fase. Pelo contrário, foi um dos principais responsáveis por levar um time recheado de garotos à final do torneio regional, mas problemas pontuais dentro e fora de campo ofuscaram até isso.


Jefferson vinha sendo convocado pela Seleção desde 2010, mas perdeu espaço com Dunga (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)


O momento negativo iniciou no dia 3 de março, quando o goleiro, que vinha sendo convocado desde 2010, foi cortado da seleção brasileira nos primeiros jogos desse ano das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. O motivo? Segundo o correspondente da BBC na América Latina, Tim Vickery, foi a declaração de Jefferson ao programa "Bem, Amigos!", do SporTV, em 23 de novembro, quando, ao comentar sobre sua barração da partida contra a Venezuela, afirmou que a comissão técnica "poderia ter lhe dado um pouco mais de crédito". O abatimento foi inevitável, mas pela experiência de 33 anos, aprendeu a lidar com essas situações sem demonstrar desânimo publicamente. Foi abraçado no Botafogo e tentou levantar a cabeça.

Jefferson saiu mal e acabou sofrendo gol de cabeça do baixinho Jorge Henrique na final do Carioca (Foto: André Durão)


Em suas entrevistas, Jefferson dizia que ainda não havia desistido da Seleção, mas a ficha caiu depois de ficar fora da pré-lista para a Copa América, no fim de abril. Dias depois, em entrevista coletiva, disse ter "mudado a chave" e que sua seleção era o Botafogo. Problema é que junto a isso aconteceu algo incomum para o goleiro: uma falha em campo que custou a derrota para o Vasco por 1 a 0, no primeiro jogo da final do Carioca - na partida seguinte, o empate por 1 a 1 deu o título estadual para o rival. Ele saiu do gol para tentar cortar um cruzamento muito aberto, não chegou a tempo e acabou surpreendido pela cabeçada do baixinho Jorge Henrique. No pós-jogo, alegou que "não tinha como voltar atrás" e reconheceu o erro.


No dia seguinte ao jogo em que se machucou, Jefferson voltou ao Rio de Janeiro com tipoia no braço (Foto: Thiago Lima)

Jefferson se mostrou triste pelas críticas, mas entendeu e "virou a página". O foco era tentar se redimir no segundo jogo da final, mas não conseguiu. Para piorar, a ideia de apagar a falha com boas atuações caiu por terra logo na primeira partida pós-Carioca. Ao enfrentar o Juazeirense, em Juazeiro (BA), sentiu dores no braço esquerdo e pediu para sair, em uma tentativa de evitar forçar o músculo e sofrer uma lesão. Já era tarde. O exame de imagem revelou uma ruptura parcial do tendão do tríceps, e ele precisará ser operado na noite desta terça-feira. A previsão de recuperação, segundo o coordenador do departamento médico do Botafogo, Luiz Fernando Medeiros, é de três meses, o que o fará perder todo o primeiro turno do Campeonato Brasileiro.


Além de ser considerada grave, a lesão de Jefferson é incomum. Mas ele teve essa má sorte. A cirurgia em que será submetido na noite desta terça consiste em reconstruir o tendão retirando enxerto do joelho, de modo a prevenir que a sutura que será feita fique mais resistente aos movimentos após a recuperação. O goleiro ficará seis semanas com o braço imobilizado com tipoia e só depois disso iniciará as sessões de fisioterapia. Com o primeiro semestre perdido, o ídolo alvinegro espera que o segundo lhe seja mais agradável, como foram os últimos anos.


Fonte: GE/Por Marcelo Baltar e Thiago Lima/Rio de Janeiro