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sexta-feira, 24 de março de 2017

Bota renova contrato com Caixa por um ano: valor de R$ 10 mi mais bônus


Clube chega a acordo com principal patrocinadora para prorrogar parceria em mais um ano de contrato. Verba poderá quase dobrar de acordo com premiações por metas



Camisa do Bota continuará a contar com a Caixa como
 patrocinadora (Foto: Divulgação / Botafogo)
O Botafogo acertou a renovação de contrato com a Caixa Econômica Federal nesta sexta-feira. A assinatura ocorreu nesta manhã, em General Severiano. A continuidade da parceria com a principal patrocinadora era dada como certa no clube, tanto que o time seguia jogando com o símbolo da empresa na camisa. Porém, pendências contratuais fizeram o acordo final se arrastar desde o início do ano. O novo contrato é válido por um ano.

O valor fixo anual será na casa de R$ 10 milhões, um pouco menor do que os R$ 12 milhões previamente acordados, mas poderá quase que dobrar se atingir todas as metas estipuladas dentro e fora de campo. Há metas ousadas para os resultados de campo, como títulos nacionais e internacionais.

A expectativa inicial era assinar o novo contrato antes da estreia do time na Pré-Libertadores, mas o processo atrasou devido à discussão de valores e exigências, como por exemplo cessão de camisas e camarotes no Estádio Nilton Santos.

Em 2016, o Botafogo recebeu R$ 1,4 milhão da Caixa por pouco mais de dois meses de exposição. Atualmente, o banco vem estampando a sua marca no peito e nas costas do uniforme alvinegro. 2016.

Botafogo e Caixa celebram a assinatura do contrato de patrocínio do banco estatal (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


Fonte: GE/Por Felippe Costa, Marcelo Baltar e Thiago Lima/Rio de Janeiro

Jair fala em início avassalador, mas lamenta virada: "Dois tempos distintos"


Treinador elogia atuação do Fluminense, evita criticar a arbitragem e minimiza primeira expulsão na carreira: "Faz parte do show"



A noite parecia ser do Botafogo. Grande atuação, vantagem de dois gols no primeiro tempo... Mas o Fluminense reagiu no segundo tempo, virou para 3 a 2 e saiu vitorioso nesta quinta-feira do Nilton Santos. O resultado – e a arbitragem – irritaram Jair Ventura, que foi expulso pela primeira vez na carreira e saiu de campo visivelmente nervoso. Mais calmo, após a partida, o treinador analisou a derrota.

- Fizemos um primeiro tempo avassalador. Você vai para o segundo tempo... O placar de 2 a 0 é perigoso. Não que é que você recua, mas o outro time precisa fazer os gols. Hoje tivemos dois tempos distintos. Foi minha primeira expulsão. Não falo de arbitragem, mas vamos deixar para eles que são especialistas analisarem o pênalti. O que reclamei foi em relação aos acréscimos. Faz parte do show. O futebol é assim há anos. Mas não temos que tirar os méritos da equipe do Fluminense.


MUDANÇA DE POSTURA EM CAMPO

Não é hora de falar quando a gente sai de cabeça quente. Hoje é um dia triste, pois ainda perdi meu sogro, que estava internado. Mas a gente tem que trabalhar. Estou triste duas vezes. Não gosto de perder, mas a gente sabe perder. A minha reclamação foi para uma questão do jogo não é o Fluminense, que fez um grande jogo.

Jair Ventura (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)


COISAS POSITIVAS
Quando você faz dois gols a tendência é vencer a partida. Mesmo assim, tivemos oportunidades no segundo tempo. As transições entraram, bola na trave, bola parada, mas não fomos felizes. Lógico que o resultado é ruim, mas precisamos tirar coisas boas. Para quem é profissional tem que ver que teve algo positivo.

PRIMEIRO TEMPO
A gente queria jogar sempre como foi no primeiro tempo, mas não foi o Botafogo que mudou. Não demos chances para eles. O Fluminense fez um grande segundo tempo. Foi eficiente e venceram.

LESÃO DO CARLI
Perdi mais uma substituição. É muito difícil para o treinador, quando você perde uma. Te quebra. Eu tinha uma condição de fazer uma mexida antes e acaba atrapalhando.

SITUAÇÃO NO CARIOCA
Nós priorizamos a Libertadores, mas não deixamos o Carioca de lado. Não temos que achar que está tudo perdido. Vamos lutar pela classificação e se tudo der certo estaremos entre os quatro.

Fonte: GE/Por Felippe Costa/Rio de Janeiro










  

Análise: Bota faz melhor 1° tempo do ano, mas sofre apagão e frustra torcida



Time consegue apresentação quase perfeita na etapa inicial, vai para o vestiário com o placar de 2 a 0, mas deixa o ritmo cair e acaba surpreendida no Nilton Santos




Os torcedores do Botafogo tinham tudo para ir dormir na noite desta quinta-feira festejando a maior apresentação da equipe na temporada. Mas, como o jogo de futebol não tem apenas 45 minutos, eles acabaram não tendo muito o que comemorar. Isso porque, o time fez o melhor primeiro tempo do ano, dominou o Fluminense e foi para o intervalo com o placar de 2 a 0. Até ai, tudo bem! Acontece que o Alvinegro parou na etapa final e acabou sendo surpreendido, sofrendo a virada frustrante no Estádio Nilton Santos: 3 a 2.


Realmente, o lado positivo foi o primeiro tempo. O Botafogo sobrou e viu Roger, que foi o grande destaque do time, balançar as redes duas vezes, chegando ao quarto gol com a camisa do Botafogo. Além dele, Bruno Silva esteve muito bem. Ao lado de Airton, não deixava espaços para o ataque do Fluminense e ainda foi responsável pelo inicio da jogada do primeiro gol, quando, de carrinho, desarmou um adversário ainda no campo de defesa e proporcionou o contra-ataque alvinegro.


Roger comemora seu gol contra o Fluminense
(Foto: André Durão)
Na verdade, o grande mérito pelos 2 a 0 foi o lado coletivo. Montillo e Camilo não tiveram uma grande noite, mas contribuiram. No esquema de Jair, Camilo fica mais preso no lado esquerdo e, aparentemente, ocupa menos espaços do que o argentino, que parece mais livre e com menos responsabilidade na marcação. Esse, talvez, possa ser um fator que tenha contribuído para a falta de gols de "Camito". O meia acaba os jogos visivelmente cansado.


Saída de Carli prejudicou o plenejamento


A defesa não comprometeu e também não havia sido tão exigida, como aconteceu após a saída inesperada do zagueiro Carli, que sofreu uma pancada no tornozelo direito e deu lugar a Renan Fonseca. Jair perdeu uma substituição e, consequentemente, um planejamento para a etapa final. O time foi sentindo, o Fluminense aumentou o ritmo e não perdoou.


O Botafogo sofreu com a velocidade do rival e, quando não parou a jogada fazendo pênalti, viu os atacantes tricolores levando vantagem na maioria das jogadas. Estreante nos profissionais, o goleiro Saulo até que fez uma boa defesa após cobrança de falta aos 26 da etapa inicial, mas acabou levando três, sendo que o segundo passou muito perto de sua mão e poderia ser impedido.

Saulo teve atuação regular no clássico contra o Fluminense, no Estádio Nilton Santos (Foto: André Durão)

Não foi o lado físico e nem o técnico, mas parece que o Botafogo não se imaginava perdendo o jogo. Como disse Jair Ventura na coletiva de imprensa, o "resultado de 2 a 0 no futebol é perigoso". E foi!. Agora é o Botafogo precisa se concentrar para a sequência do Campeonato Carioca e tirar de lição a virada no Estádio Nilton Santos para ainda sonhar com uma vaga nas semifinais.

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Fonte: GE/Por Felippe Costa/Rio de Janeiro