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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Botafogo tem dia de negociações, mas não consegue avançar por Rony e Aguirre


Em reunião em São Paulo, Albirex Niigata estipula preço considerado alto para liberar atacante brasileiro, enquanto Udinese recusa proposta menor do Alvinegro por empréstimo do uruguaio





A torcida do Botafogo começou a segunda-feira empolgada com a possibilidade real das contratações de Rony e Aguirre para fechar o elenco para a disputa do Campeonato Carioca. Mas termina o dia preocupada. Após muitas negociações, o Alvinegro não conseguiu avançar em nenhum dos dois casos por enquanto.


Rony

O atacante, de 22 anos, foi a São Paulo e teve uma reunião com seu representante e os do Albirex Niigata, do Japão. No encontro, ele demonstrou a sua vontade de ficar no Brasil e defender o Botafogo, mas para isso precisa de um acerto financeiro. O clube japonês informou que aceita liberar o jogador em definitivo, mas estipulou um preço considerado caro pela diretoria.



Rony tenta se desvincular do Albirex Niigata, onde virou xodó da torcida (Foto: Getty)


Os japoneses querem US$ 500 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) para fechar negócio – curiosamente, o mesmo valor do empréstimo de Aguirre. O Botafogo pode envolver o R$ 1 milhão que falta receber do Cruzeiro pela venda de Bruno Silva. Porém, o dinheiro ainda não entrou em caixa, e ainda precisaria mais R$ 500 mil.


Aguirre

Com a ajuda de um investidor, o Botafogo ofereceu aproximadamente metade dos US$ 500 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) pedidos pela Udinese para um empréstimo do uruguaio, de 23 anos, por uma temporada. Porém, a oferta foi considerada baixa e recusada pelo clube italiano. Mas a vontade do jogador, expressa nas redes sociais, mobiliza os dois lados.



Aguirre teve ótima temporada no Nacional-URU emprestado pela Udinese (Foto: REUTERS/Diego Vara)


Seu empresário, o peruano Pablo Betancourt, é próximo do presidente da Udinese e tenta usar sua influência para facilitar o negócio, que nos moldes é considerado muito difícil internamente em General Severiano. Entretanto, há uma forte corrente na diretoria favorável à contratação que segue tentando capitalizar um valor maior com investidores.


As conversas continuam. Mas a realidade é dura com o sonho alvinegro pela dupla.


Fonte: GE/Por Felippe Costa, Fred Gomes e Thiago Lima, Rio de Janeiro

Vai ou racha? Botafogo vive semana decisiva por Rony e Aguirre


Atacante do Albirex Niigata tem reunião com representantes do clube japonês em São Paulo, e Alvinegro tenta ajuda de investidores para pagar empréstimo de uruguaio da Udinese






Rony e Aguirre. Antes, era um ou outro. Agora, o Botafogo já cogita os dois. E a semana para fechar o elenco é esta. Com o primeiro, há um acordo para sua contratação caso ele consiga a liberação do Albirex Niigata, do Japão. E o segundo, pelo clamor da torcida, fez a diretoria buscar investidores para pagar pelo empréstimo junto à Udinese, da Itália.


Rony

O atacante, que estava com uma viagem prevista para o Japão no último fim de semana, mudou o itinerário. Ele vai agora para mais perto, e nesta segunda-feira terá uma reunião em São Paulo com seu representante e os do Albirex Niigata no Brasil. Em pauta, sua questão contratual e a vontade do jogador, pai do recém-nascido Rony de Jesus, em ficar no país e defender o Botafogo.



Rony não precisará mais viajar para o Japão e terá reunião em São Paulo (Foto: Thiago Lima)


O Albirex já contratou outros dois estrangeiros para 2018: o atacante Thalles, do Vasco, e o goleiro Muralha, do Flamengo. Caso não haja entendimento para a liberação, o Cruzeiro terá de ressarcir o Botafogo em mais R$ 1 milhão - já pagaram R$ 4 milhões -, pois Rony estava envolvido na negociação que levou Bruno Silva à Raposa.


Aguirre

Se depender de sua vontade também, o uruguaio não fica atrás. Nas redes sociais, tem sido cada vez maiores as "indiretas". Primeiro deixou de seguir o rival Flamengo, depois começou a seguir o Botafogo, a curtir publicações e por último postou esta mensagem no "Stories" do Instagram: "Eu quero ser feliz no Fogão". Torcedores se dividiram entre empolgação e suspeita de conta hackeada.



Aguirre levou os alvinegros à loucura com mensagem em português: hack ou amor? (Foto: Reprodução)


Mas o clamor público fez a diretoria se movimentar. Sem margem em caixa para pagar os US$ 500 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) cobrados pela Udinese para emprestar Aguirre por uma temporada, o Alvinegro procura investidores e um jeito de convencer os italianos a diminuir a pedida. Seu empresário, o peruano Pablo Betancourt, também tenta negociar.


Vai ou Racha? A resposta nos próximos dias.



Fonte: GE/Por Felippe Costa, Fred Gomes e Thiago Lima, Rio de Janeiro