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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Luis Ricardo faz novo procedimento e voltará a treinar em até três semanas


Em São Paulo, lateral-direito do Botafogo realiza uma raspagem do osso operado no tornozelo para corrigir incômodo. Expectativa é de retornar aos jogos em dois meses



Luis Ricardo após a cirurgia feita em setembro;
lateral voltou ao hospital para raspar osso
(Foto: Divulgação)
A torcida do Botafogo ainda precisa esperar mais um pouco para ver de volta Luis Ricardo em campo. O lateral-direito já está recuperado da cirurgia no tornozelo esquerdo, realizada em setembro após a grave lesão sofrida, e vinha tratando com fisioterapia desde o mês passado uma tendinite que apareceu na mesma perna devido ao longo período de imobilização. Mas ainda com incômodo no local, o jogador viajou na última terça-feira para São Paulo e lá realizou um pequeno procedimento cirúrgico para raspagem de parte do osso operado.


A expectativa inicial era de que ele voltasse a treinar normalmente na pré-temporada, mas a inflamação no tendão atrasou o processo – o ala chegou a fazer trabalhos com bola durante a estadia no Espírito Santo, só que parou ao voltar a sentir dores. Agora, o clube espera que o lateral retorne aos treinos dentro de três semanas e depois disso leve cerca de mais um mês para se recondicionar, ficando à disposição de Jair Ventura entre a segunda e terceira rodada da fase de grupos da Libertadores caso o Botafogo se classifique diante do Olimpia, do Paraguai.


>>> Luis Ricardo controla a ansiedade para voltar: "Não queremos precipitar nada"


Mesmo parado há 166 dias, Luis Ricardo foi o maior garçom do Botafogo em 2016 com 12 assistências, o dobro de Camilo, que ficou em segundo no ranking de passes para gol. Desde que se lesionou, a posição de lateral-direito já teve como dono Alemão, que foi para o Internacional, e atualmente conta com Jonas, recém-contratado junto ao América-MG. Além deles, o clube tem ainda o jovem Marcinho, de 20 anos, para o setor.


Fonte: GE/Por Felippe Costa e Thiago Lima/Rio de Janeiro

Exame aponta nova lesão, e Montillo corre risco de ficar fora contra Olimpia


Meia tem problema na panturrilha direita e fará tratamento intensivo para tentar viajar para Paraguai na noite de segunda. Sem contusão, Bruno Silva pode voltar à equipe




Montillo passou por exame nesta sexta e tem
 chances remotas de viajar
(Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
O que os botafoguenses temiam se confirmou: Montillo realizou exame de imagem na manhã desta sexta-feira e teve uma nova lesão detectada na panturrilha direita. O meia havia acabado de se recuperar de um problema leve na coxa da mesma perna, mas com só 14 minutos em campo contra o Olimpia se machucou novamente. A contusão de agora não é tão simples quanto a outra, e o meia corre sério risco de ficar fora do jogo de volta contra os paraguaios na próxima quarta-feira, em Assunção. O clube, porém, ainda mantém as esperanças. O departamento médico vai fazer tratamento intensivo até no final de semana. O elenco viaja na segunda à noite.


Quem também pode não embarcar é Gatito Fernández. Com uma lesão no músculo adutor da coxa direita, o goleiro foi desfalque nos últimos dois jogos do Botafogo, contra Flamengo e Olimpia no Nilton Santos, e foi substituído por Helton Leite, que deve seguir titular. Quem também não viaja é Jonas. O lateral-direito recebeu o terceiro cartão amarelo e está suspenso na Libertadores. Por outro lado, Bruno Silva pode voltar. O volante, substituído no intervalo do jogo quarta-feira com dores musculares, não teve contusão detectada no exame.


O Botafogo volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), contra o Olimpia no Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, com a vantagem do empate para chegar à fase de grupos da Libertadores. Antes, porém, o Alvinegro enfrenta com o time reserva o Boavista neste domingo, às 17h, em Bacaxá, pelo Campeonato Carioca – a equipe já está fora da disputa pelo título da Taça Guanabara. Os titulares serão preservados para quarta-feira.


Fonte: GE/Por Felippe Costa e Thiago Lima/Rio de Janeiro

Botafogo registra dois dos quatro maiores públicos do ano; veja ranking


Torcida do Glorioso comparece em grande número contra Colo-Colo e Olimpia, pela Taça Libertadores. São Paulo x Ponte Preta detém o recorde da temporada 2017




Contra o Olimpia, botafoguenses
recepcionaram o time com um mosaico
 em 3D (Foto: Felippe Costa)
O Botafogo venceu o Olimpia, na quarta-feira, e garantiu vantagem para a decisão da vaga na fase de grupos da Taça Libertadores. Mais uma vez o Glorioso contou com o apoio em grande número de seu torcedor, que fez uma linda festa com direito a mosaico em 3D para recepcionar o time, assim como na partida contra o Colo-Colo, também pela competição sul-americana.


A partida contra o time paraguaio registrou o quarto maior público pagante no Brasil neste ano, com 28.601 ingressos vendidos. Veja o público nos estádios do país em 2017 envolvendo os 60 clubes das Séries A, B e C do Brasileirão


Há 16 dias, 34.424 torcedores pagaram ingresso para assistir ao triunfo do Alvinegro por 2 a 1 sobre o Colo-Colo, o terceiro maior público no país na temporada. Os dois jogos do Botafogo pela Libertadores só ficam atrás de São Paulo 5 x 2 Ponte Preta, pelo Paulistão, recorde de público em 2017, e Cruzeiro 1 x 0 Atlético-MG, pela Primeira Liga. O clássico mineiro teve a presença de 39.811 pagantes no Mineirão e figura em segundo no Top 5. O Re-Pa ocupa a quinta posição com 27.933 pagantes, no 2 a 1 dos azulinos pelo Campeonato Paraense.


Confira os cinco maiores públicos pagantes em 2017:





Fonte: GE/Por Leandro SilvaRio de Janeiro

Presidente do Bota critica decisão por torcida única no Rio: "Muita surpresa"


Carlos Eduardo Pereira diz que clubes são partes interessadas no processo, e não réus, como determinou juiz: "Fazemos um esforço muito grande pela não violência"




O presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, disse lamentar a determinação da Justiça do Rio, divulgada nesta sexta-feira, de que os clássicos entre os quatro grandes do futebol carioca deverão ser realizados com torcida única. O mandatário do Glorioso, apesar de já ter se posicionado a favor da presença de torcedores de uma única equipe nos jogos, afirmou que a decisão é exagerada por penalizar os clubes. Pereira disse que o Alvinegro, ao lado de Flamengo, Vasco e Fluminense, são partes interessadas no processo, e não réus.


- Recebi com muita surpresa essa informação no sentido que os clubes tenham sido colocados como réu, uma vez que existe toda uma rotina de preservação em todos os clássicos. Rotina essa que é feita com os clubes, federação, forças policias, torcidas organizadas. É uma logística amplamente divulgada e sempre realizada sem nenhum problema. O que ocorreu é que ela foi quebrada no último domingo. Por ter sido quebrada, ocorreram cenas lamentáveis de violência. Se querem fazer experiência de torcida única, o Botafogo nada tem contra qualquer iniciativa em favor do pleno desenvolvimento do esporte, da segurança das pessoas, está sempre disposto a colaborar. Mas não dessa maneira – disse ao “Tá na Área”.


O juiz Guilherme Schiling, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio, tomou a decisão em caráter liminar ao acatar ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Rio. Em função das cenas de violência ocorridas no duelo entre Botafogo e Flamengo, no último domingo, pelo Carioca, o MP pediu que os clássicos passassem a contar com torcida única. Na partida, realizada no Engenhão, organizadas brigaram antes do jogo – um torcedor foi morto, e oito ficaram feridos. 

Nilton Santos em jogo do Botafogo: Justiça determina torcida única em clássicos (Foto: Felippe Costa)

Pereira sugeriu que os clubes, as autoridades e a Ferj se reunissem para discutir a violência no futebol carioca não de maneira pontual, em função das cenas do último domingo, mas sim em relação ao que vem ocorrendo há anos nos dias dos jogos.


- Não é considerar os clubes réus, mas sim parte importante. Nós fazemos um esforço muito grande pela não violência. O Botafogo tinha seguranças particulares na ordem de 300 homens e foi muito importante na contenção da situação com o apoio da guarda municipal na área externa. Depois, a polícia militar acabou chegando com um efetivo adequado e a saída do estádio se deu sem problemas.


Pereira ainda criticou a decisão da Justiça de exigir dos clubes o cadastro de torcedores violentos, a fim de impedi-los de entrar nos estádios durante os jogos. Para ele, esta responsabilidade é das autoridades policiais.


- O Botafogo não tem esse poder. Ninguém pode remeter ninguém a um cadastro de não for um cadastro espontâneo. Como vai se fazer o controle dos membros de uma torcida organizada que formalmente não existe. Como vou controlar a entrada de pessoas sem identificação, sem sistema de controle, que pode ser feito pela força pública, baseada na lei. Transferir ao clube uma responsabilidade de controle, não tenho poder de polícia. Como posso barrar uma pessoa que comprou ingresso, mas porque está usando uma camisa tem que mostrar CPF e esperar um horário para entrar no estádio. Isso precede toda a preparação do jogo que não é decidida na roleta. Em um clássico aparecem mais de 20 mil pessoas. Como vamos fazer uma triagem desse porte. 


Fonte: Por SporTV.com/Rio de Janeiro